PARÁBOLA DE JESUS — OS DOIS FILHOS
Rev Eronides
DaSilva
Estados Unidos |
Brasileiro, Pastor Fundador do SWM, da IPB e do STB, na Flórida
, Estados Unidos |
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Referência: Mateus 13.31-32 —
Ambiente:
Jesus estava voltando de Betânia, aonde ele pernoitara e, chegando ao Templo, como era seu costume, começou a ensinar. Os fariseus e os anciãos que não dormiam, no embate de encontrar Jesus em alguma incoeríncia, chegaram aos seus pés, e sem deixar o Senhor ter uma trégua no seu ensino, questionaram:
“Como que autoridades fazes isso” (Mt 21.23)? Eles mencionavam isso, porque a prova inequívoca que alguém fosse o Messias, deveria ser em demonstrar autoridade sobre o Templo, declarar-se a si mesmo como rei e, finalmente, entrar triunfantemente em Jerusalém. Como os fariseus, os saduceus e os anciãos se consideravam filhos e adeptos legal do reino messiânico, Jesus os confrontou com a questão sobre a doutrina e ministério de João Batista:
“O batismo de João, de onde era? Do céu, ou dos homens” (Mt 21.25)? Todos emudeceram! Os judeus bem que estavam acostumados com a exposição de parábolas dos profetas: Isaías, Jeremias, Ezequiel, Daniel, Oséias, Miquéias, Zacarias e Malaquias. Entretanto, as que mais eles tinham em mente, e bem fresca, eram as de Jotão (Jz 9.7), de Natã (2 Sm 22.1) e da Tecoana (2 Sm 14.2). Jesus no prosseguimento do seu ensino, sabendo que as parábolas alcançaria, se não os seus corações, mas pelo menos, suas mentes, expôs a parábola dos Dois Filhos, a fim de contrastar a realidade de quem realmente pertencia à filiação do reino a vir — o Reino dos Céus. Explicação:
Deus é o supremo criador e, por conseguinte, sem necessitar da diferenciação somática dos seres humanos criados, ele é Pai de todos e de tudo: da orgânica e da inorgânica —
“Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez”
(Jo 1.3)! É de exuberante admiração para nós, cristãos, que os dois filhos da parábola eram irmãos legítimos, entretanto, de tão diferentes caráteres. Criados no mesmo ambiente, descendente da mesma origem, embrionados da mesma estrutura biológica, tendo recebido as mesmas oportunidades no seu crescimento, e tendo como pai um Deus justo e amoroso, serem tão antagônicos entre si! A vinha, na qual o pai os pediu para laborar, a ambos pertencia, por via legal de nascimento. O pai tinha sobeja autoridade de administrar seus bens, com a visão do futuro dos seus dois filhos:
“Filho meu, não desprezes a correção do Senhor, e não desmaies quando por ele fores repreendido; porque o Senhor corrige o que ama...” (Hb 12.5). E de sobeja alegria lembrar, nós como filhos, que quando trabalho no Reino de Deus, estamos laborando para o que é nosso —
“E, se nós somos filhos, somos logo herdeiros também, herdeiros de Deus, e co-herdeiros de Cristo...” (Rm 8.17)! Aqui chegou Jesus no encontro dos dois mundos, dos dois destinos e do dois finais de vida: entre o primeiro filho mencionado, os
Gentios; e o segundo filho real da promessa, os
Judeus. O primeiro foi rude, déspota e de sombrio caráter para com o seu pai, quando disse:
não quero! O segundo, como em nossa linguagem moderna, foi politicamente correto, mão de ceda, riso plástico, um hipócrita, quando entre olhares afirmou:
eu vou, senhor! O dois filhos, sem nenhum equívoco exegético, foram de igual forma vitimas do pecado, do veneno injetado por Satanás nos corações dos seus ancestrais no Éden. O efeito da queda foi produzida por uma única virtude: um caiu para direita, e outro caiu para a esquerda. O primeiro, reconheceu ter sido injusto para com o pai, e voltou arrependido —
matanoia, mudando de atitude; e, ao mesmo tempo por contristado seu pai —
metameleia, mudança de sentimento! Paulo fez lembrar aos Coríntios, que eles tinham sido, de igual forma, um deles:
“...nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus. E é o que alguns têm sido; mas haveis sido lavados, mas haveis sido santificados, mas haveis sido justificados em nome do Senhor Jesus, e pelo Espírito do nosso Deus” (1 Co 6.11). Ele voltou arrependido, e foi perdoado, e adentrou na vinha do seu pai, com muito fervor! Pois, é melhor tarde do que nunca! O segundo, que cativante foram suas palavras:
eu irei, senhor! Como muito pesar pela linhagem de Abraão, Jesus sabia que seus corações estavam distantes de Deus:
“Este povo se aproxima de mim com a sua boca e me honra com os seus lábios, mas o seu coração está longe de mim” (Mt 15.8)! Que decepção do segundo filho: ele não foi, e sem nenhuma explicação. Um foi rude, e outro foi falso. O rude, se arrependeu, foi ao labor da vinha do seu pai com muita alegria! O falso, o segundo filho, embarcou no seu próprio transatlântico da vida, até aportar no seu destino final, separado do pai.
Interpretação:
Israel, oh Isael — “Ah! se tu conhecesses também, ao menos neste teu dia, o que à tua paz pertence! Mas agora isto está encoberto aos teus olhos.” (Lc 19.2). Herdeiros das alianças e promessas, tratados como filhos:
“Mas, desviando-se o justo da sua justiça, e cometendo a iniqüidade, fazendo conforme todas as abominações que faz o ímpio, porventura viverá? De todas as justiças que tiver feito não se fará memória...” (Ez 18.24). Por causa desta desventura, o Reino dos Céus, o Milênio, que deveria ter sido inaugurado
sete anos depois da ascensão de Cristo, tendo como súditos o segundo filho, foi prorrogado sem ninguém saber até quando. Em contra partida, e graças ao amor e misericórdia do Altíssimo, o Reino de Deus — o domínio mundial da graça através da
eclésia de Jesus, o primeiro filho, foi antecipado. Esse filho apelidado justamente de beberrões, publicanos, proscritos, galileus, oprimidos, fornicários, ladrões, fizeram coro com o filho pária da parábola, e disseram, irei trabalhar na vinha! Os 120 ficaram por 50 dias no cenáculo; repentinamente, a grande promessa de Joel 2.28 se cumpriu, e todos foram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar em outras línguas; momentos depois, a homilia pública do pescador, faz três mil almas se renderem aos pés de Jesus; dias depois, Pedro e João adentram na Porta Formosa do Templo, e ordena ao pedinte paralítico que se levante, e mais cinco mil almas são agregadas a esse Reino; e no encerramento do Livro de Atos, ele nos traz a feliz notícia que, todos daquele mundo atual, já tinham ouvido o evangelho:
“Que já chegou a vós, como também está em todo o mundo; e já vai frutificando, como também entre vós, desde o dia em que ouvistes e conhecestes a graça de Deus em verdade” (Cl 1.6). Finalmente, na
onisciência divina, originalmente o primeiro ficou como
primeiro, e o segundo, depois de trancos e barrancos, ficará como
segundo, quando Cristo vier em glória, com o primeiro para salvar o segundo —
“Ainda que o número dos filhos de Israel seja como a areia do mar, o remanescente é que será salvo” (Rm 9.27)!
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PROFETA JOEL
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Sokoloko Bangu Cabral
Reino Unido |
Angolana, Departamento de Mídia, Grupo Shebach, cooperadora, professora da EBD |
O nome do profeta Joel é proveniente do hebraico e significa Deus é Jeová. Na Bíblia, o nome Joel, é mencionado 21 vezes, mas nem sempre se refere ao profeta Joel. Há, pelo menos 13 diferentes
designações com o mesmo nome. Um deles, foi um dos valentes de Davi (1 Cr 11.38). Outro foi um dos filhos do profeta Samuel ( 1 Sm 8.1-5). Existe pouca informação pessoal acerca do profeta Joel; exceto que seu pai se chamava Petuel e que ele tenha exercido seu ministério no Reino de Judá (Jl 1.1). Em sua juventude, conheceu o profeta Eliseu, e provavelmente, o profeta Elias também. Através de seus escritos, Joel parecia ter um amplo conhecimento da vida rural de Israel, embora se suponha que não fosse de origem camponesa. Sua profecia e linguagem utilizada, demonstra que viveu em um ambiente cultural mais avançado. Geralmente duas datas são dadas na redação do livro, uma pré-exílio e outra pós-exílio. Grandes eruditos cristãos e judeus têm mantido a data de 836-796 a.C. para o ministério de Joel, o qual coincide com o reinado do rei Joás, que começou a reinar
com sete anos de idade (2 Cr 24); ainda que em seu livro não haja mensão nenhuma de algum rei. Entretanto, o profeta Amós faz citação das palavras de Joel em seu livro (Am 1.2,9). Joel é o segundo dentre os 12 profetas denominados
de menores, não pela sua capacidade profética, mas sim, pelo tamanho reduzido do livro, comparado com os quatro profetas maiores. Este livro somente contêm
três capítulos e 73 versículos. Ele pode ser denominado de Profeta do Dia do Senhor, pois faz menção cinco vezes em seu livro sobre o grande Dia do Senhor, em que ele virá para julgar aos inimigos de Israel. Os principais temas do livro são: 1. A invasão devastadora da praga dos gafanhotos (Jl 1:1-12); 2. A renovação da terra e os frutos do arrependimento (Jl 1:13-2:27); 3. O julgamento das nações que foram injustas com Israel (Jl 3:1-21); e 4. O derramamento do Espírito Santo. Joel teve o privilégio de ser usado por Deus como porta-voz da mensagem escatológica de um dos eventos mais conhecidos e vividos pela história da Igreja, que se cumpriu no dia de Pentecostes, muitíssimos anos depois da profecia haver sido dita (Jl 2:28-32). Jesus antes de ascender ao céu, lembrou aos seus discípulos acerca da promessa feita e disse que eles seriam os que a receberiam. Pedro, sendo participante ativo no cumprimento desta promessa Divina (At 2:17-21), deu uma explanação acerca da efusão do Espírito santo, mencionada pelo profeta Joel. Que não mais seria por medida ou para alguns, mas para todos.
"E há de ser que, depois derramarei do meu Espírito sobre toda carne, e vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos velhos terão sonhos, os vossos mancebos terão visões, e também sobre os servos e sobre as servas, naqueles dias derramarei do meu Espírito".
JOEL — O DERRAMENTO DO ESPÍRITO SANTO
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Pedro Marques Pereira
Estados Unidos |
Sul-Africano, diretor do Youth Alive, músico, professor da EBD |
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Texto de Memorização |
“E nos últimos dias acontecerá, diz Deus, que do meu Espírito derramarei sobre toda
a carne; e os vossos filhos e as vossas filhas profetizarão, Os vossos jovens terão visöes,
e os vossos velhos terão sonhos”
(Atos 2.17). |
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1. O DERRAMENTO DO
ESPÍRITO SANTO |
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Vaticinado pelo profeta Joel: Jl 2.28; Mt 3.11; Lc 24.49 |
Cumprido no dia de Pentecostes: At 2.1-4; 1 Co 14.2 |
Extendido a todos os salvos: At 2.39; At 10.45,46; 1 Co 12.10 |
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2. A
PESSOA DO ESPÍRITO SANTO |
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Personalidade: Jo 15.26 intelecto; Rm 8.26
sensibilidade; 2 Co12.10 volição |
Natureza: At 5.3,4 onipresença; Hb 9.14
eterno; Gn 1.1,2 onipotência |
Simbologia: Mt 3.16 pomba; 2 Cr 7.1,2 fogo; Jo
4.14 água; Mt 25.8 azeite |
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Jl 1.1 - Palavra do SENHOR, que foi dirigida a Joel, filho de Petuel.
Jl 2.28 - E há de ser que, depois derramarei o meu Espírito sobre toda a carne, e vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos velhos terão sonhos, os vossos jovens terão visöes.
29 - E também sobre os servos e sobre as servas naqueles dias derramarei o meu Espírito.
30 - E mostrarei prodígios no céu, e na terra, sangue e fogo, e colunas de fumaça.
31 - O sol se converterá em trevas, e a lua em sangue, antes que venha o grande e terrível dia do SENHOR.
32 - E há de ser que todo aquele que invocar o nome do SENHOR será salvo; porque no monte Sião e em Jerusalém haverá livramento, assim como disse o SENHOR, e entre os sobreviventes, aqueles que o SENHOR chamar.
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