O Evangelho de Jesus Cristo é essencialmente centralizado em Deus, e não no homem... o pecado foi introduzido ao mundo, e tem inteiramente corrompido todo o coração e natureza, de todos os homens. Assim, nós estamos separados de Deus por uma barreira infinita. A justiça e a santidade divina, demandam que nossos pecados sejam punidos. Em nosso estado de pecado, nós nem somos capazes de pagar pelos nosso próprios pecados, nos transformar, tampouco fazer as pazes com Deus. Nossa única esperança é que alguém maior que nós faça por nós o que não podemos fazer por nós mesmos, e nos fazer aceitáveis a Deus. Mas, quem pode pagar totalmente por todos os nossos pecados? Quem pode viver perfeitamente sem nenhum pecado e merecer o favor de Deus para nós? Quem pode nos fazer aceitáveis a Deus? A resposta bíblica é inequivocamente clara: somente Deus pode fazer tudo isto. Alguém já pensou em um abismo? ...existe um grande abismo entre Deus e os pecadores... onde estes jamais poderão caminhar em direção a Deus, a única alternativa parte de Deus, pois somente Ele pode caminhar em direção ao homem. E Ele tem feito isto de tal modo que os pecadores são salvos e a justiça ainda é mantida. O culpado segue livre, mas os padrões de justiça não são quebrados. Cristo, o Eterno Filho de Deus, veio a este mundo e se tornou um homem, viveu uma vida pura de obediência ao Pai, e morreu a morte que os pecadores mereciam morrer, satisfazendo por completo, todas as obrigações da lei. Assim nós lemos: Deus nos fez agradáveis a si no Amado (Ef 1:6). Aceitar é, sobretudo, a prerrogativa de Deus. A salvação é Seu ato, Sua iniciativa, Sua intervenção em um caso sem esperança. Do Senhor vem a salvação (Jonas 2:9). A salvação não é tanto o pecador aceitando a Deus quanto Deus aceitando o pecador, o qual, em desespero, se torna do pecado e se agarra em Cristo. Esta é a mensagem evangélica que exalta a Deus e que manifesta Ele no comando. Só podemos escolher aquilo que desejamos, e de fato a única coisa que um pecador deseja é pecar. Somente a graça de Deus poder convencer um coração endurecido de seu pecado e rebelião. A nossa resposta ao chamado do Salvador é consequência do seu agir em nós. "Por que Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a Sua boa vontade" (Fp 2:13)
Nome do primeiro filho de Sara e Abraão que quer dizer riso, porque Sara, sua mãe, sorriu quando o anjo anunciou a Abraão sobre seu nascimento. A promessa do nascimento de Isaque levou 25 anos a ser cumprida; Abraão tinha 100 anos de idade e Sara 90 anos (Gn 21.5). Isaque é o filho da promessa que Deus fez a Abraão, da nação que sairia de seus lombos - "Far-te-ei uma grande nação" (Gn 12.2). Nascido em Canaã ao redor do ano 1712 a.C e falecendo no ano 1532 a.C com a idade de 180 anos (Gn 27:28-29). Seu nome aparece por volta de 127 vezes nas Escrituras Sagradas. Deus usou a Isaque como um veículo para burilar a fé de seu pai. Abraão obedeceu o chamado de um Deus que ele não conhecia, saindo de Ur dos Caldeus, deixando a sua terra e a sua parentela sem saber para onde ia, mas não questionou (Gn 12: 1-20). Abraão também aceitou o desafio de oferecer seu filho Isaque em sacrifício, por isso ele é chamado de Pai da Fé (Gn 22.7,8). Cronologicamente, a Bíblia relata os seguintes acontecimentos da vida de Isaque: Isaque foi circuncidado na idade de 8 anos (Gn 21:4). A fé de Abraão foi provada quando Deus pede para sacrificar o seu próprio filho. Isaque casou aos 40 anos com Rebeca, e dela teve dois filhos gêmeos, Esaú e Jacó, depois de muito orar ao Senhor, pois ela era estéril (Gn 25.21). Este último enganou a seu pai e comprou a primogenitura ao seu irmão e dele descendem as 12 tribos de Israel. Isaque tinha como ocupação a de cavar poços e viveu até aos 180 anos. Durante o período de fome, Isaque se refugiou em Gerar, com o Rei Abimeleque. Ele cometeu o mesmo erro que seu pai Abraão quando esteve no Egito, dizendo que sua esposa era sua irmã (Gn 26.7). Isaque também é um tipo de Jesus. Ele é um dos personagens ou figuras do Velho Testamento que prediz ou aponta para a vinda, ministério, morte e ressurreição de Cristo, o Salvador. Quando Deus manda Abraão sacrificar Isaque em holocausto no monte Moriá, isto apontava para a obra da redenção que iria ser realizada na cruz do Calvário por Jesus. Isaque ao perguntar a seu pai pelo cordeiro, Abraão responde: "Deus proverá para si o cordeiro para o holocausto" (Gn 22.2,28; Jo 3.15). Em suma, Isaque representa o cumprimento da promessa de Deus a Abraão, que lhe faria uma grande nação ainda que sua mulher fora estéril (Hb 11:2).