Vós
Sois o Sal da Terra!
Manuela
Lopes de Barros
E.U.A |
Brasileira,
Professora e Diretora de Evangelismo. |
"Vós sois o sal da terra; e se o sal for
insípido, com que se há de salgar? para nada mais presta senão
para se lançar fora, e ser pisado pelos homens." Esta
foi uma colocação feita pelo próprio Jesus, quando depois do seu
conhecido 'Sermão da Montanha', diante de uma grande multidão, ele
torna-se para os seus discípulos trazendo esta palavra de grande
peso. Pensando na molécula do sal, observa-se que dois fatores
seriam causa de uma insipidez ou perda de valor. Um deles é a ação
do próprio tempo, causando a perda de suas propriedades. E o outro,
dar-se-ia ao misturá-lo com um componente neutralizador, impedindo
assim a reação proposta às moléculas que formam esta substância.
Segundo a Bíblia Sagrada, se isto se lograsse, o sal já não teria
mais utilidade, poderia ir para o lixo. Como não podia deixar de
ser, esta é a estratégia do inimigo de nossas almas para os fiéis
— a insipidez. A tentativa é de que com o passar do tempo, nos
possa acomodar à religião, à Palavra de Deus, às pregações, à
unção e até à presença poderosa do Espírito no meio da igreja,
fazer-nos fastiados, indigestos a tudo.
E, se o tempo não o fizer, o inferno trás, depois de muito
calcular, a substância 'ideal', que trabalhará, conquistando cada
partícula da molécula do sal, e neutralizando pouco a pouco, toda
a utilidade para a qual o Senhor a formou. Mas Deus, conhecedor de
todas as coisas, soberano, por sua imensa GRAÇA, entra na vida do
crente, na vida da igreja, na hora exata, para polarizar com o sal,
e trazê-lo ao exercício total de suas atividades, com todas as
suas propriedades. Amados irmãos da Betânia, quem sabe quão insípido
estava ficando o sal? Já estava sendo desvalorizado e desprezado,
mas pela misericórdia do amoroso Pai, ele nos atingiu, para com ele
poralizarmos e recebermos de volta as nossas propriedades
adquiridas, para agora, mais do que nunca, salgarmos este mundo com
a manifestação do verdadeiro Evangelho, de poder, de verdade, e de
graça, do qual temos o privilégio de desfrutar.
|
O
Próximo
Paulo
Renato Alves
E.U.A. |
Brasileiro,
Presbítero e Diretor dos Jovens. |
A
palavra próximo vem do latim - "proximu", que significa
estar perto, ao lado de uma pessoa. Jesus fez menção dessa palavra
respondendo a uma pergunta feita por um fariseu, doutor da lei, a
respeito de qual seria o grande mandamento dentre as leis dos
profetas. Jesus respondendo lhe disse: “Amarás o Senhor teu
Deus, e a teu próximo como a ti mesmo” (Mt 22.39b). Não
muito satisfeito com a resposta de Cristo, o homem tornou a
perguntar: Quem é o meu próximo? E Jesus lhe responde contando uma
parábola - a do Bom Samaritano. Jesus não estava de maneira
nenhuma invalidando as Leis dadas pelos profetas, mas sim,
enfatizando a importância da comunhão entre os homens.
“Concilia-se depressa com o teu adversário enquanto está no
caminho com ele (Mt 5.25a). A vida cristã não se resume apenas em
nossa comunhão com Deus, mas também no relacionamento com os
nossos irmãos através do companheirismo. Esse relacionamento
abordado pelo Mestre tinha um grande valor. O resultado das ofertas
aceitáveis por Deus, era condicional ao fator de uma Koinonia
fraternal com o próximo. “Deixa ali diante do altar a tua
oferta, e vai reconcilia-te com teu irmão, e depois vem e
apresenta a tua oferta (Mt 5:24).
Dentro de uma Exegese Bíblica, o homem como ser humano, possui
faculdades morais, mas que permite agregar-se a outra pessoa
com os mesmos valores, porque Deus criou o homem segundo a sua
imagem, proporcionando-o um relacionamento com o seu Criador e com o
seu próximo. Esses princípios morais que encontramos no Antigo
Testamento continuam vigentes em nossa vida cristã, e devem ser
observados e obedecidos a fim de que os homens possam olhar as
nossas boas obras e glorifiquem a Deus.
|