Volte a sua Bíblia em Gênesis capítulo 29 e você encontra a história de Léia, alguém que parece ter tido uma vida muito difícil. Ela tinha maus olhos, ela era casada quando seu pai passou lá como sua mais bela irmã Raquel. Como seria de esperar, o seu marido Jacó nunca pareceu
atentar para ela. Imagine a vida como a irmã feia com maus olhos que se casou através de um truque. Dificilmente parece uma existência feliz. Léia tinha uma vantagem sobre o sua mais bonita irmã, no entanto. Ela podia ter filhos, enquanto Rachel parecia ser
estéril. Finalmente, algo parecia estar indo à maneira de Léia. Então ela teve os bebês! Depois de seu primeiro filho, ela disse:
"Agora o meu marido vai me amar.” Isso não parece funcionar, porque depois do segundo filho, ela disse:
"Porque o Senhor ouviu que eu era desprezada, ele me deu esse filho também.” Mais uma vez, não foi o suficiente para fazer Jacó a amar. Chegou um terceiro bebê.
“Agora esta vez o meu marido vai ser ligado a mim, porque lhe dei à luz três filhos.” Léia baseou sua identidade pensando nos bebês que ela tinha produzido, pensando que lhe daria a aceitação que ela desejava. Não funcionou. Ela foi pega em um jogo de tolos em tentar medir-se, pensando mais uma vez que ele lhe daria o que ela estava procurando desesperadamente. Algo parecia ter acontecido a Léia. Ela finalmente teve um quarto filho, e desta vez as suas palavras foram diferentes:
“Desta vez louvarei ao Senhor“. Finalmente, ela parou de olhar para a aprovação
de Jacó para preencher seu coração. Ela encontrou sua identidade e significado em Deus. Acontece que foi através deste quarto bebê, Judá, que Jesus finalmente chegou. Conheço bem
"os bebês" de Léia: muitas vezes penso que se o projeto da igreja é bem sucedido, então eu vou conseguir a aprovação do que eu preciso. Talvez, se eu não sou notado ou reconhecido, então eu vou, finalmente, ser uma pessoa feliz.
Entretanto, há um enorme vazio no meu coração, e eu acho que mais um sucesso vai me trazer a satisfação que eu estou procurando. "Desta vez o truque vai dar certo, penso eu, apenas mais um”.
Vamos chegar a realidade do que Léia fez: “Desta vez louvarei ao Senhor”. Desta vez eu não vou basear minha felicidade sobre a aprovação ou reconhecimento dos outros, desta vez eu vou olhar para Deus
e tomar posse da minha alegria duradoura. Jacó nunca poderia dar Léia o que ela estava procurando! Todo o sucesso de projetos de igrejas ou reconhecimento dos outros nunca vai me dar o que eu estou procurando mais e o que eu já tenho: a alegria e o reconhecimento, os quais são meus, por meio do evangelho que eu vivo e proclamo. Isso é minha identidade,
e nesse conteúdo eu serei sempre feliz!
Páscoa do hebraico Pesakh significa passagem. É uma das festas anuais celebradas pelos judeus em memória de sua saída da escravidão do Egito, para uma vida livre, vitoriosa e abundante (Ex 12.1-28). O povo de Deus se reunia anualmente em Jerusalém para esta festa, que começava no dia 14 do primeiro mês, o de Abibe (março/abril), pela tarde (Lv 23.5). A páscoa se iniciava com uma refeição sacrificial, que consistia de um cordeiro assado, pães asmos e ervas amargosas. O cordeiro era um memorial do sacrifício, o pão sem fermento da pureza, e as ervas amargosas da escravidão amarga do Egito. Esta festa foi instituída por Deus para que os israelitas a celebrassem na noite em que o Senhor livrou da morte os primogênitos hebreus. Naquela noite específica os israelitas deveriam estar preparados para viajar, portanto, prontos para a refeição ordenada e partir apressadamente (Ex 12.14) A partir daquele momento da história, o povo de Deus celebra a páscoa toda primavera, obedecendo as instruções divinas como estatuto perpétuo (Ex 12.14). Os israelitas do Antigo Testamento recontavam as histórias de como seus ancestrais experimentaram o êxodo milagroso da terra do Egito e sobre seu livramento da escravidão, de geração a geração. Uma vez construído o templo, Deus ordenou que a festa da páscoa e o sacrifício do cordeiro pascoal fossem realizados em Jerusalém (Dt 16.1-6). No tempo do Novo Testamento, vemos que eles seguiam celebrando na mesma cidade e da mesma maneira. Hoje, os judeus continuam guardando este memorial, entretanto, com algumas diferenças, pois em Jerusalém já não existe o templo, no qual eles possam sacrificar o cordeiro em obediência a Deus. Contudo, as famílias ainda se reúnem para a solenidade, e o pai de família narra toda a história do êxodo. Os cristãos celebram a páscoa em memória da ressurreição de Cristo; a passagem da morte nos nossos pecados a uma vida de santidade em Cristo, o qual livra do jugo e do pecado, e oferece uma vida cristã abundante. Ele é o cordeiro de Deus (Jo 1.29) que se entregou a si mesmo. “…mas, agora, na consumação dos séculos, uma vez se manifestou, para aniquilar o pecado pelo sacrifício de si mesmo” (Hb 9.26). O âmago do evento da páscoa era a graça salvadora de Deus. O Senhor tirou os israelitas do Egito, não porque eram um povo merecedor, mas porque Ele os amou e é fiel ao seu concerto (Dt 7.7-10). Semelhantemente, a salvação que recebemos de Cristo, nos foi entregue através da maravilhosa graça de Deus (Ef 2.8-10). O propósito do sangue do cordeiro aplicado nos portais e umbreiras das portas era para salvar da morte os primogênitos de cada família; um prenúncio do derramamento do sangue de Cristo na cruz, a fim de salvar o homem da morte e da ira de Deus contra o pecado (Hb 9.22). O cordeiro pascoal era um sacrifício que servia de substituto do primogênito, simbolizando que a morte de Cristo substituiria a morte do crente. “…Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós” (1 Co 5.7). O cordeiro separado para o sacrifício tinha que ser sem mácula, este fato prefigura a impecabilidade de Cristo, o perfeito filho de Deus (Hb 4.15). O cordeiro deveria ser comido juntamente com pães asmos, uma vez que o fermento normalmente simboliza o pecado e corrupção nas Sagradas Escrituras. Estes pães asmos representam a separação entre os israelitas redimidos e o Egito; assim como o povo redimido por Deus é chamado para separar-se do mundo pecaminoso e dedicar-se a Deus. No Egito, um cordeiro foi imolado para cada família, e o sangue do cordeiro morto só protegia aos hebreus; mas na cruz do calvário, o filho de Deus morreu pelos pecados do mundo inteiro (Jo 3.16) e seu sangue derramado provê salvação a todo aquele que crer (Rm 5.8,9).