Fort Lauderdale, Florida, 5 de Agosto de 2001 Ano IX  Nº 32


 

Exercendo Autoridade!

Jandiro Silva Brasil

Brasileiro, Presbítero e professor.

“Pois também eu sou homem sujeito à autoridade, e tenho soldados às minhas ordens; e digo a este: Vai, e ele vai; e a outro: Vem, e ele vem; e ao meu servo: Faze isto, e ele o faz”. (Lucas 7:8) Diferentemente do que acontece na maioria dos países, pois as autoridades sempre se fazem sentir através de medidas, que sempre vem por meio de impostos ou outros sistemas que sucessivamente chegam com o intuito de penalizar as pessoas, nunca para melhorar suas vidas. Quando o servo do centurião estava enfermo, aquele oficial do império Romano foi enfático em entender que mesmo sendo um comandante que tinha várias pessoas sob sua ordenança existia alguma autoridade divina capaz de curar o seu servo que estava horrivelmente em casa, na cama, sofrendo de uma paralisia terrível. Aquele homem precisava do Senhor, e reconheceu que Jesus, também, como ele, era uma autoridade. A diferença que o centurião tinha domínio como comandante de um exercito e Jesus o poder Divino. O Dr.Russell Shedd classifica; “para o centurião, era tão natural Jesus ter plenos poderes sobre as influências invisíveis do universo, como era para um oficial romano ter confiança no comprimento de suas ordens”. Duas autoridades com poderes distintos encontravam-se no mesmo lugar, mas cada qual operando dentro de suas características, nem Jesus sairia para a guerra armada, nem o oficial poderia operar milagres. Quando aquele homem ouviu falar do poder de Jesus, envia um dos seus servos e fala para o Senhor vir curar seu servo. Aquele centurião era um benfeitor da sociedade ele próprio tinha edificado a sinagoga e todo povo era grato pelas benfeitorias executadas por aquele oficial, chegaram a falar para Jesus; “Ele é digno de ser atendido em tal pedido”. Quando Jesus foi chegando perto de sua residência eis que vem novamente a notícia através dos amigos do centurião; Senhor não se incomode comigo, pois não sou digno que entres em minha casa, diga somente uma palavra e meu servo será curado. A fé daquele homem superou todas as expectativas presentes. As palavras de Jesus foram de ordem, “seja feito conforme tua fé. E, naquele momento o servo do centurião foi curado”. Se estivermos decepcionados com o poder da nossa autoridade, é bom lembrar que há um, cuja autoridade jamais nos decepcionará.

Apostasia

João Luis Cabral Angola

Diácono, diretor de música, seminarista e membro da diretoria

O vocábulo vem do Latim ‘apostasia’, o mesmo no grego ou ’apostásis’, que quer dizer: o abandono premeditado e consciente da fé cristã, e está sempre relacionada à rebelião contra Deus (Ez 2.6,7; 3.9,26,27 ) originalmente instigada por satanás, o dragão Apóstata (Ap 12.4a). O Antigo Testamento apresenta várias apostasias cometidas pelo povo de Israel sendo sete desvios ou abjuração da verdadeira fé em Deus, relatados no livro dos Juízes. Para os profetas, a apostasia constituía-se num adultério espiritual pela congregação de Israel em adoração a outros deuses,  a qual deveria guardar-se fielmente nos preceitos, mandamentos, ordenanças e juízos do Senhor seu Deus. A apostasia, apesar de ser um acontecimento Escatológico que precede a vinda de Jesus (Mt 24.24-26; 2Ts 2.3-4), é um perigo contínuo para a Igreja que em observância as advertências enfaticamente mencionadas no Novo Testamento não abandona a sua caminhada (Mt 7.15; Cl 2.4-10; 2Ts 2.1-3; 1Tm 4.1-3; 2Pe 3.17-18). Sua natureza é deixada clara: É decair da fé  (I Tm 4.1) e desviar-se do Deus Vivo  (Hb 3.12); Esta aumenta em período de crise especial (Mt 24.9-11; Lc 8.13) e é encorajada pelos falsos mestres (Gl 2.4) que seduzem os crentes puros e de sã doutrina a seguir outro evangelho (Gl 1.6-8; II Pe 2.1-2). Há uma diferença entre Apostasia e Heresia. A primeira é o abandono premeditado e completo da fé, para a qual a Bíblia é taxativa quanto a impossibilidade de restauração (1Tm 3.1-9; Hb 6.3-6; 10.26), pois houve uma queda e para esta uma só Redenção, um só sacrifício, uma só justificação e ela é um dos dois pecados que biblicamente não possuem perdão, e o outro é a blasfêmia contra o Espirito Santo porquanto, é Ele que segundo a Palavra opera salvação no coração do homem, convencendo-o do pecado, e da justiça, e do juízo (Jo 16.7-11); A segunda, é a abjuração parcial dessa fé, os quais proferem, podem ser ganhos sem palavras com a Sã Doutrina (Tt 1.9-2.1). Portanto, meus amados irmãos, se alguém anunciar outro evangelho além do que já recebemos por Jesus e vivido por aqueles que um coração puro servem piamente ao Senhor, seja anátema (Gl 1.8-9); Maranata, ora vem Senhor Jesus.

O Perigo da Apostasia

Pr. Julio DaSilvaAustralia

Brasileiro, pastor, professor, e missionário

 

Texto Áureo da Lição

Mas de vós, ó amados, esperamos coisas melhores e coisas que acompanham a salvação, ainda que assim falamos. (Hebreus 6:9)


Hino sugerido para abertura da Escola Dominical: GRATA NOVA! — 18 da Harpa Cristã.

 

1. Alguns Perigos da Apostasia

  • Falta de temor e arrependimento: Hb 6.6; At 5.11; 8.22.
  • Desvio parcial do rebanhoLc 23.18-23; 2 Tm 3.6,7; Mt 24.41.
  • Escândalos generalizadosMt 18.7.

2. Raízes profundas da Apostasia

  • Fornicação espiritualHb 12.16; Ap 2.20; Tt 1.16.
  • Rebeldia indireta2 Sm 15,4-6; Jo 13.21; 2Tm 4.14.

  • Incredulidade aberranteHb 3.19; Jo 11.16; Jo 20.25.

3. Elementos Vitais contra a Apostasia

  • Amor pela Verdade2Co 13.8: Ef 6.14; 3Jo 3.
  • Conhecimento da PalavraOs 4.6; Hb 4.12; Ap 22.19.
  • Comunhão Plena no Espírito SantoI Co 12.8-11; At 2.42; Ap 22.19.

Texto da Lição:

Hb 5:11-14; 6:1,2,4-6,10,13,16-20

5:11 Do qual muito temos que dizer, de difícil interpretação, porquanto vos fizestes negligentes para ouvir. 12 Porque, devendo já ser mestres pelo tempo, ainda necessitais de que se vos torne a ensinar quais sejam os primeiros rudimentos das palavras de Deus; e vos haveis feito tais que necessitais de leite e não de sólido mantimento. 13 Porque qualquer que ainda se alimenta de leite não está experimentado na palavra da justiça, porque é menino. 14 Mas o mantimento sólido é para os perfeitos, os quais, em razão do costume, têm os sentidos exercitados para discernir tanto o bem como o mal. 6:1 Pelo que, deixando os rudimentos da doutrina de Cristo, prossigamos até a perfeição, não lançando de novo o fundamento do arrependimento de obras mortas e de fé em Deus, 2 e da doutrina dos batismos, e da imposição das mãos, e da ressurreição dos mortos, e do juízo eterno.
4 Porque é impossível que os que já uma vez foram iluminados, e provaram o dom celestial, e se fizeram participantes do Espírito Santo,
5 e provaram a boa palavra de Deus e as virtudes do século futuro, 6 e recaíram sejam outra vez renovados para arrependimento; pois assim, quanto a eles, de novo crucificam o Filho de Deus e o expõem ao vitupério. 10 Porque Deus não é injusto para se esquecer da vossa obra e do trabalho da caridade que, para com o seu nome, mostrastes, enquanto servistes aos santos e ainda servis. 13 Porque, quando Deus fez a promessa a Abraão, como não tinha outro maior por quem jurasse, jurou por si mesmo, 16 Porque os homens certamente juram por alguém superior a eles, e o juramento para confirmação é, para eles, o fim de toda contenda. 17 Pelo que, querendo Deus mostrar mais abundantemente a imutabilidade do seu conselho aos herdeiros da promessa, se interpôs com juramento, 18 para que por duas coisas imutáveis, nas quais é impossível que Deus minta, tenhamos a firme consolação, nós, os que pomos o nosso refúgio em reter a esperança proposta; 19 a qual temos como âncora da alma segura e firme e que penetra até ao interior do véu, 20 onde Jesus, nosso precursor, entrou por nós, feito eternamente sumo sacerdote, segundo a ordem de Melquisedeque.
  (ARC)