Editorial

O PERIGO ESTÁ NA REDE

Carlos Fernandes Brasil

Artigo retirado do site cristianismohoje.com.br (8/Julho/2014)

Um estudo recentemente publicado confirma o perigo de que muita gente já desconfiava, mas ao qual faltava fundamentação: o uso inadequado das redes sociais acompanha o declínio estatístico na frequência às igrejas. O cientista Allen Downey, da Olin College de Engenharia da Computação, em Massachussets (EUA), encontrou fortes indícios de que a queda na filiação religiosa tem ligações com o aumento do uso da internet e, particularmente, de ferramentas como Facebook e Twitter, que não só tomam tempo excessivo das pessoas como as expõem a uma série de informações, conceitos e comportamentos prejudiciais à fé cristã. "O aumento do uso da rede mundial nas últimas duas décadas causou grande impacto na filiação religiosa", defende o pesquisador. Ele traçou paralelos entre a importância crescente das redes sociais no cotidiano das pessoas e a sua expressão de fé – e a correlação entre uma e outra ficou clara – em alguns cruzamentos de dados, o absenteísmo à igreja, entre usuários cristãos ativos de redes sociais, beira os trinta por cento. "É fácil imaginar que uma pessoa que foi educada em uma determinada religião possa se afastar dela, mas a proporção atual foge das tendências ao longo da história", conclui Downey. Isso é apenas uma ponta do iceberg. Desde que as redes sociais entraram no ar para valer – a maior delas, o Facebook, acaba de completar dez anos e já contabiliza 1,2 bilhão de usuários –, seu uso, para todos os fins, só faz crescer. Pesquisa da Intel mostrou que os brasileiros são os que mais discutem religião na internet móvel e nas redes sociais. Tamanha multiplicidade de possibilidades tem tornado possíveis mudanças em diferentes aspectos relacionados à vida humana – inclusive, claro, a fé e a espiritualidade. "Já se pode falar em uma 'religiosidade cibernética', formato para expressão da fé surgida com o avanço da internet e das novas tecnologias", aponta a jornalista e doutora em Comunicação Social Magali do Nascimento Cunha, membro da Igreja Metodista e professora do Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social da Universidade Metodista de São Paulo. (...) Nessa FaceChurch sem templo e sem púlpito, prossegue Magali, as tradições teológicas passaram a ser relativizadas, bem como a autoridade dos líderes clássicos. "Questionamentos são feitos a todo tempo, doutrinas e posturas teológicas contrários às perspectivas denominacionais são pregadas". Já é possível encontrar, por exemplo, comunidades virtuais como a Igreja Evangélica Virtual Deus Todo-poderoso, que oferece serviços como pedido de oração e aconselhamento. Entre os católicos, qualquer fiel já pode realizar o sacramento da confissão ou acender velas virtuais nas páginas do Face(...) É claro que grande parte das pessoas que interage espiritualmente através das redes sociais tem a melhor das intenções e deseja, apenas, aprender mais sobre o Cristianismo e compartilhar a fé, discutir temas ligados à espiritualidade e manter contato com irmãos de perto e de longe. A pesquisa da Intel revelou que 39% dos entrevistados afirmaram ter o hábito de tratar do tema religião em celulares e tablets. Outro fator revelado pelo estudo é o grande número de brasileiros que admitem manter, no ambiente virtual, uma personalidade diferente daquela da vida real – cerca de 33 por cento. E outros 23% admitem postar informações falsas nas redes sociais de que participam. "A falta de ética e respeito pelos valores cristãos torna as redes sociais um caminho perigoso que pode levar até ao afastamento da fé e à apostasia", adverte o pastor e escritor João Chinelatto, de Brasília, que faz de sua página no Face e do Twitter, no qual diz ter 75 mil seguidores, uma extensão de seu ministério. "Existem obreiros fraudulentos, que usam essa ferramenta para enganar e se aproveitar da boa fé de muitos evangélicos."

Glossário

PENSAMENTOS

Sokoloko Cabral Estados Unidos

Angolana, camerógrafa, Grupo Shebach, cooperadora e professora da EBD

De acordo com o Dicionário da Língua Portuguesa da Porto Editora, a expressão “vir ao pensamento” significa “lembrar”. O pensamento é a faculdade de comparar, combinar e estudar as ideias. É uma atividade intelectual. Por esse motivo, pode-se dizer que o pensamento é o ato de pensar, ter uma ideia ou um produto da mente, que pode surgir mediante atividades racionais do intelecto. O pensamento pode implicar uma série de operações racionais, como a análise, a síntese, a comparação, a generalização e a abstração. Por outro lado, deve-se ter em conta que o pensamento não só é refletido na linguagem, como também o determina. A linguagem trata de transmitir os conceitos, os juízos e os raciocínios do pensamento. Existem diferentes tipos de pensamento. Por exemplo, pode-se mencionar o pensamento dedutivo (que vai do geral a particular), o pensamento indutivo (vai do particular ao geral), o pensamento analítico (consiste na separação do todo em partes que são identificadas ou categorizadas), o pensamento sistémico (uma visão complexa de múltiplos elementos com as suas diversas inter-relações) e o pensamento crítico (avalia o conhecimento). O pensamento é caraterizado como bom ou mau, conhecido como positivo ou negativo. Do hebraico hegheh significa meditação ou elocução. Este se encontra em três passagens bíblicas do Antigo testamento. Após a queda do homem no Édem, a maldade se multiplicou sobre a terra e os pensamentos do coração do homem só eram maus continuamente por isso Deus enviou o dilúvio para destruir todo aquele que não se arrependesse (Gn 6.5-8). A mente do crente deve estar ocupada com pensamentos das coisas concernentes ao Reino de Deus; porque "aonde estiver o nosso tesouro aí estará o nosso coração" diz a Bíblia. O apóstolo Paulo ensina aos irmãos filipenses a pensarem em tudo que é amável, verdadeiro, honesto, justo, puro, de boa fama, louvável, que tenham virtudes que abençoam o coração do crente. Por exemplo: Lembrar-se de testemunhos de cura divína aumenta a fé, das bençãos outorgadas por Deus gera, nos nossos corações, gratidão à Deus. Pensar na vinda de Jesus, faz-nos viver uma vida de santidade diária e constante. O ser humano é dotado de cinco sentidos, os quais são veículos de mensagens para a mente, que fazem pensar no que tocou (tato), cheirou (olfato), ouviu (audição), provou (paladar) e viu (visão). Há um ditado popular que diz: "o que os olhos não vêem o coração não sente". Os olhos são o veículo do que entra na mente. A mente registra tudo que é posto diante dos olhos. Se for bom, abençoa, se for mau, contamina a mente e o coração, e leva o pensamento a concretizar-se em uma ação física ou material. Eva ao ver o fruto proibido pensou que era agradável, tomou, comeu e pecou. O salmista Davi afirma que a mente do ímpio só maquina o mal. A mente é um terreno fértil para hospedar pensamentos, dos quais, o fruto é visto nas palavras e atitudes de quem pensou. Por isso há que ter muito cuidado. Por não ter direto acesso ao coração do crente salvo, por causa da presença santa do Espírito Santo, é que o inimigo ataca sua mente, tentando semear dúvida, rebelião e muitas outras coisas, com intenção de destruir a vida espiritual. Portanto, é importantíssimo manter a mente ocupada com a Palavra, oração e se algum mau pensamento vier, clamar o sangue de Jesus que tem poder de purificar. É bom lembrar que Deus conhece todos os pensamentos do homem e prova, se estes são de bem o não (Sl 139.23). As Sagradas Escrituras afirmam que Deus tem pensamentos de paz e não de mal para dar um fim de vitorioso ao seu povo (Jr 29.11).

Esboço

O JULGAMENTO E A SOBERANIA PERTECEM A DEUS

Tabitha Lopes Estados Unidos

Brasileira, Segunda Fiel do Tesouro, professora da EBD, diretora do Setor de Senhoras



Texto de Memorização
"Há só um legislador que pode salvar e destruir. Tu, porém, quem és, que julgas a outrem?" (Tiago 4:12)
Texto da Lição
Tiago 4.11-17 (ARC)

Tg 4.11 - Irmãos, não faleis mal uns dos outros. Quem fala mal de um irmão, e julga a seu irmão, fala mal da lei, e julga a lei; e, se tu julgas a lei, já não és observador da lei, mas juiz. 12 - Há só um legislador que pode salvar e destruir. Tu, porém, quem és, que julgas a outrem? 13 - Eia agora vós, que dizeis: Hoje, ou amanhã, iremos a tal cidade, e lá passaremos um ano, e contrataremos, e ganharemos; 14 - Digo-vos que não sabeis o que acontecerá amanhã. Porque, que é a vossa vida? É um vapor que aparece por um pouco, e depois se desvanece. 15 - Em lugar do que devíeis dizer: Se o Senhor quiser, e se vivermos, faremos isto ou aquilo. 16 - Mas agora vos gloriais em vossas presunções; toda a glória tal como esta é maligna. 17 - Aquele, pois, que sabe fazer o bem e não o faz, comete pecado.
    1. O PERIGO DE JULGARMOS
  1. Pelo que ouvimos: Lc 22.31-34; Mt 16.22,23
  2. Pelo que pensamos: Is 55.8; Tg 4.13,14; Lc 12.18,19; Mt 7.1
  3. Pelo que vemos: 1 Sm 1.13-15; 16.7; Jo 4.6,7; Gn 3.6
    2. A SOBERANIA DE DEUS
  1. Sobre as pessoas do projeto: At 16.6; 2 Sm 7.2,3,12,13
  2. Sobre o tempo dos projetos: 1 Rs 6.1; Ec 3.1
  3. Sobre os resultados dos projetos: Pv 16.1; Gn 16.2-5
    3. O SOBERANO JULGAMENTO DE DEUS
  1. Sobre o mundo: Sl 9.8; Ap 20.15; 21.8,27
  2. Sobre Israel: Jz 13.1; Mt 24.14-22; Ml 3.5
  3. Sobre a Igreja: Ap 2.18,19; 3.1; 2 Co 5.10; 1 Co 3.12-15