Nós andamos pelo espaço quase vazio, anteriormente do florescimento da fábrica Kodak perto da nossa casa. O gerente da fábrica, um amigo da igreja, infelizmente descreveu como a fábrica da Kodak foi diminuindo até o seu fechamento desde o advento da fotografia digital. "Nós temos um desejo
empresarial", disse ele:
"apenas queremos ser a última nessa posição." Kodak tem abandonado maior parte
dos seus projetos nesta área. Esta semana, a empresa anunciou as últimas eliminações de emprego. Meu amigo da igreja se foi. E eu me pergunto: a igreja é o próximo a seguir o caminho da Kodak? Eu vejo alguns paralelos arrepiantes, tais como: não entendeu a sua
missão; negligenciou os tempos; e teve medo de
perder qualquer investimento! A Kodak dominou o campo fotográfico por mais de 100 anos. Ela usufruiu a uma quota de mercado de 89 por cento das vendas de filmes fotográficos nos Estados Unidos. Todo o mundo, inclusive no bloco soviético, usava a marca; Kodak era sinônima de colorido e beleza! A linguagem publicitária da empresa de
Um Momento Kodak tornou-se parte do léxico comum. O que aconteceu desde então se tornou uma história de fracasso colossal
de oportunidades perdidas. A vítima da gigantesca história da fotografia, cuja tecnologia digital ela mesma inventou. Isso mesmo! O engenheiro Steve Sasson da Kodak inventou a primeira câmera digital em 1975. Mais tarde, ele disse: "Mas foi a fotografia sem filme, de modo que a reação
da gestão foi: 'isso é
muito bonito’, mas não conte a ninguém sobre o invento." E a empresa entrou em décadas de declínio agonizante, incapaz de perceber e responder ao avanço da revolução dessa tecnologia. Em 2012, este ícone americano pediu concordata, faliu! Como isso pôde acontecer? Onde é que os líderes desta macro organização, outrora orgulhosa de si própria, erraram? A seguinte pergunta nos deixa pasmos: como pode a igreja americana, que também entrou em um período de declínio, se assemelhar a essa história? O que poderíamos aprender desse macabro incidente? Fica essa grande pergunta para pensarmos seriamente no futuro da igreja americana e do mundo!
Oriundo do latim lege, Lei é sinônimo de regras, normas, estatutos ou preceitos. As leis podem ser aplicadas em várias esferas tais como: (1) da Física (como as leis da gravidade, eletrostática e termodinâmica); (2) da Justiça (como as leis civis do código penal); (3) do Trânsito (como as leis que regem o tráfico e veículos). Para manter o equilíbrio de uma nação, os governos estabeleceram três tipos de poderes: o executivo (visa observar a constituição de uma nação e os aspectos de ordem legal), o legislativo (responsável em promulgar leis em prol dos constituintes de uma nação) e o judicial (visa assegurar que as leis pré-estabelecidas estão sendo observadas devidamente). Nos tempos remotos, durante a dispensação da Lei, Deus começou a governar o seu povo dando-lhes a lei escrita com o seu próprio dedo, chamada de dez mandamentos ou Decálogo. O pentateuco aborda três tipos de leis extraídas do mesmo, tais como: morais, cerimoniais e civis (Ex 20:1-17). A palavra "lei" é mencionada cerca de 473 vezes nas Sagradas Escrituras. É importante realçar que sempre foi o propósito de Deus que o seu povo vivesse em harmonia. Por isso, as leis civis penalizavam todo indivíduo que violasse o direito do seu próximo, tendo em conta a condição e o meio que eles viviam. Em vista disso, Deus deu as seguintes lei civis, a saber: a Lei dos servos e dos homicidas (Ex 21:1-16), a lei que diz respeito àquele que ferisse a seu próximo (Ex 21:18, 19), a lei da propriedade (Ex 22:1-15), a lei em relação ao falso testemunho e suas consequências (Ex 23:1-2), a lei sobre a justiça social (Ex 23:3-9), a lei para o filho que amaldiçoasse a seus pais ( Ex 21:17), lei sobre o tratamento entre escravos e seus senhores ( Ex 21:1-7) e muitas outras. Em outras palavras, leis como estas traziam temor ao povo, em saber que as consequências por negligenciá-las eram drásticas, como Deus ordenara: “Olho por olho, dente por dente, mão por mão, pé por pé” (Ex 21:24). No Antigo Testamento a lei servia de aio ou guia, mas ninguém foi capaz de cumpri-la na sua íntegra. Entretanto, o Novo Testamento revela a pessoa de Jesus, a encarnação do Deus invisível. Ele cumpriu a lei em sua essência nos seguintes aspectos: (1) Em seu nascimento baixo a lei (Dt 18:15, Gl 4:4); (2) Como criança foi circuncidado segundo o mandato da lei (Lc 2:21); (3) Foi apresentado por seus pais no templo (Lc 2:22), e (4) No final de seu ministério, foi sacrificado, como fora predito na lei (Lc 2:24). As leis cerimonias apontavam para a vinda de Jesus como cordeiro, o qual cumpriu o plano da salvação, oferecendo-se em sacrifício. Hoje, o crente observa as leis morais de acordo com as Escrituras e as leis civis de suas nações (não estando em contradição com a Bíblia); no entanto, não mais observam as leis cerimoniais, pois Cristo já as cumpriu plenamente. “Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para remir os que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adoção de filhos” ( Gl 4:4-5).