Editorial

FILHO DE DEUS, DEUSINHO É?

Pr. Ciro Sanches Zibordi Brasil

Brasileiro, Pastor, escritor - Artigo do site cpadnews.com.br

Certo pregador (ou animador de auditório?) afirmou, recentemente, diante de milhares de pessoas, que nós, como filhos de Deus, somos deuses! Depois de citar alguns versículos sem respeitar seus contextos, ele sugeriu que, assim como filho de peixe peixinho é, filho de Deus deusinho é! Não é de hoje que ouço essa aberrante heresia de que os filhos de Deus são deuses. A frase “Somos deuses”, aliás, é muito usada pelos pregadores triunfalistas, os que abraçaram os falsos ensinamentos do movimento da Confissão Positiva e da Teologia da Prosperidade. Eles costumam afirmar que os crentes são deuses andando na terra ou super-homens, com poderes especiais para determinar todas as coisas que desejarem. Um famoso expoente triunfalista chegou ao ponto de afirmar — de modo blasfemo — que o Senhor assumiu a natureza de Satanás na cruz para que os crentes pudessem ser maiores que o próprio Senhor Jesus (HAGIN, Kenneth. O Nome de Jesus. São Paulo: Graça Editorial). A frase “Somos deuses” é uma falsificação de Salmos 82.6: “Vós sois deuses, e todos filhos do Altíssimo”. Estudando a afirmação de Asafe à luz de seus contextos imediato e remoto, vemos que ele se referiu, de modo irônico, aos magistrados injustos de sua época, os quais, embora nada soubessem e andassem em trevas, pensavam saber alguma coisa (vv. 4,5). Asafe, então, concluiu: “como homens morrereis, e como qualquer dos príncipes caireis” (v. 7). Interpretando o texto sagrado acima e outros de forma equivocada, os triunfalistas pensam que são deuses andando na terra. Uma das suas maiores eisegeses — não as confunda com exegeses — é baseada em 2 Pedro 1.4. Falsificando essa passagem, eles dizem que somos participantes da natureza divina em sua plenitude. Mas, em 2 Pedro 1, o apóstolo não afirmou que somos deuses ou participantes de todos os atributos da divindade, e sim participantes da natureza divina quanto aos atributos comunicáveis de Deus: amor, santidade, bondade, fidelidade, etc. (vv. 5-9; cf. Gl 5.22; Cl 3.12,13). O Diabo é um deus (2 Co 4.4). O dinheiro pode ser um deus (1 Tm 6.10; Ef 5.5). O ego pode ser um deus (Jo 3.30; Lc 9.23). Daí a egolatria. E assim por diante. Como o Deus Todo-poderoso é o único com "d" maiúsculo, todos os deuses com "d" minúsculo são inimigos de Deus. Entendeu por que o salvo jamais deve querer ser um deus? Percebeu como é uma blasfêmia dizer "Somos deuses"? Portanto, o título "Deus dos deuses", em Salmos 136.2, não denota que Ele é um Deus que comanda pequenos deuses. Na verdade, significa que todos os deuses deste mundo — com "d" minúsculo — são falsos diante do único Deus soberano e verdadeiro (Jo 17.3; Sl 95.3). Diante do exposto, os pregadores triunfalistas blasfemam quando dizem: “Ser um pequeno deus não é o mesmo que ser igual ao Deus Todo-poderoso. Somos, na verdade, semelhantes a Ele. Somos deuses com 'd' minúsculo”. Na verdade, o Senhor — que não dá sua glória a ninguém (Is 42.8) — pergunta, em sua Palavra: “A quem me fareis semelhante, e com quem me igualareis, e me comparareis, para que sejamos semelhantes?” (Is 46.5). Nenhum de nós pode igualar-se ou sequer assemelhar-se a Deus!

Glossário

HUMANIDADE

Sokoloko Bangu Cabral Estados Unidos

Angolana, camerógrafa, Grupo Shebach, cooperadora e professora da EBD

A palavra humanidade é proveniente do latim humanitas e está se referindo à natureza humana, ao Ser humano ou ao conjunto de todas as pessoas do mundo. Existem diferentes significados para o vocábulo humanidade. O primeiro significado diz respeito ao ser humano (macho e fêmea). Este possui caraterísticas pessoais inerentes: intelecto, volição e consciência, ou seja, personalidade. A personalidade distingue o homem do reino animal e da Botânica. O homem é um ser gregário, vive um comunidades, aprende, inventa , e fala diferente línguas de acordo a tribo, povo ou país de origem. O segundo significado é quando a palavra se enconta no plural "Humanidades". Trata-se do conjunto de matérias que estudam a cultura, línguas, história, literaturas, arte, letras, filosofias e o conhecimento do ser humano. Os estudos clássicos superiores também eram chamados de "Humanidades". O terceiro significado se refere ao mundo, o lugar onde as pessoas vivem (planeta terra). E o quarto o significado é utilizado como um adjetivo para definir atos demomostrados uns para com os outros. Tais como: ato de generosidade, bondade, tolerância, compreensão, solidariedade e tantos outros. As Sagradas Escrituras estão repletas de exemplo. Um deles se encontra capítulo 27 do livro de Atos. Um centurião por nome Júlio que levava Paulo preso para ser julgado pelo imperador César ao chegarem numa cidade chamada Sidom, Júlio tratou Paulo humanamente. Ele permitiu a Paulo de ver seus amigos, que cuidaram dele. A Bíblia Sagrada afirma que o mundo foi criado por Deus, bem como o ser humano. A humanidade foi criada perfeita. Por efeito do pecado de Adão e Eva, esta ficou sujeita ao mal, limitações, medo, incerteza e desconectada de tudo de bom que provém de Deus, o Criador. A linguagem Bíblica “natureza humana ou carnal” se refere a tendência que o homem tém de fazer o mal. Todo homem nascecom sua natureza caída, e ele é guiado pelas tendências humanas também são conhecidas no Livro de Gálatas como "desejos carnais". E para submetê-las é necessário andar em Espírito (Gl 5.16-21) Orar e obedecer a Palavra de Deus. O crente salvo, porém tém seu espírito redimido, contudo, sua natureza humana (tendências), todavia não. Por isso ainda peca, mas não vive uma vida de pecado. Não deve viver segundo a carne, mas deve viver e ser guiado pelo Espirito Santo que nele habita. “ Meus filhinhos.. não pequeis, mas se aguém pecar temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o Justo”( 1 Jo 2.1 ). Jesus viveu como homem, mas nunca pecou.

Esboço

AS LIMITAÇÕES DOS DISCÍPULOS

Manuela Costa Barros Estados Unidos

Brasileira, Primeira Tesoureira, professora da EBD, Youth Alive Band, Deã Acadêmica do STB



Texto de Memorização
"E roguei aos teus discípulos que o expulsassem, e não puderam." (Lucas 9.40).
Texto da Lição
Lucas 9.38-42,46-50

Lc 9.38 - E eis que um homem da multidão clamou, dizendo: Mestre, peço-te que olhes para meu filho, porque é o único que eu tenho. 39 - Eis que um espírito o toma e de repente clama, e o despedaça até espumar; e só o larga depois de o ter quebrantado. 40 - E roguei aos teus discípulos que o expulsassem, e não puderam. 41 - E Jesus, respondendo, disse: Ó geração incrédula e perversa! até quando estarei ainda convosco e vos sofrerei? Traze-me aqui o teu filho. 42 - E, quando vinha chegando, o demônio o derrubou e convulsionou; porém, Jesus repreendeu o espírito imundo, e curou o menino, e o entregou a seu pai. 46 - E suscitou-se entre eles uma discussão sobre qual deles seria o maior. 47 - Mas Jesus, vendo o pensamento de seus corações, tomou um menino, pô-lo junto a si, 48 - E disse-lhes: Qualquer que receber este menino em meu nome, recebe-me a mim; e qualquer que me receber a mim, recebe o que me enviou; porque aquele que entre vós todos for o menor, esse mesmo será grande. 49 - E, respondendo João, disse: Mestre, vimos um que em teu nome expulsava os demônios, e lho proibimos, porque não te segue conosco. 50 - E Jesus lhe disse: Não o proibais, porque quem não é contra nós é por nós.
    1. LIMITAÇÕES NO ÂMBITO ESPIRITUAL
  1. Limitados na fé: Lc 8.25; 17.5; Mt 17.19,20
  2. Limitados na devoção: Mt 17.21; 1 Tm 4.5
  3. Limitados no discernimento: Lc 12.13-15; 12.56; 1 Jo 4.1
    2. LIMITAÇÕES NO ÂMBITO SOCIAL
  1. Lutavam pela primazia: Lc 9.46; Mt 18.1-4; 20.21,24
  2. Lutavam pelo exclusivismo: Lc 9.49,50; 1 Rs 19.14
  3. Lutavam pelo poder por força: Lc 9.54; Mt 24.2,3
    3. LIMITAÇÕES NO ÂMBITO PESSOAL
  1. Precisavam aprender a renunciar: Mt 20.26-28; Lc 14.26,27,33
  2. Precisavam aprender a perdoar: Mt 18.21,22; Lc 7.39,47; 17.4
  3. Precisavam aprender a confiar: Lc 12.27-34; Mt 6.33,34; Sl 37.5