Fort Lauderdale, Flórida, 20 de Março de 2011
Ano XIX
Lição Nº 12
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ANDRÓIDES ALMADOS
Rev. Eronides
DaSilva
Estados Unidos |
Brasileiro, Pastor Fundador do SWM, da IPB e do STB, na Flórida – EUA |
Andróide almado — autômato de figura e natureza humana. Vivenciamos duas crises, dois contextos, dois mundos de duas naturezas distintas no presente momento. Uma crise cruel e selvagem provocada pelo próprio homem, a revolta na Líbia. Outra, maior e de alarmante proporção, provocada pela natureza, o terremoto de escala 8.9 no Japão! No contexto da revolta contra a família Kadafi na Líbia, resultou num catastrófico êxodo em massa, dos que tinham seu líder como o chefe maior da família. Por outro lado, e no contexto da nação mais desenvolvida da terra, contempla-se um afileirado de japoneses pacientes que aguardam por uma cesta básica para sua imediata sobrevivência, enquanto cinquenta engenheiros entregam suas próprias vidas para salvar a obra prima da tecnologia humana moderna! Ambos os povos são vistos, através dos recursos atuais da mídia, com indiferença e frieza, como se fosse mais um efeito digital incerido numa produção gráfica de Hollywood. Nos tornamos máquinas, pensando ser donos do tempo e de nós mesmos. A maior dor dos expatriados da Líbia não tem sido a penúria material do petróleo, mas a penúria moral da separação do seu líder que os uniram como família por largos anos. O maior sofrimento para aqueles bedoinos não é perder o país, pois em verdade, nunca o tiveram, mas é não sentir-se mais como gente. A maior penúria do milenar povo japonês, não foram as propriedades perdidas nem um pouco de irradiação percolada, pois já se acostumaram à pesada memória da perda dos seus 27 mil no tsunami de 1896 e dos 230 mil inocentes ceifados pelo pesadelo atômico em Hiroshima e Nagasaki, mas sentir-se sem família, num mundo de bilhões que por décadas consumiram seus bens tecnológicos! Sim, nos tornamos andróides com alma. Nessa correria desfreada da revolta armada Líbia, ou do furioso tsunami Japonês, para onde iriam, se ninguém as esperava,
se niguém as queria? Com olhares pesados as anciãs contemplavam desde os escombros, os americanos sendo evacuados para o Porta-Avião Ronald Regan estacionado no seu
quintal! No contexto da alta sofisticação tecnológica do século 21, seria de esperar que a opulência de hardwares e softwares tornasse as pessoas mais felizes, mas elas continuam tendo que enfrentar suas próprias memórias dolorosas e administrar seus conflitos em casa e no trabalho, pois se tornaram em andróides almados de iPods nas mãos. Enquanto corriam dos guerrilheiros ou do tsunami, todas essas pessoas queriam apenas ser amadas! Mas alguém com muito amor e misericórdia está olhando bem de cima para cada um deles —
“Sede pois, irmãos, pacientes até à vinda do Senhor. Eis que o lavrador espera o precioso fruto da terra, aguardando-o com paciência, até que receba a chuva temporã e seródia. Sede vós também pacientes, fortalecei os vossos corações; porque já a vinda do Senhor está próxima.”
(Tg 5.7-8).
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VIAGENS MISSIONÁRIAS
Pedro Marques Pereira
Estados Unidos |
Sul-Africano, cooperador, músico, professor da Escola Bíblica Dominical |
Viagens missionárias são viagens feitas com um propósito, ou com uma missão. No panorama Bíblico são jornadas empreendidas com o objetivo de evangelizar e discipular, aqueles que estão distantes e que ainda não chegaram ao pleno conhecimento das Sagradas Escrituras, tal como Jesus tinha ordenado no
IDE, em Mt 28.19,20
— a grande comissão. Neste âmbito destaca-se o Apostolo Paulo, o qual foi um dos mais proeminentes missionários, e pelo qual o evangelho e a implantação de igrejas se expandiu pelo mundo todo daquela época. Muita vez se cognomina o Apóstolo Paulo como o Apóstolo dos Gentios, e foi exatamente esta tarefa de Paulo a de converter aqueles que não conheciam a Cristo como seu único e suficiente Salvador,
“Vai, porque este é para mim um vaso escolhido para levar o meu nome diante dos gentios, e dos reis, e dos filhos de Israel” – At 9.15. Os gentios, ou seja, os que não eram nem Judeus, nem Igreja, são agora o alvo do Apóstolo Paulo( At 18.6) e para alcançá-los, Paulo faz três grandes Viagens Missionárias. Numa época onde não havia aviões, ou comboios de alta velocidade, Paulo na sua primeira viagem evangeliza a Ásia menor, partindo de Antioquia, passando por Chipre, chegando as regiões da Capadocia, e
“quando chegaram e reuniram a Igreja, relataram quão grandes coisas Deus fizera por eles e como abrira aos gentios a porta da fé” – At 14.27. Na sua segunda viagem, Paulo alcança a Europa e ai se converte Lídia a primeira Européia a receber a Cristo, a qual constrange os apóstolos a
se hospedarem em sua casa. Passa também por Atenas, a cidade mais intelectual da época, e dali dirigem-se a Corinto donde passa cerca de 18 meses, com a finalidade de firmar na fé os Coríntios. Na sua terceira viagem, Paulo passa pela Ásia, Macedônia, Grécia, e volta de novo pela Ásia menor ate chegar a Jerusalém. Paulo tinha a certeza, apesar das ameaças, que chegaria até Roma, para testificar de Cristo:
“apresentando-se o Senhor, disse: Paulo tem animo! Porque, como de mim testificaste em Jerusalém, assim importa que testifiques em Roma”
– At 23.11. Então Paulo sofre acusações e prisões que finalmente o levariam a Roma, depois de apelar para César, e tal como havia sido prometido. Esta pode se considerar a sua ultima viagem, pois acabaria por padecer naquela cidade Romana, não sem antes ter testemunhado e evangelizado a todos
daquela cidade imperial. Por isso Paulo pode afirmar com toda a autoridade já no final dos seus dias:
“Combati o bom combate, acabei a carreira, e guardei a fé” – (2 Tm 4.7).
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AS VIAGENS MISSIONÁRIAS DE PAULO
Dorcas Baptista Copque
Estados Unidos |
Brasileira, segunda secretaria, professora da EBD, Divisão de Evangelismo |
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Texto de Memorização |
“E, servindo eles ao Senhor, e jejuando, disse o Espírito Santo: Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado." (Atos
13.2). |
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1. PRIMEIRA VIAGEM MISSIONÁRIA |
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Sinais e Prodígios: At 13.1, 9-11, 14.10,19,20 |
Alcance dos povos: At 13.43, 44; 13.12, 48, 49, 52; 14.1 |
Separação inevitável: At 15.1-2, 7-10, 22-30, 36, 39, 40 |
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2. SEGUNDA VIAGEM MISSIONÁRIA |
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Ensino confirmado: At 15.41; 16.1, 2, 5, 10 |
Os Bereanos: At 17.1-4 , 10-12, 17-23, 32-34 |
Àquila e Priscila: At 18.1-3, 8, 24-27 |
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1 - E na igreja que estava em Antioquia havia alguns profetas e doutores, a saber: Barnabé e Simeão chamado Níger, e Lúcio, cireneu, e Manaém, que fora criado com Herodes o tetrarca, e Saulo.
2 - E, servindo eles ao Senhor, e jejuando, disse o Espírito Santo: Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado.
3 - Então, jejuando e orando, e pondo sobre eles as mãos, os despediram.
4 - E assim estes, enviados pelo Espírito Santo, desceram a Selêucia e dali navegaram para Chipre.
5 - E, chegados a Salamina, anunciavam a palavra de Deus nas sinagogas dos judeus; e tinham também a João como cooperador.
46 - Mas Paulo e Barnabé, usando de ousadia, disseram: Era mister que a vós se vos pregasse primeiro a palavra de Deus; mas, visto que a rejeitais, e não vos julgais dignos da vida eterna, eis que nos voltamos para os gentios;
47 - Porque o Senhor assim no-lo mandou: Eu te pus para luz dos gentios, A fim de que sejas para salvação até os confins da terra.
48 - E os gentios, ouvindo isto, alegraram-se, e glorificavam a palavra do Senhor; e creram todos quantos estavam ordenados para a vida eterna.
49 - E a palavra do Senhor se divulgava por toda aquela província.
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