A verdade que nos
Liberta!
Maria
Aparecida Ghigliotty
USA |
Brasileira, professora
e seminarista. |
“Porém
Jesus foi para o monte das Oliveiras. E, pela manhã cedo, voltou
para o templo, e todo o povo vinha ter com ele, e, assentando-se, os
ensinava. E os escribas e fariseus trouxeram-lhe uma mulher apanhada
em adultério. E, pondo-a no meio, disseram-lhe: Mestre, esta mulher
foi apanhada, no próprio ato, adulterando, e, na lei, nos mandou
Moisés que as tais sejam apedrejadas. Tu, pois, que dizes?”
(João 8:1-5). Depois que Jesus lhes mostrou que também todos eles
eram dignos de morte por causa de seus próprios pecados,
envergonhados, não hesitaram em sair do templo deixando aquela
mulher cara-a-cara com aquele que, com justica, poderia condená-la.
Porém, ela saiu de sua presença justificada. Aproveitando a presença
de tanta gente, Jesus fez um lindo discurso sobre a sua missão e
muitos foram salvos pela sua palavra. E aos que creram, ele disse:
"Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente
sereis meus discípulos; E conhecereis a verdade, e a verdade
vos libertará.” Ao evangelizarmos, muitas pessoas perguntam:
qual é a verdadeira religião? Todas elas afirmam conhecerem e serem
donas absolutas da verdade. Durante a sua oração ao Pai em favor de
seus discípulos, Jesus disse: "Santifica-os na verdade; a tua
palavra e a verdade". Jesus é a palavra viva de Deus, o Verbo
encarnado, que vem sendo anunciado às nações desde os tempos antigos.
Ele, é a palavra de Deus escrita em nossos corações através do
conhecimento das
Sagradas Escrituras, a qual, é apta para ensinar, redarguir,
corrigir e instruir em justica. Se conhece a veracidade de uma
religião através do efeito transformador, reparador, santificador e
libertador em seus membros. A prostituta se transformou numa dama,
conquistando o respeito de todos; o drogado, o ladrão, o hébrio são
libertos da escravidão! Os casamentos são restaurados, e os jovens
encontram seus legítimos caminhos. Passarão os céus e a terra, porém
ela permanecerá para sempre. O seu trabalho em nossas vidas é
contínuo, e o resultado é o crescimento da nossa fé. Deixamos de ser
como meninos inconstantes e produzimos frutos bons e saudáveis para
saúde daqueles que nos cercam. Examinemo-nos, pois: onde está o
nosso coração e os nossos pensamentos? Se somos do céu, devemos
buscar as coisas que são de cima, as quais não perecem. Estamos
neste mundo mas não pertencemos a ele. Devemos dizer assim
como disse o Salmista: "Sejam agradáveis as palavras da minha
boca e a meditação do meu coração perante a tua face, Senhor, Rocha minha, e
Libertador meu". (Salmos 19:14). |
Sumo Sacerdote
Manuela
Barros USA |
Brasileira, diretora do Evangelismo, professora e seminarista |
O sumo sacerdócio era o cargo religioso mais alto entre o povo
israelita, pois este os representava diante do próprio Deus. Arão
foi o primeiro designado a este cargo, depois da proclamação do
pacto no Sinai, e da ordem de construir o Tabernáculo (Ex 27.21;
cap. 28). Depois de realizada a construção do Tabernáculo, Arão foi
então consagrado a sumo sacerdote. Ele e seus filhos foram
purificados, ungidos e vestidos com suas vestiduras sacerdotais e
então foram consagrados (Lv 8). Depois de haver oferecido sacrifício
por si mesmo, por sua casa e por Israel, Arão solenemente abençoa o
povo, e a glória do Senhor aparece a todos pois saiu fogo de diante
do Senhor que consumiu todo o holocausto (Lv 9). O sumo sacerdócio
deveria ser um cargo hereditário (Ex 28.43), dado ao primogênito do
vigente sumo sacerdote com exceção dos casos de enfermidade ou
mutilação previstos pela Lei (Nm 3.1-13; Lv 21.16-23). No caso da
família de Arão, como o primogênito Nadabe, e seu sucessor Abiú
foram mortos por levarem fogo estranho diante de Deus, Eleazar
sucedeu o sumo sacerdócio (Nm 20.25,26). A função mais importante do
sumo sacerdote era de, uma vez ao ano (Dia Anual da Expiação), fazer
sacrifícios de expiação pelos pecados de toda a nação. Neste dia o
sangue do sacrifício traspassava o véu do Lugar Santíssimo e era
oferecido à Deus diante da arca do concerto.(Lv 16). Fazia também
parte o ofício do sumo sacerdote, a supervisão geral do santuário,
dos que exerciam o serviço e do tesouro. Mais tarde também lhe cabia
presidir o Sinédrio nas questões religiosas (Mt 26.57). O sumo
sacerdote distinguia-se dos demais na sua vestidura composta de: uma
túnica de linho branco (como dos demais sacerdotes); o
peitoral, onde estavam doze pedras preciosas nas quais estavam
inscritos os nomes das doze tribos de Israel; o Urim e Tumim,
pedras com as quais eles consultavam a Deus localizadas no interior
do peitoral (Ex 28.30; Nm 27.21); o
éfode
e o manto do
éfode;
e finalmente a mitra, um turbante com a inscrição SANTIDADE
AO SENHOR (Ex 28). A princípio a função de sumo sacerdote era
vitalícia, mas Herodes e por conseguinte os romanos os designavam e
os destituíam como bem entediam. O sumo sacerdócio constituiu-se num
tipo de Cristo, sendo Melquisedeque o tipo perfeito (Hb 6.20).
Jesus não só traspassou o véu que separava o homem de Deus, mas tem
por tarefa, interceder pelos seus (Hb 7.25). |