Editorial

A IGREJA INSTITUCIONALIZADA

Rev. Eronides DaSilva Estados Unidos

Brasileiro, Pastor Fundador do SWM, da IPB e do STB, Presidente da Regional Sudeste – CONFRADEB, na Flórida, EUA

Trezentos anos de perseguição, motim, segregação, terminou com a maligna estratégia orquestrada pelo bispado de Flavius Valerius Aurelius Constantinus! Tentando recuperar o império dividido e perdido de Roma, ofereceu uma grande porta para amenizar o sofrimento da Igreja! Durante os sangrentos, porém áureos dias da Igreja Primitiva sobre a terra, confessa Tertuliano: Somos de ontem, e já enchemos as cidades, as ilhas, os castelos, os acampamentos, as aldeias e os campos; só deixando vazios os vossos templos. Nos retirassem, o império ficaria desolado. Que afirmação, aleluia! Apóstolos, doutores, profetas, evangelistas e pastores nasciam a cada dia nos horrendos guetos da Macedônia e nos sepulcros vivos das catacumbas romanas — era a igreja santa, separada do Estado, do intelectualismo vão, da confissão positiva, da quarta dimensão negociada, do mundanismo corruptor, dos putrefatos e vis costumes mundanos, da super fé, da prosperidade interesseira, do espírito da igreja emergente, da política partidária eclesiástica e do anelo pela ignóbil fama! Com um toque ecumênico, Constantino fez soar os sinos pacifistas dos campanários, dizendo: a igreja do Deus Vivo não sofrerá mais fome, humilhação, segregação e perseguição! Pelo contrário, será hóspede de sua Corte, assentar-se-á nos congressos, comporá as colunas dos representantes legais dos Fóruns e dos abomináveis secretariados romanos! A Noiva do Cordeiro trocou suas vestes brancas por um enegrecido manto de uma virgindade traída! Que maldita armadilha! Que falta fazia as graves cartas Paulinas; que falta, por certo fez, nas noites sombrias das masmorras da Babilônia mariolátrica, as deprecações de Pedro; que falta de um grito de alerta! Somos historicamente conscientes que a chamada divina é feita a homens, e não a um sistema eclesiástico qualquer; que a salvação é pela graça, mediante a fé, conferida a indivíduos não ao coletivismo marxista. Deste naufrágio doloroso, somente foram resgatados os escombros da Igreja nos idos de 1750! Por longos quatorze séculos as cinzas da Igreja ficaram inertes nos altares de um fétido sistema, de uma Igreja Estado, chamada pela Bíblia de morada de demônios: “E ouvi uma outra voz do céu que dizia: sai dela, povo meu, para que não sejas participantes dos seus pecados” (Ap 18.4)! Sim, não há união entre Deus e Baal; entre o material e o espiritual; entre a Igreja e o Estado; entre a noivado Cordeiro e a prostituta do Anticristo!

Glossário

COMPANHEIROS DE PAULO

Vania DaSilva Estados Unidos

Brasileira, Missionária, Professora do SWM e Secretária da BPC, na Flórida - Estados Unidos

Durante sua trajetória apostolar, Paulo recrutou e discipulou companheiros, para junto com ele propagar o evangelho e expandir o Reino de Deus através das missões entre os gentios. Muitos desses obreiros viajaram para regiões onde o próprio apóstolo não teve oportunidade de visitar; e muitos deles, como Paulo, sofreram martírios por amor à Cristo. Quando Paulo ainda era recém-convertido, Barnabé, levita natural de Chipre, foi quem apresentou Paulo aos apóstolos, quando estes temiam e duvidavam de sua conversão. Quando Barnabé é enviado à Antioquia, este chamou a Paulo para cooperar com ele naquela igreja. Logo cedo, Paulo e Barnabé saíram juntos na primeira jornada missionária, onde Deus obrou poderosamente (At 4.36, 11.24; 13 e 14). Outro companheiro importante no ministério de Paulo foi Lucas. Era grego, médico, historiador e foi o autor de dois livros da Bíblia. Lucas juntou-se a Paulo em sua segunda viagem missionária, e permaneceu com ele até sua prisão em Roma. Não só Lucas serviu de companheiro e médico, mas quando Paulo escreve sua última carta antes de sua morte, ele declara: “só Lucas está comigo” (2 Tm 4.11; Cl 4.14; At 16.10-17). O jovem Timóteo, filho de pai grego e mãe judia, foi recrutado por Paulo quando ao passar em Listra, recebe a recomendação de toda a Igreja. Ele é chamado por Paulo de filho na fé, do qual recebeu a imposição de mãos para o ministério. Timóteo não só foi um acompanhante de viagem, mas foi enviado às igrejas estabelecidas por Paulo (Corinto, Filipos, Éfeso e Macedônia), com missões cruciais, a fim de estabelecer, fortalecer, exortar, corrigir e representar o apóstolo. Timóteo foi pastor da Igreja de Éfeso e durante um período de sua vida foi também preso (At 14.6-23; 1 Tm 4.12; Hb 13.23). Silas foi um notável membro e líder da Igreja em Jerusalém, o qual também era profeta. Após o Concilio de Jerusalém, Silas viajou com Paulo e Barnabé para Antioquia. Quando o apóstolo determinou não levar João Marcos em sua segunda viagem missionária, Silas foi escolhido como companheiro, e sua primeira missão foi em Filipos. Paulo e Silas eram cidadãos romanos, e juntos pregaram e confirmaram as igrejas pela Síria, Ásia Menor, Macedônia e Tessalônica (At 15.22-32; 16 e 17). Outro companheiro de descendência grega foi Tito. Paulo o circuncidou para não causar escândalo entre os judeus. Como Timóteo, Tito era um companheiro de viagem, mas também deu assistência à igreja de Corinto e pastoreou a igreja de Creta. Tito acompanhou Paulo em parte de sua segunda prisão em Roma, e sua presença confortava o apóstolo, que o chamava de “meu verdadeiro filho” (Gl 2.3; Tt 1.4; 2 Co 2.12; 2 Tm 4.10). Aquila e Priscila eram um casal muito ativo na obra do Senhor na cidade de Corinto e Éfeso, onde havia uma igreja em sua casa. Juntos, o casal e Paulo trabalhavam no ofício de fabricar tendas e na expansão do evangelho (At 18; Rm 16.1-5; 1 Co 16). Tíquico juntou-se a Paulo em sua terceira viagem missionária. Após receber notícias da igreja de Colossos, ao estar em Roma, o apóstolo envia-o juntamente com Onésimo, como portadores de três de suas cartas (Efésios, Colossenses e Filemom). Tíquico também era responsável de informar às igrejas sobre o estado do apóstolo e consolar aos irmãos (At 20.4,5; Ef 6.21; Cl 4.7). Outros obreiros que tiveram participação no ministério e vida do apóstolo foram: Epafras, o qual esteve preso junto com Paulo em Roma (Fm 23); Epafrodito, um crente macedônio, que trouxe um presente da igreja de Filipos para Paulo em Roma (Fp 2.25-30); Tércio, cooperador que ajudou Paulo escrevendo a carta aos Romanos (Rm 16.22); Demas, natural de Tessalônica, que colaborou com Paulo em sua prisão em Roma, mas que depois o abandonou, amando o presente século (Cl 4.14; 2 Tm 4.10); Gaio, nome dado a três diferentes companheiros de Paulo. Um deles que junto com Aristarco foi levado ao teatro após o tumulto sobre a deusa Diana em Éfeso (At 19.29); o segundo procedente de Derbe, que viajou com Paulo em sua segunda viagem (At 20.4); e o terceiro, um dos únicos crentes batizados por Paulo, natural de Corinto, que hospedou Paulo em sua casa (1 Co 1.14; Rm 16.23); Aristarco, procedente de Macedônia, acompanhou Paulo de Grécia à Jerusalém, quando voltava de sua terceira viagem. Ele juntamente com Lucas acompanharam Paulo em sua viagem a Roma, enfrentando o naufrágio que teve término em Malta. Ambos Lucas e Aristarco se voluntariaram a estarem presos em Roma, a fim de acompanhar Paulo (At 20.4; 27.2; Cl 4.10); Erasto foi enviado por Paulo desde Éfeso, juntamente com Timóteo às igrejas da Macedônia, em sua terceira viagem missionária (At 19.22). Fora estes, houve uma multidão de discípulos como Filemon, João Marcos, Arquipo, Crescente, Trófimo, e irmãs como Febe, Lídia, Cláudia, Junia e tantas outras, que serviram a Deus e ao apóstolo durante sua trajetória, hospedando não só a ele e seus companheiros, mas em cujas casas haviam igrejas estabelecidas.

Esboço

APROVADOS POR DEUS EM CRISTO JESUS

Vania DaSilva Estados Unidos

Brasileira, Missionária, Professora do SWM e Secretária da BPC, na Flórida - Estados Unidos



Texto de Memorização
"Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade." (2 Timóteo 2.15).
Texto da Lição
2 Timóteo 2.1-18

2 Tm 2.1 - Tu, pois, meu filho, fortifica-te na graça que há em Cristo Jesus. 2 - E o que de mim, entre muitas testemunhas, ouviste, confia-o a homens fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem os outros. 3 - Tu pois, sofre as aflições, como bom soldado de Jesus Cristo. 4 - Ninguém que milita se embaraça com negócios desta vida, a fim de agradar àquele que o alistou para a guerra. 5 - E, se alguém também milita, não é coroado se não militar legitimamente. 6 - O lavrador que trabalha deve ser o primeiro a gozar dos frutos. 7 - Considera o que digo, e o Senhor te dê entendimento em tudo. 8 - Lembra-te de que Jesus Cristo, que é da descendência de Davi, ressuscitou dentre os mortos, segundo o meu evangelho; 9 - Por isso sofro trabalhos e até prisões, como um malfeitor; mas a palavra de Deus não está presa. 10 - Portanto, tudo sofro por amor dos escolhidos, para que também eles alcancem a salvação que está em Cristo Jesus com glória eterna. 11 - Palavra fiel é esta: que, se morrermos com ele, também com ele viveremos; 12 - Se sofrermos, também com ele reinaremos; se o negarmos, também ele nos negará; 13 - Se formos infiéis, ele permanece fiel; não pode negar-se a si mesmo. 14 - Traze estas coisas à memória, ordenando-lhes diante do Senhor que não tenham contendas de palavras, que para nada aproveitam e são para perversão dos ouvintes. 15 - Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade. 16 - Mas evita os falatórios profanos, porque produzirão maior impiedade. 17 - E a palavra desses roerá como gangrena; entre os quais são Himeneu e Fileto; 18 - Os quais se desviaram da verdade, dizendo que a ressurreição era já feita, e perverteram a fé de alguns.
    1. OBREIROS APROVADOS POR DEUS 
  1. Sua transparência: 1 Jo 4.6; 1 Co 3.2,16
  2. Sua fidelidade: 1 Tm 1.12, 18-20; 1 Pe 5.2; 1 Co 4.1,2
  3. Sua humildade: 1 Ts 2.6; 1 Tm 1.12-13
    2. O CUIDADO DO OBREIRO DO SENHOR
  1. Guardando-se da sedução do mundo: 1 Tm 6.20; 2 Tm 2.4,19; 4.10a
  2. Guardando-se da ganância desenfreada: 1 Tm 3.8; 1 Tm 6.9
  3. Guardando-se dos maus obreiros: 2 Tm 3.2-5; Fp 3.2; Tt 3.10,11
    3. A POSTURA MINISTERIAL EQUILIBRADA
  1. Equilibrio em sua liderança: 1 Tm 3.7; 2 Tm 4.5; Tt 1.7
  2. Equilibrio em seu ensino: 1 Tm 4.12-16; Tt 1.9-11
  3. Equilibrio em suas obras: 2 Tm 2.20,21; Tt 2.7-8