ORIGEM DO PECADO

Rev. Eronides DaSilva Estados Unidos

Brasileiro, Pastor Fundador do SWM, da IPB e do STB, Presidente da Regional Sudeste – CONFRADEB, na Flórida, EUA

O terceiro capítulo da Bíblia Sagrada descreve objetivamente a introdução do pecado na raça humana. Ao ser submetido à uma prova, que deveria capacitá-lo ao exercício pleno de sua liberdade moral e intelectual, o homem falhou, não resistindo ao ataque inimigo. Isto provocou uma alteração em seu estado de vida físico, social, psíquico, moral e espiritual. Sua natureza foi abalada seriamente e suas relações pessoais com Deus foram imediatamente interrompidas. Foi uma tragédia que se abateu e se espalhou sobre toda a raça. O pecado introduziu um elemento novo na personalidade humana, pois os que vieram depois dele, nasceram com o estigma dessa natureza pecaminosa, da qual somente se podem libertar mediante a aspersão do sangue de Jesus (Jo 1.29; 1Pe 1.19). Toda a raça ficou comprometida com o pecado (Gn 2.15-17; Sl 14.1-3; Rm 1.20-24). Em consequência do primeiro pecado, o homem tornou-se inerentemente mau e rebelde, dependente e tímido, destituído da glória de Deus. Adão e Eva não foram criados seres pecadores, senão pecáveis. Seu pecado foi voluntário e consciente. Não caíram por acaso, pois a fonte do pecado era de natureza externa. Mas, pelo fato de haverem pecado, motivados por um agente externo (Satanás), Deus os considerou dignos de perdão. Isto distingue o pecado do homem, do pecado de Satanás, que por haver pecado em seu próprio coração, sem atenção externa, jamais terá direito a qualquer tipo de perdão (Isaías 14.12-15 e Ezequiel 28.13-17). A realidade da existência de Satanás, dos demônios e do pecado é comprovada muito naturalmente nas Escrituras Sagradas (Sl 51.5; Rm 5.12). O pecado não é uma deformação psicológica, mas sim um ato voluntário de rebeldia e desobediência do homem contra o seu Criador. O pecado consumado, provocou a separação do homem do seu Criador (Rm 3:23); a perda da sua imagem original moral (Tg 3:9); e a morte eterna (Rm 5:12). A desobediência, na maioria das vezes, está latente, escondida no coração. A transgressão sempre está patente e exposta. Isto significa que toda a ação contra Deus, seja escondida ou revelada, é pecado. O pecado como uma enfermidade hereditária, passou de Adão a todos aqueles que nasceram após ele (Rm 5.12), com a única excepção de Jesus, que foi gerado pelo Espírito de Deus (Mt 1.20). A este pecado universal, foi dado uma condenação universal (Rm 6.23), mas a esta condenação um perdão universal. “Pois assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também por um só ato de justiça veio a graça sobre todos os homens para justificação de vida. Porque, como pela desobediência de um só homem, muitos foram feitos pecadores, assim pela obediência de um, muitos serão feitos justos” (Rm 5.18-19). A universalidade do pecado é manifestada em duas formas distintas: o pecado congênito - mortal (nascido com o homem): Sl 51.5; 139.15-16; Hb 6.4-6; e o pecado ativo - venial (praticado pelo homem): 1Jo 1.9; 2.1; Ez 18.4.

REGENERAÇÃO

Vania DaSilva Estados Unidos

Brasileira, Missionária, Professora, Secretária Executiva da IPB e SWM

Gerar de novo. Ato ou ação do Espírito Santo, operada na natureza caída e morta do homem, trazendo vida espiritual, conhecido biblicamente como novo nascimento (Jo 3.3,6). Antes de regenerado, o pecado controlava o homem, que se tornou rebelde contra Deus devido a queda do primeiro Adão. Uma vez regenerado, o homem é liberto da escravidão do pecado e passa a ter desejo e disposição de obedecer a Deus e seguir a direção do Espírito Santo para sua vida (Rm 13.14). A regeneração é efetuada através da Palavra de Deus – “Pois fostes regenerados não de semente corruptível, mas da incorruptível mediante a Palavra de Deus, a qual vive e é permanente” (1Pe 1.23). O milagre da regeneração é a transformação do homem interior, a qual é necessária a fim de estabelecer-se um relacionamento íntimo com Deus. Sua evidência ocorre pela fé em Cristo (1 Jo 5.1), na demonstração do amor fraternal (1 Jo 4.7), da busca da santidade (1 Pe 1.16), da frutificação (Gl 5.22) e vitória sobre o mundo (1 Jo 5.4). A experiência da regeneração deve ser aplicada na vida diária do cristão. Isto não o isenta das batalhas espirituais e tribulações, pois a mesma Palavra diz: “Por amor de ti, somos entregues a morte todo o dia” (Ef 6.11,12; Gl 5.17). A regeneração deve cuidadosamente distinguir-se da conversão. A regeneração é obra divina (o homem não pode regenerar-se a si proprio); a conversão é a correspondente resposta do homem a essa operação divina. O Apóstolo Pedro faz esta diferença em sua segunda pregação após a cura do coxo na Porta Formosa: “Arrependei-vos, pois e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, e venham assim os tempos do refrigério pela presença do Senhor” (At 3.19). Um dos fatores mais importantes daquele que foi regenerado, e que marca sua vida em Cristo, é deixar para trás a vida, costumes e desejos do velho homem, e seguir em novidade de vida (1Co 5.17).

A NECESSIDADE DO NOVO NASCIMENTO

Mbaxi Cabral Estados Unidos

Angolano, Presbitero, Professor, Diretor do Youth Alive e Musico

1. PASSOS PARA ALCANÇAR O NOVO NASCIMENTO
1. Reconhecer seus pecados e ter fé em Jesus: Mc 16:16; At 8:26-39; Ef 2:8
2. Arrepender-se de seus pecados: Mt 3:1-8, 21:28:31; Lc 15:10-21
3. Confessar os seus pecados a Jesus: Pv 28:13, Rm 10:9-10

2. EVIDÊNCIAS DO NOVO NASCIMENTO
1. Na vida de Zaqueu – defraudador restituiu quadruplicado: Lc 19:1-10
2. Na vida de Paulo – perseguidor passou a ser perseguido: At 9:1-14; 23:1-24
3. Na vida de Cornélio - autoridade romana humilhou-se: At 10:1-48

3. EXPERIÊNCIA TRÍPLICE DO NOVO NASCIMENTO
1. Uma nova natureza - regenerada: Jo 3:1-6, 2 Cor 5:17, Cl 3:5-11
2. Uma nova filiação - adotada: Jo 1:12, Ef 2:1-3, I Jo 3:2
3. Um novo destino - adquerido: Mc 10:17-21; Jo 3:16, 14:1-3