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Fort Lauderdale, Flórida,  26 de Fevereiro de 2012 Ano XX  Lição Nº 09


 

POLÊMICA DO DÍZIMO

Rev Eronides DaSilva Estados Unidos

Brasileiro, Pastor Fundador do SWM, da IPB e do STB, na Flórida – EUA

Estamos vivendo tempos de profundas especulações e perguntas teológicas. Tempos difíceis. Sem dúvida alguma se fossemos convidar pastores que viveram nas décadas de 50 e 60 para tomarem assentos nas reuniões convencionais atuais, ler atentamente os livros que esboçam assuntos pentecostais do momento e tomarem parte de comitês de evangelismo explosivo carismáticos em nossas arenas, certamente veríamos um a um saírem de cabeça baixa. Tempos trabalhosos! Mas a pergunta surge: o evangelho não é o mesmo? Os tempos não são os mesmos? Os reinos da luz e das trevas não são os mesmos? Sim, são! Mas os homens mudaram, e mudaram para pior! Em ciência política ou eclesiológica existem sempre os famosos três: os da direita - contemporâneos, os da esquerda - conservadores e os do centro - moderados. A sagrada doutrina do dízimo não ficou fora deste pêndulo. Aqueles que defendem o pensamento conservador (os formalistas), afirmam que o dízimo foi coisa do passado, coisa da Lei. Os que defendem o pensamento contemporânea (os liberais), fugindo dos princípios básicos da hermenêutica bíblica, afirmam ser o dízimo o requisito da lei para manter minimamente o sustento sacerdotal. Eles afirmam: “não estamos debaixo da lei e sim da graça, debaixo da medida bem sacudida e bem recalcada.“ O dízimo para eles é figurativo na quantia e na virtude: o dízimo pode ser dez, vinte ou cinquenta por cento da receita, do tempo ou dos talentos individuais, dependendo sempre quem seja o recipiente! Entretanto, os que aceitam o pensamento moderada (os fundamentalistas), entendem que a virtude do dízimo está na fidelidade da sua contribuição e do seu valor biblicamente estipulado. E sabem eles, que, sendo os crentes obedientes à Palavra, Deus os fará prosperar materialmente e espiritualmente. E desta prosperidade, ele dará livremente os dízimos sagrados e contribuirá com as ofertas alçadas para o engrandecimento do Reino de Deus e a propagação do Evangelho. Os dízimos são entregues às igrejas legalmente constituídas — à casa do tesouro. Indivíduos, ministérios, agências e escolas, não são igrejas, são partes dela. Qualquer oferta designada pode ir aos cofres de quaisquer pessoas ou grupos, mas o dízimo, exclusivamente à casa do Senhor. Os crentes são orientados a entregarem seus dízimos na igreja que ele frequenta, que ele é membro — “Trazei todos os dízimos à casa do tesouro” — é como que se alguém tomasse seu lanche Burger King e fosse pagar o sanduiche ao Mc Donald! A teologia do dízimo é muito clara: trazei o dízimo do cominho, dos animais, do endro, da farinha e de quantias numerárias. O dízimo provém de coisas materiais para sustento material da obra do Senhor. Portanto, o dízimo não é do tempo, do intelecto, da pessoa ou da família, pois estes já pertencem todos a Deus (1 Pe 1:18; Rm 8:16 e Ap 21:3).

 

D I N H E I R O

Mbaxi Divaldo Cabral Estados Unidos

Angolano, Diácono, professor da Escola Bíblica Dominical, músico


Moeda corrente; quantia; qualquer espécie de numerário. É utilizado como uma medida por diferentes povos em troca de algo de valor, para pagamento de bens adquiridos ou serviço prestado. O livro de Gênesis afirma que do suor do nosso rosto ganharíamos o pão, e, por conseguinte, o dinheiro é símbolo da recompensa de nossa labuta diária. Entretanto, “o amor ao dinheiro é a raiz de toda espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé e se traspassaram a si mesmos” (Gn 3:19, 1Tm 6:10). Nos antigos tempos, as pessoas usavam a prata como forma monetária, e o metal se tornou um fator importante no comércio oriental. O valor da prata era determinado pelo seu peso (Gn 23.16; 1Cr 21.25). Com ela, tributos eram pagos pelas nações (1Rs 9.14) e adoradores a traziam como oferta ao Templo de Jerusalém (1Cr 29.4). A palavra dinheiro aparece no Antigo Testamento 112 vezes (KJV), como tradução da palavra hebraica para prata. A Bíblia diz que do Senhor é a terra e toda sua plenitude, e que o ouro e a prata são do Senhor! (Ag 2.8) Quando Deus deu à Israel a terra de Canaã como sua possessão e herança, era esperado que eles fossem os mordomos da terra, e que cuidassem daquilo que Deus os confiou. Isto incluía suas propriedades, bens, família, dinheiro e tudo que fosse de valor (Ex 15.17-18; Lv 25.23). Portanto, tudo que nós recebemos vem do Senhor, e Ele é que nos dá energia e força para trabalhar. Por esta razão, devemos ser mordomos das nossas finanças, sabendo as administrar. Existem três tipos de ensinamentos fundamentais sobre os deveres do crente que podemos extrair do Velho Testamento acerca das finanças: a) Dízimo: a décima parte do salário que todo membro deve oferecer em sua igreja local (Dt 14.22,28); b) Dízimo dos dízimos: concerne ao dízimo de todos os ministros que trabalham a tempo integral na igreja e são sustentados por ela (Nm 18.26); c) Oferta alçada: oferta voluntária que cada pessoa põe à parte e oferece ao Senhor, segundo a sua prosperidade, e que diz respeito a todo cristão (1Co 16.2; Nm 18.8,19). Este mandamento não só foi para o Velho Testamento, mas Jesus o ensina também, quando diz aos fariseus: “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que dizimais a hortelã, o endro e o cominho, e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé; deveis, porém, fazer estas coisas, e não omitir aquelas” (Mt 23:23). É importante realçar que como cristãos devemos ajudar uns aos outros, como descreve o doutor Lucas, que a igreja tinha tudo em comum (At 2:44,45).

 

DÍZIMO E OFERTAS

Rev Eronides DaSilva Estados Unidos

Brasileiro, Pastor Fundador do SWM, da IPB e do STB, na Flórida – EUA

 

Texto de Memorização
"Cada um contribua segundo propós no seu coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria. " (2 Coríntios 9.7).


  1.TRÊS LINHAS DE PENSAMENTOS SOBRE O DÍZIMO
  Linha Conservadora - formalistas: Ml 3.10; Mt 23.23
  Linha Contemporânea - liberais: Jl 1.4; Dt 28.38,39
  Linha Moderada - fundamentalistas: Lv 27.30-32; Dt 14.23; 2Cr 31.6
  2. TRÊS FINALIDADES DO DÍZIMO:
  Para manutenção da obra: Ml 3.10,11; 2Cr 31.5,10
  Para manutenção dos obreiros: Nm 18.24,26; Ne 10.37; Dt 26.12,13
  Para manutenção do templo: Ne 13.11,12; Ag 1.4,6,9
  3. TRÊS PRINCÍPIOS DO DÍZIMO:
  Principio da obediência: 1 Sm 15.52; Hb 5.8; At 5.29
  Principio do reconhecimento: Pv 3.9,10; Sl 116.12; 1 Ts 5.12; 2Co 1.14
  Principio da gratidão: Gn 14.20; 28.22; 1 Ts 5.18




Malaquias 3.10-11
2 Coríntios 9.6-8 (ARC)


Ml 3.10 - Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim nisto, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós uma bênção tal até que não haja lugar suficiente para a recolherdes.
11 - E por causa de vós repreenderei o devorador, e ele não destruirá os frutos da vossa terra; e a vossa vide no campo não será estéril, diz o SENHOR dos Exércitos.

2 Co 9.6 - E digo isto: Que o que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia em abundáncia, em abundáncia ceifará.
7 - Cada um contribua segundo propós no seu coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria.
8 - E Deus é poderoso para fazer abundar em vós toda a graça, a fim de que tendo sempre, em tudo, toda a suficiência, abundeis em toda a boa obra;


 

 

 

Adeus à Hong-Kong

Superintendente. Rev. Eronides DaSilva

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A Polêmica do Dízimo

Editoração. Vania DaSilva

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Revisão. Manuela Barros

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