O Reino dos Céus, sinônimo do Reino Messiânico — Reino Milenial, foi declarado por Jesus que estava próximo. Para adentrar nesse Reino as pessoas deveriam ser justas, humildes, mansas, misericordiosas, limpas de coração, pacificadoras e, se tornarem como crianças: “Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos fizerdes como meninos, de modo algum entrareis no reino dos céus. Portanto, aquele que se tornar humilde como este menino, esse é o maior no reino dos céus” (Mt 18.3-4). Ora, a escatologia bíblica nos aponta que esse Reino terá início logo após o final da Grande Tribulação (os últimos sete anos dos setenta previstos por Daniel), quando o Julgamento das Nações, ou das pessoas que haverão de ser selecionadas a participar do Reino dos Céus — "um reino que jamais será destruído", for levado a cabo. Jesus no seu Trono de Glória, ladeado pela igreja glorificada e pelos milhares de anjos, iniciará a separação dos “bodes” e das “ovelhas” (Mt 25.31-46). As pessoas incorporadas nas nações que fizeram o bem a Israel e a Igreja, adjetivada aqui como ovelhas, após passar pelo crivo justo da Divindade, serão separadas dos bodes para iniciarem a grande epopéia universal — o Reino do Messias! Não somente será necessário a total e radical limpeza ambiental da terra; assim como a espiritual dos restantes sobreviventes do grande cataclisma promovido pelo governo do anticristo, e pelo derramar da ira de Deus sobre os ímpios e apóstatas da fé cristã na terra: “E vi outro anjo voar pelo meio do céu, e tinha o evangelho eterno, para o proclamar aos que habitam sobre a terra, e a toda a nação, e tribo, e língua, e povo. Dizendo com grande voz: Temei a Deus, e dai-lhe glória; porque é vinda a hora do seu juízo. E adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas. E outro anjo seguiu, dizendo: Caiu, caiu Babilônia, aquela grande cidade, que a todas as nações deu a beber do vinho da ira da sua prostituição. E seguiu-os o terceiro anjo, dizendo com grande voz: Se alguém adorar a besta, e a sua imagem, e receber o sinal na sua testa, ou na sua mão, também este beberá do vinho da ira de Deus, que se deitou, não misturado, no cálice da sua ira; e será atormentado com fogo e enxofre diante dos santos anjos e diante do Cordeiro” (Ap 14.6-8). Os que não passaram no teste das Bem-Aventuranças de Jesus em Mateus 5.3-11, serão lançados no Hades, e aguardarão, juntos com todos os ímpios já ali hospedados, o grande dia do Trono Branco — o julgamento final dos perdidos, o qual os condenará ao inferno para todo o sempre! O Reino dos Céus está tão próximo como não podemos imaginar! Tenhamos, portanto, as nossas lâmpadas espirituais acesas, e azeite de reserva em nossos corações, pois à meia-noite ouvir-se-á o brado: ai vem o noivo! Graças a Deus que, os achados dignos pelas suas boas obras – as nações, Israel redimida pelo sangue do Cordeiro após a segunda flagrante guerra do Armagedom, e a Igreja já glorificada com o seu Noivo, entrarão a possuir o "Reino que vos está preparado desde a fundação do mundo." Aleluia!
A bíblia atribui nomes à Divindade referenciados no Velho Testamento como: El, Elohim, Adonai, Yahweh ou Jeová (Ex 3.14; 6.2). O vocábulo El é categorizado como substantivo próprio de suma importância para os judeus porque fala da Divindade. Por volta do século XII d.C., a designação para Deus do Antigo Testamento é conotada por Jeová, originado do hebraico YHWH. Este nome não era pronunciado de forma irreverente, pois definia a Deus como Senhor, o Ser absoluto e auto-existente. Depois do cativeiro babilônico tinham os judeus tão grande respeito a este nome, que era somente usado pelo sumo sacerdote, uma vez no ano, no Dia Anual da Expiação. Por isso a palavra Adonai (Senhor) começou a ser empregada para substituir YHWH na leitura em alta voz. A primeira menção nas Escrituras do nome de Deus como Yahweh, se encontra no Pentateuco, quando Abraão edifica um altar (Gn 12.8; 26.25). Entende-se que os patriarcas Abraão, Isaque e Jacó criam e invocavam ao Deus Jeova em suas peregrinações (Ex 3.14-15). O nome Elohim, no plural, tambem é conhecido e identifica a Divindade como um ser, o qual reune faculdades inerentes à si: inteligência, sensibilidade e volição (Sl 99.1). A narrativa veterotestamentária menciona várias combinações do nome Jeová, atribuídas em relação a sua atuação em favor do seu povo Israel, a saber: (1) Jeová-Roí, o Senhor é o meu Pastor (Sl 23.1-3; Is 53.6). (2) Jeová-Hossenu, Senhor nosso Deus (Ne 10.29). (3) Jeová-Maquede, o Senhor fere (Ez 7.9). (4) Jeová-Mequedesh, Senhor que santifica (Ex 31.13). (5) Jeová–Mikadeskim, o Senhor que santifica (Ex 31.13). (6) Jeová–Nissi, o Senhor é a minha bandeira, foi a confissão feita por Moisés depois de ter vencido aos amalequitas (Ex 17.15). (7) Jeová–Rafa, o Senhor que sara (Ex 15.26). (8) Jeová–Sabaote, o Senhor dos exércitos, foi o título divino expressado por Davi ao vencer o gigante Golias e em seu cântico jubiloso (1 Sm 1.3; 17.45; Sl 24.10). (9) Jeová–Sama, o Senhor está ali (Ez 48.35). (10) Jeová–Shalom, o Senhor é paz (Jz 6.24). (11) Jeová–Tsidquenu, o Senhor é a nossa justiça (Jr 23.6). (12) Jeová-Jiré, o Senhor proverá, foi o nome atribuído à Divindade, depois de Deus prover um cordeiro em lugar de Isaque (Gn 22.8-14). A bíblia relata inúmeras vezes o suprimento de Deus para com o seu povo dando-lhes: o maná (Ex 16.35); as codornizes (Ex 16.11-35); sustentando Elias através de corvos com pão e carne (1 Rs 17.1-6); multiplicando o azeite e a farinha da viúva de Serepta (1 Rs 17.8-16 ); sustentando a famila de Jacó na época de fome, através de José (Gn 45-47); multiplicando o azeite da viúva no tempo de Eliseu (2 Rs 4:1-7); dando água para saciar a sede do seu povo através de Moisés (Nm 20.7-13); multiplicando os cinco pães e dois peixes a fim de alimentar uma grande multidão (Mt 14.13-21; Lc 9.10-17). Por isso, o rei Davi em conhecer ao Deus provedor, recita com muita propriedade: “Fui moço, e agora sou velho; mas nunca vi desamparado o justo, nem a sua semente a mendigar o pão” (Sl 37.25).