O Amigo da Onça!

"Não sei quantos se lembram das charges apresentadas na antiga Manchete brasileira, que traziam uma caricatura de situações adversas, quando o Amigo da Onça sempre aparecia aprontando uma das suas com seu amigo. Entretanto, a despeito da lição desta semana sobre o padrão sexual do cristão, desejo apresentar um crápula, um mafioso, um sobrinho do Rei Davi, chamado Jonadabe. A malvadeza, o sangue frio, e a pútrida atitude desse carnal, detalhada no capítulo treze do segundo livro de Samuel, revela a que estágio da imoralidade um ser humano pode chegar. Jonadabe tomou conhecimento de que o seu primo, Amnom, estava preso de uma paixão incontrolável, carnal e fétida, por sua própria irmã Tamar. Ah, Tamar, dócil e mal-aventurada filha do Rei Davi! Em vez de dissuadir seu primo do capricho, apodrecido intento que enchia seu coração, este amigo da onça fez o contrário: maquinou, estilizou e, finalmente montou uma terrível armadilha para a mocinha que, inocente, não sabia de nada. No início da narrativa, o protagonista aparece como amando incontrolavelmente a Tamar, entretanto, após satisfazer o desejo déspota do seu coração, estrupando-a, ele a “aborreceu com grandíssimo aborrecimento”! Por que? Porque era uma paixão carnal, e não uma amor verdadeiro; era um grotesco egoísmo, e não o anelo desprendido de sempre dar, como impulsiona o verdadeiro amor. Quantos amnoms da vida não estão estrupando, não o físico das inocentes tamás, mas os seus corações! Deus guarde as mocinhas da igreja de nosso Senhor Jesus Cristo desses vilões! Voltando ao amigo da onça de Tamar, ele sabia como funcionava uma paixão carnal, ele sabia como funcionava um assédio pessoal. Concebeu planos, incentivou o agressor e pavimentou o caminho para a própria morte espiritual, social e física dos seus parentes! Dá para entender? Claro que não! Desgraçou a vida de sua prima, e criou uma situação que custou a própria vida de Amnom. Mais tarde, seu irmão Absalão envolvido indiretamente no mesmo crime, tornou-se um criminoso, morrendo vergonhosamente preso nos carvalhais palestinos! Hoje em dia, os jovens que foram resgatados desse enlameado mundo, trazem marcas e horrendas memórias de como eles praticavam ou eram vítimas desse jogo sujo. Cabe a cada um deles submeter suas mentes, seus sentimentos e impulsos ao Espírito Santo de Deus, que, como um fogo abrasador, pode queimar todas as palhas combustíveis de sua vida. Ah, Jonadabe! Ah Amnom! Ah, Tamar! Ah, Absalão! Deus nos guarde dos amigos da onça que nos cercam, e nos cercam bem de perto!

Sexualidade

A sexualidade é a característica natural de todo animal sexuado, ou seja, que possui espécies de diferentes sexos, macho e fêmea. Suas estruturas biogenéticas fazem com que eles copulem trazendo a procriação e portanto, gerando novos indivíduos — “E criou Deus o homem à sua imagem, macho e fêmea os criou. E Deus os abençoou e Deus lhes disse: Frutificai, multiplicai, e enchei a terra…”; “Deixará o varão a seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne” (Gn 1.27,28; 2.24). As leis naturais do relacionamento sexual do homem e da mulher foram esclarecidas desde o princípio. Seu relacionamento deverá ser sempre baixo a um compromisso ético e pessoal, com um sublime propósito de se preencher mutualmente e permanecer sua espécie. O ser humano é o único animal, que ao relacionar-se com seu cônjuge usa não só suas funções vegetativas, mas, também, as psicomotoras. O pecado, dentre tantas outras destruições, atingiu também a área sexual do homem (Rm 1.24-28). Neste texto da carta aos Romanos aparece a palavra sensualidade que em nada deve ser confundida com sexualidade. A sensualidade é a deturpação da área sensitiva do homem, pela qual satanás escraviza a muitos. Através desta há uma provocação amoral e anormal da área sexual do homem. Por esta abertura, o mal provoca resultados funestos no ser humano, fazendo-o experimentar a deterioração moral pela prostituição generalizada, tais como; homossexualidade, divórcios, fragmentação da família, bestialidade sexual, entre tantas outras abominações. Por isso o crente deve guardar sua vida de ética cristã, mantendo uma comunhão diária com Deus e abstendo-se de todo o efeito pernicioso do mundo. Vivendo uma vida de oração, de meditação na Palavra de Deus e piedade, o cristão pode filtrar o mal espiritual impregnados e latentes nas músicas seculares e pseudo-cristãs; nos filmes projetados nas salas de cinema ou nos lares;  nas propagandas sensuais dos out-doors, da mídia e da Internet; nos livros ou revistas aparentemente dedicados para orientação sexual; e sobre tudo, do vil companheirismo e da má conversação! O melhor antídoto contra o mal, é o bem — vença o mal com o bem! Louvamos a Deus, que nesta sociedade em decomposição, o crente é o único ser que ainda hoje pode gozar da pureza naquilo que Deus criou exclusivamente para ele.

O Padrão do Comportamento Sexual

Texto da Lição:

Mateus 5:27-32

 27 Ouvistes que foi dito aos antigos: Não cometerás adultério.
28 Eu porém, vos digo que qualquer que atentar numa mulher para a cobiçar já em seu coração 
cometeu adultério com ela.
29 Portanto, se o teu olho direito te escandalizar, arranca-o e atira-o para longe de ti, pois te é 
melhor que se perca um dos teus membros do que todo o teu corpo seja lançado no inferno.
30 E, se a tua mão direita te escandalizar, corta-a e atira-a para longe de ti, porque te é melhor que 
um dos teus membros se perca do que todo o teu corpo seja lançado no inferno.
31 Também foi dito: Qualquer que deixar sua mulher, que lhe dê carta de desquite.
32 Eu, porém, vos digo que qualquer que repudiar sua mulher, a não ser por causa de prostituição, 
faz que ela cometa adultério; e qualquer que casar com a repudiada comete adultério.


  (ARC)