Exercendo Autoridade!
Jandiro
Silva
Brasil |
Brasileiro, Presbítero e
professor. |
“Pois também eu sou homem sujeito à autoridade, e tenho soldados
às minhas ordens; e digo a este: Vai, e ele vai; e a outro: Vem, e
ele vem; e ao meu servo: Faze isto, e ele o faz”. (Lucas 7:8)
Diferentemente do que acontece
na maioria
dos países,
pois as autoridades sempre se fazem sentir através de medidas, que
sempre vem por meio de impostos ou outros sistemas que
sucessivamente chegam com o intuito de penalizar as pessoas, nunca
para melhorar
suas
vidas. Quando o servo do centurião estava enfermo, aquele oficial do
império Romano foi enfático em entender que mesmo sendo um
comandante que tinha várias pessoas sob sua ordenança existia alguma
autoridade divina capaz de curar o seu servo que estava
horrivelmente em casa, na cama, sofrendo de uma paralisia terrível.
Aquele homem precisava do Senhor, e reconheceu que Jesus,
também,
como ele,
era uma autoridade.
A
diferença que o centurião tinha domínio como comandante de um
exercito e Jesus o poder Divino. O Dr.Russell Shedd classifica;
“para o centurião, era tão natural Jesus ter plenos poderes sobre as
influências invisíveis do universo, como era para um oficial romano
ter confiança no comprimento de suas ordens”. Duas autoridades com
poderes distintos encontravam-se no mesmo lugar, mas cada qual
operando dentro de suas características, nem Jesus sairia para a
guerra armada, nem o oficial poderia operar milagres. Quando aquele
homem ouviu falar do poder de Jesus, envia um dos seus servos e fala
para o Senhor vir curar seu servo. Aquele centurião era um benfeitor
da sociedade ele próprio tinha edificado a sinagoga e todo povo era
grato pelas benfeitorias executadas por aquele oficial, chegaram a
falar para Jesus; “Ele é digno de ser atendido em tal pedido”.
Quando Jesus foi chegando perto de sua residência eis que vem
novamente a notícia através dos amigos do centurião; Senhor não se
incomode comigo, pois não sou digno que entres em minha casa, diga
somente uma palavra e meu servo será curado. A fé daquele homem
superou todas as expectativas presentes. As palavras de Jesus foram
de ordem, “seja feito conforme tua fé. E, naquele momento o servo
do centurião foi curado”. Se estivermos decepcionados com o
poder da nossa autoridade,
é bom lembrar que
há um, cuja
autoridade jamais nos decepcionará. |
Apostasia
João
Luis Cabral
Angola |
Diácono, diretor de música, seminarista e membro da
diretoria |
O
vocábulo vem do Latim ‘apostasia’, o mesmo no grego ou
’apostásis’, que quer dizer: o abandono premeditado e
consciente da fé cristã, e está sempre relacionada à rebelião contra
Deus (Ez 2.6,7; 3.9,26,27 ) originalmente instigada por
satanás, o dragão Apóstata (Ap 12.4a). O Antigo
Testamento apresenta várias apostasias cometidas pelo povo de Israel
sendo sete desvios ou abjuração da verdadeira fé em Deus, relatados
no livro dos Juízes. Para os profetas, a apostasia constituía-se num
adultério espiritual pela congregação de Israel em adoração a outros
deuses, a qual deveria guardar-se fielmente nos preceitos,
mandamentos, ordenanças e juízos do Senhor seu Deus. A apostasia,
apesar de ser um acontecimento Escatológico que precede a vinda de
Jesus (Mt 24.24-26; 2Ts 2.3-4), é um perigo contínuo para a Igreja
que em observância as advertências enfaticamente mencionadas no Novo
Testamento não abandona a sua caminhada (Mt 7.15; Cl 2.4-10; 2Ts
2.1-3; 1Tm 4.1-3; 2Pe 3.17-18). Sua natureza é deixada clara: É
decair da fé (I Tm 4.1) e desviar-se do Deus Vivo (Hb
3.12); Esta aumenta em período de crise especial (Mt 24.9-11; Lc
8.13) e é encorajada pelos falsos mestres (Gl 2.4) que seduzem os
crentes puros e de sã doutrina a seguir outro evangelho (Gl 1.6-8;
II Pe 2.1-2). Há uma diferença entre Apostasia e Heresia. A
primeira é o abandono premeditado e completo da fé, para a qual
a Bíblia é taxativa quanto a impossibilidade de restauração (1Tm
3.1-9; Hb 6.3-6; 10.26), pois houve uma queda e para esta uma só
Redenção, um só sacrifício, uma só justificação e ela é um dos dois
pecados que biblicamente não possuem perdão, e o outro é a blasfêmia
contra o Espirito Santo porquanto, é Ele que segundo a Palavra opera
salvação no coração do homem, convencendo-o do pecado, e da justiça,
e do juízo (Jo 16.7-11); A segunda, é a abjuração parcial
dessa fé, os quais proferem, podem ser ganhos sem palavras com a Sã
Doutrina (Tt 1.9-2.1). Portanto, meus amados irmãos, se alguém
anunciar outro evangelho além do que já recebemos por Jesus e vivido
por aqueles que um coração puro servem piamente ao Senhor, seja
anátema (Gl 1.8-9); Maranata, ora vem Senhor Jesus. |