Fort Lauderdale, Flórida, 24 de Junho de 2012
Ano XX
Lição Nº 26
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PARÁBOLAS DE JESUS — CRIANÇAS NA PRAÇA
Rev. Eronides
DaSilva
Estados Unidos |
Brasileiro, Pastor Fundador do SWM, da IPB e do STB, na Flórida – EUA |
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Texto de Referência: Mateus 11.16-19; Lucas 7.29-35 —
“Eis que eu envio o meu mensageiro, que preparará o caminho diante de mim; e de repente virá ao seu templo o Senhor, a quem vós buscais; e o mensageiro da aliança, a quem vós desejais, eis que ele vem, diz o SENHOR dos Exércitos. Mas quem suportará o dia da sua vinda? E quem subsistirá, quando ele aparecer? Porque ele será como o fogo do ourives e como o sabão dos lavadeiros. E assentar-se-á como fundidor e purificador de prata; e purificará os filhos de Levi, e os refinará como ouro e como prata; então ao SENHOR trarão oferta em justiça”
(Ml 3.1). Num atentado de Jesus reconciliar os ânimos e a fé dos líderes e da nação, com ele mesmo e com o seu primo João Batista, ele apontou as vicissitudes de uma praça pública de uma cidade da época. Nela, havia muito barulho, demasiadas pessoas ansiosas, negócios escusos, muita promiscuidade, enfim, um lugar indesejado para qualquer pessoa de bem
poder estar! Nesse ambiente hostil, as crianças não assistidas, tomavam posse de todas as possíveis oportunidades para passar seu tempo, como
contemplei quando da minha visita a uma das praças de Siquém (Tell-Balata). Algumas delas, em filas e aos gritos e lamentos, dramatizavam um enterro; e outras, no outro lado da praça, em roda, com mãos dadas, encenavam a entrada dos nubentes às bodas e, aos gritos, cantavam uma canção, enquanto marchavam em volta de qualquer dupla que se apresentasse voluntária!
A notícia eclode em toda a Judéia e a Galiléia: João Batista está preso a mando de Herodes
Antipas, o tetrarca da Galiléia! Os aplausos se rompem nos camarins dos sacerdotes e dos fariseus, enquanto nos campanários
galileus o silêncio é melancólico! Os ministérios de João Batista e
o de Jesus foram controversos, porque, de uma certa forma, dividiram a nação! E, graças a Deus que dividiram:
“cuidais vós que vim trazer paz a terra? Não, vos digo, mas, antes, dissensão” (Lc
12.51)! O povo em geral, desde os publicanos às mulheres
descomprometidas, ovacionaram tanto um como a outro e, até numa última
instância de arrependimento, aceitaram ser batizados, tornando-se prosélitos do Reino dos Céus —
“E todo o povo que o ouviu e os publicanos, tendo sido batizados com o batismo de João, justificaram
[condescederam]
a Deus. Mas os fariseus e os doutores da lei rejeitaram o conselho de Deus contra si mesmos, não tendo sido batizados por ele
[João Batista]” (Lc 7.29-30). Os líderes da nação, entretanto,
se considerando uma casta de elite nobre, rica e apontada para a tal posição, além de não se submeterem, se
opuseram em marcha numa encarniçada e déspota batalha contra Jesus e o seu primo, João Batista. Este,
candidato ao Sumo-Sacerdócio, foi adjetivado de tendo
demônio, e aquele, o Messias esperado pelo gentios, de ser um comilão e beberrão, amigos de pecadores! Uma infâmia, que nem a moral da Lei, nem muito menos os céus, puderam suportar! Nessa
êxtase de Jesus, ele se lembrou da empoeirada praça de Samaria, quando
por lá esteve com a mulher samaritana à beira do poço de Jacó, e lhes propôs uma reconciliatória símile, a
parábola das
Crianças na Praça.
Nessa parábola exposta por Jesus Cristo, a sua preocupação principal não foi castigá-los, mas
amoravelmente os chamar à atenção acerca do comportamento infantil. A primeira característica de uma criança é ser rebelde a qualquer orientação dos pais; a segunda, é tentar, a quaisquer gritos e esperneios, provar que elas estão certas! As crianças que tocavam flautas na praça, encenando umas bodas, esperavam que todas outras dançassem!
Mas não dançaram! As outras, ao lado do balanço, encenavam um velório aos gritos
e gestos de horrores, esperando que todos da parada chorassem!
Mas não choraram! João Batista, o barítono do Monte
Sinai, sisudo, comendo mel silvestre, aquartelado no deserto e pregando o arrependimento, era a voz do lamento para
que todos aceitassem o Messias, e usufruísse do Reino
Messiânico! Os líderes, entretanto, incitaram ao povo dizendo que ele tinha
demônios! Eles não se arrependeram! Jesus, o
soprano do Monte Sião, tocando címbalos e flautas, alegre, comendo pita na praça
com as mãos, visitando os fariseus e os pecadores, expulsado os demônios e curando os enfermos, era a voz
tênue da graça e de um novo horizonte para todos aqueles que estavam em trevas!
Com dedos esmaltados em ristes, afirmaram ser ele um
beberrão! Mas eles não se alegraram! Duas infames reprovações dos líderes e da nação, as quais permitiram, infelizmente, e daí, nascerem duas gerações: uma para
morte e outra para a vida — “Já o fole se queimou, o chumbo se consumiu com o fogo; em vão fundiu o fundidor tão diligentemente, pois os maus
[as escórias] não são arrancados” (Jr 6.29). Mas graças a Deus mesmo, pois Jesus bem sabia que, a cura de
um doente qualquer, aqui ou ali, faria o médico sentir-se realizado, mais tarde, pelos bons resultados de
ter uma pessoa saudável na sociedade! Na sua última santa defesa, ele afirma,
incólome, aos fariseus, sacerdotes, saduceus, herodianos e a nação,
que “a sabedoria [Jesus] é justificada [aprovado]
por todos os seus filhos [a igreja]” (Lc 7.35)! Finalmente,
e com muito pesar, aquela geração não desapareceu, muito pelo contrário, ela
passou, em sucessão, todas as mazelas que hoje presenciamos nas sinagogas,
nos templos pagãos, em toda a remanescente arqueologia e nos
palácios dos governos deste mundo, que vivem ausentes de Deus! |
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NOVA JERUSALÉM
Mbaxi Divaldo Cabral
Estados Unidos |
Angolano, Diácono, professor da Escola Bíblica Dominical, músico |
Biblicamente, a etimologia do vocábulo Jerusalém define-o como um substantivo próprio de conotação dupla, classificando-o da seguinte maneira: (1) Jerusalém terrestre ou cidade de Davi (1 Cr 11:1-7; Sl 122:3, 6) e (2) Jerusalém Celeste ou Nova Jerusalém (Ap 21:2-27). O termo em pauta é oriundo do hebraico “Yerushaláyim”, e é sinonimo de Jebus ou Sião. Ele aparece por volta de oitocentas e treze vezes nas Sagradas Escrituras. Por conseguinte, a Jerusalém terrestre é conhecida como a capital de Israel, que geograficamente se situa nos outeiros da Judéia, entre o Mar Morto e o Mar Mediterrâneo. Atualmente, esta cidade compreende oitocentos milhões de habitantes. Historicamente, a estrutura arquitetônica da cidade foi topograficamente descoberta pelos povos semitas ocidentais no ano 2600 a.C. No decorrer dos tempos, a cidade foi completamente destruída pelo menos duas vezes, sendo suas portas e muros desmoronados, onde o templo fora levada a completa ruína no ano 70 d.C., a comando do general Tito; sendo ainda sitiada vinte e três vezes, atacada cinquenta e duas vezes, e capturada quarenta e quatro vezes. Logo, isto prova que a Jerusalém terrestre não é perene, mas sim uma habitação restringida a tridimensionalidade
do homem e cheia de imperfeições. Entretanto, a Jerusalém Celeste geograficamente é localizada no terceiro céu onde reside o trono da Divindade (Ap 21:10). A Bíblia mostra por inferência que ela esta isenta da traça, da ferrugem, de qualquer despojo humano (Mt 6:19, 20); e cujo o engenheiro, arquiteto, e construtor por excelência é Deus (Hb 11.10). Esta cidade englobará quatro tipos de habitantes: (1) a Divindade (Sl 115:1-3), (2) os Anjos eleitos (Is 6:2, Ez 10:1-3, Cl 1:16), (3) a Igreja (2 Cor 5:1,2;
1 Ts 4:17), e (4) Israel redimida (Ap 7:9, 20:4). O apostolo João dá uma descrição detalhada inerente a Jerusalém Celestial realçando a beleza da cidade, a Noiva do Cordeiro e a gloria de Deus repercutida naquela cidade (Ap 21:9-18). Em suma, a Jerusalém celestial é mais sublime que a terrenal, e a mente humana não pode alcançar a imensidão da glória intangível que há de ser revelada aos santos (Rm
8:18, 1 Cor 2:9). |
A FORMOSA JERUSALÉM
Delmy Ochoa Pereira
Estados Unidos |
Hondurenha, primeira fiel do tesouro, cooperadora, professora da EBD |
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Texto de Memorização |
“Mas nós, segundo a sua promessa, aguardamos novos céus e nova terra, em que habita a justiça.” (2
Pe 3.13). |
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1. ETERNAMENTE COM O SENHOR |
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A promessa para o crente: 2 Pe 3.9; Jo 14.3; 1 Ts 4.16,17; 1 Jo 2.25 |
A esperança do crente: 1 Pe 1.3-5; 1 Tm 4.10; Tt 1.2;3.7 |
A recompença do crente: Cl 3.24; Tg 1.12; Ap 3.12; 21.7 |
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2. UMA CIDADE SUBLIME |
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Construída por Deus: Hb 11.10; Ap 21.12-21 |
Habitada pelos justos: Jo 14.2; Hb 11.16; Ap 21.3 |
Iluminada por Cristo: Ap 21.11,23,24; 22.5 |
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9 - E veio a mim um dos sete anjos que tinham as sete taças cheias das últimas sete pragas, e falou comigo, dizendo: Vem, mostrar-te-ei a esposa, a mulher do Cordeiro.
10 - E levou-me em espírito a um grande e alto monte, e mostrou-me a grande cidade, a santa Jerusalém, que de Deus descia do céu.
11 - E tinha a glória de Deus; e a sua luz era semelhante a uma pedra preciosíssima, como a pedra de jaspe, como o cristal resplandecente.
12 - E tinha um grande e alto muro com doze portas, e nas portas doze anjos, e nomes escritos sobre elas, que säo os nomes das doze tribos dos filhos de Israel.
13 - Do lado do levante tinha três portas, do lado do norte, três portas, do lado do sul, três portas, do lado do poente, três portas.
14 - E o muro da cidade tinha doze fundamentos, e neles os nomes dos doze apóstolos do Cordeiro.
15 - E aquele que falava comigo tinha uma cana de ouro, para medir a cidade, e as suas portas, e o seu muro.
16 - E a cidade estava situada em quadrado; e o seu comprimento era tanto como a sua largura. E mediu a cidade com a cana até doze mil estádios; e o seu comprimento, largura e altura eram iguais.
17 - E mediu o seu muro, de cento e quarenta e quatro cóvados, conforme a medida de homem, que é a de um anjo.
18 - E a construçäo do seu muro era de jaspe, e a cidade de ouro puro, semelhante a vidro puro.
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