DEUS NOS ESCOLHEU
Horst Kuchenbecker
Brasil |
Brasileiro, pastor, professor, apologista, articulista |
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Não fomos nós, foi Ele que nos escolheu — Nosso texto responde:
“Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem abençoado com toda a sorte de bênçãos espirituais nas regiões celestiais em Cristo, assim como nos escolheu” (v.3). Que são os
nós a quem o apóstolo se refere? São o apóstolo,
a igreja e os “santos que vivem em Éfeso” (v.1), a saber, os que crêem em Cristo como seu Salvador. Paulo chega a esta conclusão, porque vê que o
“bendito Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, nos tem abençoado com toda a sorte de bênçãos espirituais em Cristo (v.3).” Eu vejo, diz o apóstolo, que
vocês têm sido abençoado com toda a sorte de bênçãos espirituais, portanto pertenceis aos eleitos de Deus. Não sois simplesmente, com todas as pessoas do mundo, salvos por Cristo, mas fostes chamados pela palavra do evangelho, fostes iluminados com os dons do Espírito Santo, chegastes à fé e pela fé fostes justificados e santificados. Isto é prova evidente de que Deus vos escolheu. Assim também escreveu aos romanos:
“Sabemos que todas as cousas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito. Porquanto aos que de antemão conheceu, também predestinou para serem conforme a imagem do seu Filho, e afim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos” (Rm 8.28,29). Com isto o apóstolo Paulo diz aos cristãos de Roma: Amados irmãos, vos na verdade passais por aflições, mas por isso não deveis duvidar de que Deus vos elegeu. Não fostes
chamados pelo evangelho? Não fostes por ele
levados à fé e pela fé justificados diante de Deus? Não sofreis também
perseguições por causa do evangelho? Eis as características das pessoas que são eleitas por Deus.
Vede, a doutrina da eleição da graça não é uma doutrina que amedronta, que
impõe julgos, que provoca dúvidas; pelo contrário, é uma doutrina mui consoladora, que certifica os cristãos de sua salvação. A doutrina da eleição da graça não paira sobre os cristãos como uma nuvem tempestuosa, fazendo-os exclamar amedrontados:
Será que eu sou um eleito? Não! Imediatamente depois de uma pessoa ser chamada pelo evangelho à fé em Cristo, a doutrina da eleição da graça se levanta sobre esta pessoa como um sol radiante, dando-lhe certeza da graça, consolando-a na esperança da vida eterna,
e consciente que Cristo, pela
omnisciência, já o viu antes nos séculos passados! Quem são, portanto, os eleitos de Deus? São todos os verdadeiros cristãos. Bem
dizemos em nossa Confissão, e como disse Paulo: “Ele nos escolheu em Cristo Jesus e nos ordenou para a adoção de filhos” (Ef
1.3,4).
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OS PROFETAS MENORES
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Pedro Marques Pereira
Estados Unidos |
Sul-Africano, diretor do Youth Alive, músico, professor da EBD |
Profetas eram aqueles chamados por Deus para trazer uma mensagem ao
povo. Os sacerdotes entretanto, serviam de intermediários entre o
povo e Deus, oferecendo sacrificios e ofertas de ação de graças.
Felizmente, no Novo Testamento já não necessitamos de um sacerdote
humano como nosso intermediário, pois agora,
“só há um mediador entre Deus
e os homens, Jesus Cristo” (1Tm 2.5). O pastor Ezequias Soares
em seu comentário descreve: O profeta do Antigo Testamento era um
porta voz de Deus - nabbi em hebraico - ele não apenas predizia o futuro, mas,
principalmente, alertava o povo em relação aos pecados. Os profetas
recebiam as mensagens do Senhor de formas variadas, às vezes,
através de sonhos e visões. Outra palavra para profeta no Antigo
Testamento é roeh, e sendo traduzida comumente por vidente. As palavras nabbi e
roeh se distinguem no que tange à relação entre o profeta e Deus (roeh)
e entre o profeta e o povo (nabbi). Mas os profetas não falavam de
si mesmos, eles anunciavam sob a inspiração divina, nisto repousa a
autoridade da mensagem proferida por eles. Eles diziam: “assim diz o
Senhor”, atestando, assim, a confiabilidade da Palavra revelada. Os
livros proféticos ocupam dois quintos dos livros do Antigo Testamento, sendo
divididos entre Profetas Maiores e
Proefetas Menores, de acordo com o volume
dos seus escritos. Ainda é de acrescentar que outros profetas e
profecias houveram, feitas na forma oral, e por isso não existe
registro dos mesmos. Os doze profetas menores são: Oséias, Joel,
Amós, Obadias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu,
Zacarias e Malaquias. O nome dos livros leva o nome do seu autor, e
é de destacar que os três últimos exerceram seus ministérios após o
Cativeiro da Babilônia. O período destes profetas abrange desde o
ano 800 – 400 a.C., seguindo-se um período de silêncio de 400 anos,
conhecido também como Período Interbíblico. Os profetas Obadias e
Jonas são os únicos os quais suas profecias são destinadas a outros
povos - Edom e Assíria. Os profetas Oséias, Joel, Amós e Miquéias
exerceram seus ministérios antes da deportação do Reino de Israel
para a Assíria, no ano 722 a.C. Os profetas Naum, Habacuque e
Sofonias profetizaram para o Reinado de Judá ante a sua deportação
para Babilônia. O propósito destes escritos foram advertir Israel de
seus pecados e levá-lo ao arrependimento. A decadência e indiferença
espiritual do povo era notória. Contudo, apesar de muitas vezes o
juízo de Deus ser decretado pela boca desses santos profetas, Deus
sempre trouxe uma palavra de esperança e promessa de restauração
para com seu povo, se eles verdadeiramente se arrependessem.
A ATUALIDADE DOS PROFETAS MENORES
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Vania DaSilva
Estados Unidos |
Brasileira, Missionária, Professora do SWM e Secretária da BPC -EUA |
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Texto de Memorização |
“Mas que se manifestou agora e se notificou pelas Escrituras dos profetas, segundo o mandamento do Deus eterno, a todas as nações para obediência da fé ”
(Romanos 16.26). |
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1. O MINISTÉRIO PROFÉTICO NA BÍBLIA |
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A pessoa do profeta: Am 7.14,15; 3.7; Dt 13.1-3; Jr 28.9; Ez 2.3-6 |
A mensagem do profeta: 1Co 14.3,32; Na 2.1; 2Rs 17.13; Mq 7.18,19 |
O ministério do profeta: Dt 18.22; Ef 4.11; At 21.10; 11.27,28 |
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2. O JUÍZO PROFÉTICO NA BÍBLIA |
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Ao povo: Jr 16.11-13; 25.11; So 1.17,18 |
Aos líderes: Jr 2.7-9; Ez 8.16-18; 22.30-31; Mq 3.5,6,9-12 |
Às nações inimigas: Jn 1.1,2; Am 1.3-5; Ob 1.5; Na 3.5-7; Dn 5.25-31 |
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16 - Porque não vos fizemos saber a virtude e a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, seguindo fábulas artificialmente compostas; mas nós mesmos vimos a sua majestade.
17 - Porquanto ele recebeu de Deus Pai honra e glória, quando da magnífica glória lhe foi dirigida a seguinte voz: Este é o meu Filho amado, em quem me tenho comprazido.
18 - E ouvimos esta voz dirigida do céu, estando nós com ele no monte santo;
19 - E temos, mui firme, a palavra dos profetas, à qual bem fazeis em estar atentos, como a uma luz que alumia em lugar escuro, até que o dia amanheça, e a estrela da alva apareça em vossos corações.
20 - Sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação.
21 - Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo.
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