Editorial

PARÁBOLA DOS TALENTOS

Rev. Eronides DaSilva Brasil

Brasileiro, Pastor Fundador do SWM, da IPB e do STB, Presidente Região Sudeste – CONFRADEB, na Flórida, EUA.

A parábola dos Talentos tem muita semelhança com a das Dez Minas, relatada no Evangelho de Lucas, porém, não são as mesmas: i. a dos Talentos Jesus a expôs no Monte das Oliveiras; a das Dez Minas, em Jericó; ii. Na dos Talentos os servos receberam quantias diferentes, e de acordo com a capacidade de cada um; na das Dez Minas, a quantidade distribuída foram às mesmas, e a utilização do numerário diferente, e com lucros proporcionais. Em todas as duas parábolas supracitadas foram esperadas que os servos arduamente trabalhassem até o regresso do seu senhor. Ainda é bom salientar, que se deve dar atenção à distinção entre os dois reinos: o Reino de Deus — um reino perene (Sl 90.2), abrangente (Jo 18.36) e espiritual (Rm 14.17), com capital nos Céus (Hb 12.22), cujo rei é Deus Pai (1 Co 15.28); e o Reino dos Céus (milênio) — um reino político (Dn 7.14), material (Mt 25.31-46) e futuro (2 Tm 4.1), com capital na terra (Is 2.3), cujo rei será o Deus Filho, o Messias (Ap 20.6)! Portanto, o Reino dos Céus será uma parte dispensacionalmente contida do Reino de Deus! O talento, nessa parábola, e nesse tempo, era uma moeda de transação comercial. Em linguagem econômica, o talento de prata hebreu correspondia a 34 quilogramas. Portanto, os oito talentos disponibilizados aos servos, poderiam ser negociados hoje no mercado financeiro como 365 mil dólares: oito talentos que equivalem a 600 libras, que totaliza 9,594 onças. Essa quantia transposta para o atual poder aquisitivo de um trabalhador urbano, tem sua equivalência a nove milhões de Dólares Americanos! Essa quantia pertencia ao senhor! Desta feita, é bom lembrar que foi o mesmo Senhor que nos deu a Palavra — “O Senhor deu a palavra; grande era o exército dos que anunciavam as boas novas” (Sl 68.11); deu-nos a Jesus — “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3.16); deu-nos os Dons — “Por isso diz: subindo ao alto, levou cativo o cativeiro, e deu dons aos homens” (Ef 4.8); preparou-nos uma mansão — “E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também” (Jo 14.3); e nos legará um Reino — “Não temais, ó pequeno rebanho, porque a vosso Pai agradou dar-vos o reino” (Lc 12.32)! Todos os servos do Deus Altíssimo sejam eles hebreus ou gentios deverão investir seus talentos a eles concedidos, para que ambos os Reinos sucedam.

Glossário

DONS DO ESPÍRITO SANTO

Sokoloko Bangu Cabral Estados Unidos

Angolana, camerógrafa, Grupo Shebach, cooperadora e professora da EBD.

Todo homem recebe de Deus uma ou mais vocações naturais. Uma vez que este aceita a Jesus torna-se membro da Igreja Universal, da qual Jesus Cristo é a Cabeça e concede dons ministeriais (Ef 4.8,11). Qualquer crente em Jesus independentemente da sua idade ou tempo de crente, sendo batizado no Espírito Santo está apto para receber os Dons Espirituais (1 Co 12.8-11). Os Dons da Divindade são diversos com finalidades diferentes. Dons do Pai - dorèa finalidade: para todos os homens (1 Co 12.6; Tg 1.17). Estes são chamados de Operações ou serviço, e são vários: sonhos, revelações, exortar, repartir, etc. (Gn 37.5; Dn 2; Rm 12.8). Dons do Filho - charismata, são 5 Ministérios: Apóstolos, Profetas, Evangelistas, Pastores e Doutores. Estes são destinados à Igreja Universal e somente para varões (1 Co12.5). Dons do Espírito Santo - didomi são destinados aos crentes batizados no Espírito Santo, os quais são nove: sabedoria, ciência, discernimento de espíritos, fé, operação de maravilhas, cura, variedade de línguas, interpretação de línguas e profecia (1 Co 12.4). O vocábulo ou palavra Dom é proveniente do latim donu, ou do grego doron que querem dizer dádiva, presente, donativo, faculdade, ou ainda privilégio adquirido por um modo sobrenatural. A vida eterna é um dom (presente) de Deus para todos os homens mas só recebe quem aceita a salvação em Jesus (Rm 6.23; Jo 3.16; Ef 2.8). Jesus fala do Dom de Deus à mulher samaritana (Jo 4.10,14). A Bíblia Sagrada mostra que Deus deu a Bezaliel e Aoliabe a sabedoria para trabalhar na construção do Tabernáculo (Ex 35.30-35). Os dons são dados aos homens sem arrependimento (Rm 11.29) porque Deus é Soberano e dá a quem quer. Ele não se arrepende de ter dado os dons ainda que estes as vezes sejam usados inapropriadamente. Os dons só são válidos e necessários aqui na terra. O dom não pode ser desprezado (1 Tm 4.14) este deve ser usado com fidelidade como diz Romanos 12.6-8. Talento: este é referido a uma aptidão natural especial, presente para uma pessoa ou faculdade adquirida; por exemplo: ter talento para a música. Jesus um dia contou a parábola dos talentos (Mt 25.14-30) mostrando uma realidade do Reino de Deus; que o Senhor deu a cada servo Seu, talentos para investi-los na Obra de Deus e que Ele um dia cobrará a fidelidade de todos os usuários. Os crentes devem servir à Deus com os dons e talentos que já receberam dEle, porque não somente são para edificação da Igreja e dos crentes mas muito mais para Seu louvor e glória (1 Co 14.26; 1 Pe 4.10,11).

Esboço

O PROPÓSITO DOS DONS ESPIRITUAIS

Vania DaSilva Estados Unidos

Brasileira, Missionária, Professora do SWM e Secretária da BPC, na Flórida - Estados Unidos.



Texto de Memorização
"Assim também vós, como desejais dons espirituais, procurai abundar neles, para edificação da igreja" (1 Coríntios 14.12).
Texto da Lição
 1 Coríntios 12.8-11; 13.1-212.8 - Porque a um pelo Espírito é dada a palavra da sabedoria; e a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra da ciência; 9 - E a outro, pelo mesmo Espírito, a fé; e a outro, pelo mesmo Espírito, os dons de curar; 10 - E a outro a operação de maravilhas; e a outro a profecia; e a outro o dom de discernir os espíritos; e a outro a variedade de línguas; e a outro a interpretação das línguas. 11 - Mas um só e o mesmo Espírito opera todas estas coisas, repartindo particularmente a cada um como quer. 13.1 - Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine. 2 - E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.
    1. A ESCOLHA DOS DONS ESPIRITUAIS
  1. Buscando com zelo: 1 Co 12.31; 14.1,39
  2. Buscando com entendimento: 1 Co 14.14-17, 23-25
  3. Buscando para o que for útil: 1 Co 12.7; 1 Pe 4.10
    2. OS PROPÓSITOS DOS DONS NA IGREJA
  1. Para edificação da Igreja: 1 Co 14.4,12,26; Ef 4.15,16
  2. Para consolação da Igreja: 1 Co 14.3,31
  3. Para exortação da Igreja: At 5.1; 20.28-31; 21.10-11
    3. OS CUIDADOS NO USO DOS DONS ESPIRITUAIS
  1. Não regeitando a sua manifestação: 1 Co 12.1; At 19.6,7
  2. No  equilíbrio do seu uso: 1 Co 14.32,33, 39,40
  3. Na insensatez dos seus usuários: 1 Co 12.11; 14.36,37; At 8.19-21; Mt 7.22,23