Editorial

QUEM TEM OLHOS PARA VER, VEJA!

Rev.Eronides DaSilva Estados Unidos

Brasileiro, Pastor Fundador do SWM, da IPB e do STB, Presidente da Regional Sudeste – CONFRADEB, na Flórida, EUA.

É uma facto peremptório que estamos vivendo nos fins dos tempos! Líbano e Síria no Norte; Iran e Iraque no Oeste; Roma e Turquia no Leste; Arábia Saudita, Gaza e Egito no Sul e, somando a este arsenal bélico, a disposição do atual Presidente dos Estados Unidos em facilitar o processamento de urânio leve no Theran, a bomba para destruir Israel está pronta, faltando apenas a mecha! Há 55 anos atrás o urso branco soviético fez todas as nações da terra tremerem por dentro e por fora. Daí nasceu o famoso Tratado do Atlântico Norte - OTAN, um tipo de cinturão para conter os confederados soviéticos do lado de fora do nosso quintal. Isolados, blasfemaram contra Deus e contra o Diabo, e, à guisa de uma santa revolução, o genocídio de 32 milhões de compatriotas foi o preço para que o Comunismo viesse a existir. Um consolo para os pobres soviéticos e um estopim para os lutadores do Terceiro Mundo. União Soviética, Comunismo e Russos eram sinônimos de ignomia, só em tão somente neles pensar. O ícone da Foice e o Martelo fez dois terços da população mundial tirar o chapéu e a maior democracia da história — os Estados Unidos da América, proibir a existência do seu partido no solo do Novo Mundo! A OTAN tranca suas porteiras com cadeados nucleares: ninguém sai nem entra! Quando a doze anos atrás mencionei que Gog e Magog — Rússia Confederada, de Ezequiel 38, tornar-se-ia irmã-amiga dos Ocidentais, quase fui crucificado por alguns eclesiásticos da época. Questionei: como ela poderá mobilizar as nações confederadas para a grande batalha contra Israel, no início da Grande Tribulação, estando o urso enjaulado do lado de fora? Como ela poderá romper o grande cerco a ela imposta pelo sistema feudal dos de dentro, e o sistema progressista dos de fora? A resposta veio, mesmo que já um pouco tarde para muitos. Ela deixou meio mundo de boca aberta, quando a cimeira dos maiorais da OTAN, realizada no mês de maio de 2002, em Roma e às barbas do Vaticano, desceu a cortina do projeto The Roman Revelation. O Presidente da Rússia, Vladimir V. Putin foi ovacionado pelos generais sem estrelas da Organização do Atlântico Norte, enquanto desfilava com um riso congelado branco diante de um mural de 19 bandeiras dos Estados Europeus e dos de além-mar! A excursão do então presidente George Walker Bush, na conquista da globalização política, de mercado e militar fez esta amálgama tornar-se mais ainda revenida. Quem não é por nós é contra nós, é o novo slogan para, agora mais do que nunca, manter os Russos do lado de cá, e os nômades armados terroristas dos cinco Continentes do lado de lá! O atentado último em Paris — Je suis Charlie, já deu a prova cabal disso! Ironicamente, agora o urso, o leopardo, a águia e as raposas podem comer todos junto num mesmo caldeirão, e saborear a mesma comida! Agora, na antiga terra da Fé, da Prosperidade e da Liberdade – Estados Unidos da América, os ícones da Foice e do Martelo substituem os Dez Mandamentos; as bandeiras multicoloridas dos pederastas e lésbicas enfeitam as principais avenidas do País, com aplausos do Presidente Barrack Hussein Obama; os incessários Budistas, Induístas e Animistas norteiam os nichos da Casa-Branca, e os revolucioários mulçumanos cantaloram seus dedos sobre as bancadas do Congresso Nacional; uma nova geração desfilhada da moral do Evangellho e membros da rede social eletrônica desfila com silhuetas de Che Guevara nas suas roupagens! Que esperamos mais? Oh, igreja de Jesus Cristo, o tempo é chegado, a nossa casa está pronta, e o tempo de nossa partida tão próximo quanto não imaginamos! Levantemos os nossos olhos e vejamos que o verão já chegou, e o trigo da grande seara está a se perder. Corramos e colhamos os que as nossas últimas forças nos permitam. Pois, a qualquer momento ouvir-se-á o brado: aí vem o noivo!

Glossário

J U R A M E N T O

Vania DaSilva Estados Unidos

Brasileira, Missionária, Professora do SWM e Secretária da BPC, na Flórida - Estados Unidos

As sociedades antigas não proviam de leis e documentação para reforçar um ato legal. O cumprimento de um ato ou de um pacto dependia da integridade de uma pessoa. O uso de testemunhas sérias e verdadeiras eram vitais para dar validade legal a um ato. Todo julgamento deveria ter pelo menos duas ou três testemunhas (Dt 17.6). O nono mandamento do Decálogo diz: "Não dirás falso testemunho contra o teu próximo" (Ex 20.16). Este mandamento repete-se quatro vezes nas Escrituras. Toda testemunha falsa, era severamente castigada (Dt 17.18-21). No caso de sentença de morte, as testemunhas eram as primeiras pessoas a acionarem o cumprimento da sentença. Em caso de apedrejamento, eles atiravam as primeiras pedras, e depois o povo presente dava continuação. (Jo 8.1-7) Na ausência de um sistema judicial moderno, a sociedade dependia que o povo falasse a verdade um para com o outro. Neste sentido, o juramento mantinha a obrigação do povo em falar e fazer seus negócios honestamente. O uso do juramento era frequente nos pactos e confederações solenes. Era um apelo a Deus para que servisse de testemunha em um pacto ou a uma verdade a ser dita (Gn 21.23; Gl 1.20). A violação de um juramento tinha resultados sérios (Ez 17.13,16,18-19). Os juramentos judiciais eram reconhecidos pela Lei (Ex 20.7; Lv 19.12), mas o perjúrio, a menção profana e vã do nome de Deus, a menção de ídolos e outras coisas criadas eram radicalmente proibidas (Js 23.7; Mt 14.3-12). Os juramentos eram usados para confirmar um pacto; esclarecer controvérsias; estabelecer concertos; mostrar a imutabilidade do conselho de Deus; definir as responsabilidades sacras; e no cumprimento de atos judiciais. O juramento poderia ser feito ante o rei, ante objetos sagrados, ante o altar; e usava-se entre o rei e seus súditos (1Rs 2.43), entre o patriarca e o povo (Gn 50.25), entre o senhor e o servo (Gn 24.2-9), entre um povo e outro (Js 9.20) e entre um indivíduo e outro (Rt 1.17). Atos simbólicos eram utilizados no juramento, como o levantar a mão direita ou ambas as mãos aos céus (Dn 12.7) e colocar a mão sobre a outra pessoa (Gn 24.2,9; 47.29). Também ao jurar, eram usadas diversas expressões: Assim Deus me faça e outro tanto (1Sm 3.17); Vive o Senhor (Jz 8.19); Viva a tua alma (1Sm 1.26) e Te conjuro pelo Senhor (1Rs 2.42). O juramento estabelecia limitações no falar das pessoas e delineava a conduta humana (Nm 30; Dt 23.21). No Novo Testamento, Jesus ensina a seriedade que deve haver em nossas palavras, e como o nosso falar não deve ser medido pelos nossos juramentos, mas sim por nossa integridade. Uma pessoa de caráter e honesta, não precisa usar de juramentos para provar suas atitudes ou palavras. Jesus também ensinava que não devemos ser pessoas dúbeis e volúveis, mas que nossa palavra seja sim ou não (Mt 5.33-37). As palavras de Jesus contra os juramentos feitos em nome de Deus e do Templo, eram contra o uso profano e negligente de faze-lo nos simples casos da vida temporal (Tg 5.12). O próprio Senhor, quando foi interrogado, respondeu sob esconjuração (Mt 26.63,64). Outras passagens bíblicas nos mostram a gravidade da profissão de um juramento mal pensado ou sem responsabilidade. Pedro negou a Cristo - ele negou conhecer Jesus (Mt 26.70). Pela segunda vez, um juramento acompanhou as sua palavras (Mt 26.72). E pela terceira vez suas palavras se seguiram de juramentos e praguejos (Mt 26.74). Nossas palavras expressam o que somos - "A boca fala daquilo que o coração está cheio."

Esboço

NÃO TOMARÁS O NOME DO SENHOR EM VÃO

Rev. Eronides DaSilva Estados Unidos

Brasileiro, Pastor Fundador do SWM, da IPB e do STB, Presidente da Regional Sudeste – CONFRADEB, na Flórida, EUA



Texto de Memorização
"Nem jurareis falso pelo meu nome, pois profanareis o nome do vosso Deus. Eu sou o SENHOR" (Levitico 19.12).
Texto da Lição
Êxodo 20.7;
Mateus 5.33-37; 23.16-19 (ARC)

Ex 20.7 - Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão; porque o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão. Mt 5.33 - Outrossim, ouvistes que foi dito aos antigos: Não perjurarás, mas cumprirás os teus juramentos ao Senhor. 34 - Eu, porém, vos digo que de maneira nenhuma jureis; nem pelo céu, porque é o trono de Deus; 35 - Nem pela terra, porque é o escabelo de seus pés; nem por Jerusalém, porque é a cidade do grande Rei; 36 - Nem jurarás pela tua cabeça, porque não podes tornar um cabelo branco ou preto. 37 - Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; Não, não; porque o que passa disto é de procedência maligna. 23.16 - Ai de vós, condutores cegos! pois que dizeis: Qualquer que jurar pelo templo, isso nada é; mas o que jurar pelo ouro do templo, esse é devedor. 17 - Insensatos e cegos! Pois qual é maior: o ouro, ou o templo, que santifica o ouro? 18 - E aquele que jurar pelo altar isso nada é; mas aquele que jurar pela oferta que está sobre o altar, esse é devedor. 19 - Insensatos e cegos! Pois qual é maior: a oferta, ou o altar, que santifica a oferta?
    1. O NOME DA DIVINDADE  
  1. Nome simples da Divindade — Elohim: Gn 1.1; Sl 99.1
  2. Nome composto da Divindade — El-Shadai: Gn 17.1; 49.25
  3. Nome inefável da Divindade — Jeová: Ex 3.14; Hb 13.8
    2. NOME REDENTOR DA DIVINDADE
  1. Nome nacional da Divindade — Yahweh: Gn 6.2; Ex 15.3
  2. Nome representante da Divindade — Jeová-Nissi: Ex 17.15; Gl 2.20
  3. Nome de senhorio da Divindade — Adonai: Gn 20.2; Mq 5.2
    3. TOMANDO O NOME DO SENHOR EM VÃO
  1. O terceiro mandamento — em vão: Ex 20.7; Dt 5.11
  2. A modalidade do juramento — referencial: Mt 5.34-36; 23.16-22
  3. A infâmia do perjúrio — juramento relativo: Lv 19.12; Mt 5.34