Tiremos
a Máscara!
Rev.
Marcos Amazonas dos Santos
Portugal |
Brasileiro,
Professor e Pastor de Igreja Batista em Portugal. |
Estamos
a viver no grande teatro da vida. É comum usarmos máscaras para
esconder nosso verdadeiro “eu.” Somos mascarados. Vivemos a
representar e já não sabemos mais quem somos. A busca pelo prazer
nos faz fantasiar. Queremos tudo sem perder tempo. Morley afirmou: “O
desejo de gratificação instantânea, contudo, tomou o lugar da
espera pelo tempo em que podemos pagar em dinheiro por aquilo que
queremos. Hoje os homens são consumidos por desejo de comprar
coisas de que não precisam, com dinheiro que não têm, para
impressionar pessoas de quem não gostam”. Fingimos ser o que
não somos. Jesus utilizou o termo correto para esta atitude. Ao ver
os mascarados dos seus dias, chamou-os de hipócritas. Como Jesus
nos chamaria hoje? O que devemos fazer para tirar a máscara? A Bíblia
afirma: “Examine-se o homem a si mesmo” (1 Cor 11.28).
Devemos começar com uma auto-avaliação. Procurar que tipo de máscara
estamos a utilizar. Temos que nos arrepender. A Bíblia declara:
“Lembra-te pois donde caíste, arrepende-te e pratica as primeiras
obras” (Ap 2.5). É necessário voltar atrás. Começar de
novo. Iniciar guardando à Palavra de Deus. Como diz o salmista: “Escondi
a tua Palavra no meu coração, para eu não pecar contra ti.”
(Sl 119.11). É mister obedecer ao Senhor. Devemos nos sujeitar a
Ele e permitir que Ele resplandeça em nós e através de nós (1
Cor 4.6). Temos que procurar realizar à vontade de Deus que é boa,
perfeita e agradável (Rm 12.2). É muito difícil reconhecer este
fato. Não gostamos de assumir nossos erros. Contudo, a pior máscara
que temos é a do orgulho, que como disse Lewis: é o grande pecado.
Habita em nós, no mais profundo do nosso ser. Mas, se tivermos
coragem, podemos tirá-lo e ficar livres, sem máscara. Tiremos a máscara
e diga como Paulo: “Mas todos nós, com cara descoberta,
reflectindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados
de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do
Senhor” (1 Cor 3.18). Eu
quero viver sem máscaras!
|
A
Igreja
Dorcas
Copque
E.U.A. |
Brasileira,
Professora e Membro da Diretoria. |
Traduzida
do grego Ekklesia, que é formada de duas palavras raízes, ek
(fora de) e kaleo (chamar), e que quer dizer: “chamar
para fora” ou “convocação”. A maior parte das ocorrências
feitas no Novo Testamento, se referem a uma congregação local de
cristãos e jamais a um edifício.
O termo Ekklesia, equivalente ao hebráico kahal,
também foi usado entre os judeus, na Septuaginta, para significar a
congregação de Israel, que foi constituída no Sinai, e se reunia
na presença do Senhor por ocasião das festividades (Dt 4:10; Mt
18:20 e At 7.38).
No sentido cristão, a igreja aparece pela primeira vez em Jerusalém,
após a ascensão de Jesus. Ela é universal no sentido
espiritual, porque todos os filhos de Deus de todas as nações
fazem parte dela (At 2.47 - 9.31). Ela é local através de
seus membros vivos e ativos, e sua administração congregacional,
para que o mundo possa ver seu amor e constatar suas boas obras (I
Pe 2.12; Fp 2.15,16).
Suas práticas distintivas incluíam o batismo nas águas, tendo
como modo a imersão, Mc 16:16; efetuado na autoridade do nome de
Jesus, At 2:38; e tendo como fórmula, em nome do Pai, e do Filho, e
do Espírito Santo, Mt 28:19. Esta ordenança era feita com freqüência
regular e instrução
fornecida pelos apóstolos, além da Santa ceia e a comunhão em
bases familiares (At 2.41-46). A primeira liderança da igreja se
compôs dos doze apóstolos de Jesus, mas logo cedeu lugar à
liderança dos anciãos, na maneira judaica regular, tendo Tiago,
irmão do Senhor, como presidente (Gl 2.9; At 15.6).
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