Estamos vivendo a fervente Copa do Mundo. No Brazil, coexiste as duas copas: a do futebol, e a dos milionários atletas, dos famintos, dos sem terras, dos sem direitos e a dos com muita religião! É sempre assim, e a história se repete! Contemplamos no presente momento mudanças drásticas na política, no comportamento dos vários seguimentos da sociedade e, sobre tudo, na explosão de seitas e movimentos ocultistas. Todos estes contrários às Escrituras, que se alastram por todo o mundo ocidental, causando uma paranóia religiosa tão grande que famílias se dividem, e não são poucos os fanáticos que se suicidam física e espiritualmente. A confusão nessa área é expoente, que a verdade parece não existir, ou pelo menos fica a impressão de que ela é relativa, não havendo absolutos. Cremos que a Igreja, através do poderoso evangelho de Cristo, deve servir, em meio a esse vendaval, como divisor de águas, um farol e um porto seguro para os náufragos à deriva, neste mundo em convulsão. Como Igreja devemos nos posicionar contra o mal: não podemos mudar o mundo sozinhos, mas podemos terminar a árdua tarefa iniciada pelos santos Apóstolos de Jesus. Os paízes industrializados aplaudem o Brasil pela sua ascendência econômica, entretanto, se esquecem que ele é o maior país espírita do mundo com 95 milhões de praticantes, se tornado um fervente caldeirão. Ele é o terceiro país em número de Testemunhas de Jeová, e que cada casa já foi visitada pelo menos uma vez por seus adeptos ensinando falsas doutrinas aos nossos vizinhos, que nunca foram evangelizados. Os mórmons consideram seu crescimento no Brasil um dos seus maiores sucessos. Eles cresceram para 250.000 nos últimos dez anos. As religiões orientais, como o islamismo e o budismo, já atraíram mais de dois milhões de brasileiros de todas as classes sociais e continuam se expandindo como uma peste de gafanhotos. O islamismo já conta com quase 300 mesquitas em todo o Brasil, e o budismo que recebeu recentemente seu maior missionário o Dalai-Lama, está construindo no Rio Grande do Sul o maior monastério budista da América Latina, e tem conquistado na classe artística seus maiores simpatizantes e discípulos. Os cultos afro-brasilleiros, como candomblé, umbanda, quimbanda e outros mais também se espalham por todo o território nacional como religião alternativa. Além de tudo isso, as heresias e as manias eclesiásticas mais absurdas têm achado em nosso meio evangélico, terreno fértil para se reproduzirem, causando, na maioria das vezes, males irreparáveis na família de Deus! E porque para a sociedade decadente atual tudo é moda, é que o sicretismo religioso é apelidado como cultura de raízes! O misticismo, a astrologia, a cartomancia, enfim, têm conseguido enorme espaço nos meios de comunicação, como nunca antes. São videntes, magos, noviças, com colarinhos clericais ou não, dizendo que através das fadas, gnomos, duendes, cristais, trajes, azeites santos, água benta, podem fazer até o impossível. É a febre esotérica da Nova Era, no Brasil, nos Estados Unidos e no mundo. A verdade é uma só: ninguém pode escapar das malhas dos falsos ensinos religiosos, nem mesmo os mais intelectuais, independentemente do nível social, econômico e cultural; apenas os que conhecem e obedecem a verdade, a inerrante Palavra de Deus: "E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará." (João 8.32)! Quem vai ganhar?
O vocábulo tentação, oriundo do latim tentatione, significa indução, seja externa ou interna, que impulsiona o ser humano à prática de coisas condenáveis. A Palavra de Deus nos afirma que a tentação nunca provém de Deus, “... porque Deus não pode ser tentado pelo mal e a ninguém tenta.” (Tg 1.13) Duas são então os promulgadores da tentação para o crente: o diabo (2 Co 11.3; 1 Ts 3.5) e a própria natureza ou concupiscência humana (Tg 1.14). A capacidade inata ao homem de pensar, e portanto, tomar livrementente suas decisões, fez com que Eva, seguida de Adão fôssem vítimas da primeira tentação na terra, e infelizmente ambos cederam à tentação e pecaram contra Deus. Desde então, todos os filhos de Deus tonaram-se constantes vítimas de sua própria concupiscência, e do tentador, cuja obra é roubar, matar e destruir. No entanto, o segundo Adão, Jesus Cristo, o Filho de Deus, “...em tudo foi tentado, mas sem pecado.” (Hb 4.15) O próprio diabo o tentou em pessoa, e outros tantos foram instrumentos do tentador contra a santidade e fidelidade de Jesus, mas Ele venceu toda a tentação.Uma segurança nos é dada por Deus, a qual revelou ao apóstolo Paulo quando escreveu: “Não veio sobre vós tentação, senão humana; mas fiel é Deus, que vos não deixará tentar acima do que podeis; antes, com a tentação dará também o escape, para que possais suportar.” (1 Co 10.13) Portanto, é sim possível vencer a tentação; muitos são os exemplos que pautam as páginas das Escrituras de crentes que também venceram tentações. Do êxito destes crentes que servem hoje de exemplo para a Igreja, podem-se extrair conselhos para cada um que hoje também queira ser vitorioso sobre a tentação. “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação...” (Mt 26.41); “Não deis lugar ao diabo.” (Ef 4.27); “Andai em Espírito e não cumprireis a concupiscência da carne.” (Gl 5.16); “Foge, também, dos desejos da mocidade...” (2 Tm 2.22) “Escondi a tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra ti.” (Sl 119.11). Jesus, nosso maior e melhor exemplo, não deu ouvidos ao diabo, antes o refutou no Espírito (estando em oração e jejum) e com a Palavra de Deus. À Igreja foi dada a segurança do escape de Deus: sempre há uma saída para não pecar contra Deus.