Semeador Title 

 

Fort Lauderdale, Flórida, 26 de Dezembro de 2010 Ano XVIII  Lição Nº 52


 

STILLE NACHT — NOITE DE PAZ

Rev. Eronides DaSilva  Estados Unidos

Brasileiro, Pastor Fundador do SWM, da IPB e do STB, na Flórida – EUA



Em 1978 estive na cidade de Salzburg-Oberndoff, Áustria. Esgueirando-me pelas suas estreitas ruas, encontrei um sinal que indicava o museu da antiga igreja de São Nicolau, onde hospedava os originais do hino sacro Stille Nacht - Silent Night - Noite de Paz, de Joseph Mohr e Franz Xaver Gruber. Os 170 anos que nos separavam não deixou perder o brilho musical, nem o resbuscado poema da lírica peça que foi interpretada no inverno gélido de 1818, na Igreja de São Nicolau, em Salzburg-Oberndoff, Áustria. A desafiante apresentação foi levado a cabo por um dueto acompanhado por guitarra, pois o orgão da santa paróquia estava arruinado pelos atentados da primeira guerra mundial na Europa. Ao ouvir o original naquela tarde, ele soou aos meus ouvidos como um cântico angelical. Mas a hironia do destino sempre acompanha a cada um de nós, quer nos abençoando ou nos provando. Pois, “sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito”. (Rm 8.28). E, Joseph Mohr e Franz Xaver Gruber, não fugiram dessa lei, quando tiveram de compor e apresentar essa partitura nos dias mais difíceis da Áustria, quando a guerra empreendida por Napoleão Bonaparte (1792-1815), assolava desde o sul do Danúbio ao norte do Reno, deixando a Europa em completo flagelo. Toda desgraça oriunda da guerra na região que embraçava o Rio Danúbio, foi testemunhada por Joseph Mohr, o que lhe inspirou a estrofe quatro (ausente do nosso hinário) do poema Stille Nacht, Heilige Nacht: “Noite de paz, Noite de Amor; Neste dias de poder e terror, O grande e disponibilizado amor; Como irmãos abraçados em louvor, Jesus o homem deste mundo, Jesus o homem de amor”. Durante as excursões para apresentarem a peça musical em muitas outras cidades do sul da Europa, desde as capelas andinas às famosas catedrais de Roma, foi descoberto que Joseph Mohr – o diácono era um aderente da reforma protestante, e Franz Xaver Gruber- o organista, um descendente do Judaísmo. Estas descorbertas tornaram os jovens, aspirantes de um novo mundo menos caótico, alienados em sua própria pátria, e sucumbidos à uma morte solitária. Nas vilipendiadas noites que os seguiram, quer abraçados pela enfermidade, ou pela solidão, eram mais do que seguros com àquele que os inspirou a louvar seu nome – Jesus, o homem deste mundo! Em 1863 esta relíquia lírica foi traduzida para o Inglês por John Freeman Young, que manteve somente três estrofes: a um, a seis e a dois. Mais tarde, durante o grande avivamento trazido às terras brasileiras, com ele veio os reformados protestantes, trazendo consigo a sagrada partitura Estille Nacht - Noite de Paz, a qual foi traduzida ao Português por José T. de Lima. No dia 25 de Dezembro de cada ano, em todas as igrejas, em todos campanários, em todo o mundo esta melodia é entoada com amor, vibração e adoração ao Deus que se fez homem por nós na silenciosa noite da cidade de Belém de Judá.

 

OBEDIÊNCIA

Mbaxi  Divaldo Cabral Estados Unidos

Angolano, Diácono, professor da Escola Bíblica Dominical, músico


Vocábulo oriundo do latim obedire que é sinônimo de cumprimento da vontade de outrem, submissão a uma autoridade, e preito de homenagem a outra pessoa. Ela define-se como a maneira com que um ser procede, revelando sua aceitação às orientações preestablecidas e às ordenanças dadas por uma eminência. A terminologia em pauta têm uma conotação referente as doutrinas, regras ou leis federais, estaduais, municipais, empresariais, familiares, ou bíblicas. No ambito bíblico, o seu conteúdo textual é pragmático, em relação ao modo particular do crente agradar a Deus, observando os Seus mandamentos (Jo 14.15, 15.13), permitindo que os preceitos divinos façam parte intrínseca de seu caracter cristão (Sl 119.9, 1 Pe 1.22b). As Escrituras Sagradas narram que a desgraça espiritual da humanidade foi devido a falta de obediência de Adão ao mandato da divindade feito no Jardim do Éden (Gn 3). Sendo assim, pela desobediência de um só homem - Adão, muitos foram feitos pecadores, assim pela obediência de um - Jesus, muitos serão feitos justos (Rm 5.18-19). A obediência é um elemento vital para uma vida cristã salutar. Por isso, a recomendação veterotestamentária realça que o obedeçer é melhor do que o sacrificar (1 Sm 15.22). Logo, a narrativa neotestamentária impera que os filhos sejam obedientes aos seus pais no Senhor (Ef 6.1), e que os pastores devem ser obedecidos por sua ovelhas (Hb 13.17). Jesus deu um exemplo magnífico e verídico de uma vida de obediência na sua integra, sendo Ele obediente a Deus Pai até a sua morte (Fl 2.8, Hb 5.8). No primeiro evangelho sinóptico, Jesus usa uma narração alegórica, relatando sobre dois filhos que foram convocados para fazer um trabalho para o seu pai, onde o primeiro oralmente recusou fazê-lo, mais por fim obedeceu. Entretanto, o segundo filho, aceitou oralmente a ordem do seu pai, mais não a pôs em prática. Em suma, o primeiro filho agradou a seu pai atravéz do verdadeiro arrependimento e de sua obediência ( Lc 21.28-32). A obediencia é parte integrante da soteriologia, retratando que Jesus não somente aceitou o desafio do Pai em morrer pela humanidade, expressando oralmente “Pai, se queres, passa de mim este cálix, todavia não se faça a minha vontade, mas a tua” (Lc 22.42), mas como também consumou o projecto salvífico levando as iniquidades de toda raça humana (Is 53). Em vista disso, o crente não somente deve ouvir a palavra de Deus, mas acima de tudo, obedecê-la, para que a sua casa espiritual esteja fundada no alicerce sólido, que é Cristo (Mt 7.24-27). A Bíblia enfatiza célebre lições sobre obediência que trouxe resultados benéficos em honra à divindade, tais como: a obediência de Naamã em mergulhar sete vezes no rio Jordão, segundo a ordem do profeta Eliseu (2 Rs 5.1-14), a obediência do povo de israel em rodear os muros de Jericó sete vezes (Js 5.1-20), a obediência de Moises na passagem do mar vermelho (Ex 14.15-31), a obediência de Josué na passagem do rio Jordão (Js 3.1-17), e a obeciência do apóstolo Pedro à ordem de Jesus durante a pesca maravilhosa (Lc 5.5). Louvamos a Deus pelo fato de que todo cristão que obedece a order divina de orar sem sessar (1 Ts 5.17), alcança muitas victórias em sua vida espiritual. Obedeçamos pois às ordens superioras para que vivamos bem neste mundo!
 

 

SE O MEU POVO ORAR

Dorcas Baptista Copque Estados Unidos

Brasileira, segunda secretaria, professora da EBD, Divisão de Evangelismo

 

Texto de Memorização

“E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e per-doarei os seus pecados, e sararei a sua terra.." (2 Crônicas 7.14).



  1. A NECESSIDADE DE SE BUSCAR
  Buscando com súplicas: Sl 119.170; 2 Reis 13.4; Zc 8.21
  Buscando com fervor: Sl 38.9; 1 Sm 1.10
  Buscando com humildade: Sl 32.5; 1 Reis 20.3
  2. A NECESSIDADE DE ARREPENDIMENTO
  Profunda tristeza: Sl 51.1; 1 Co 7.10
  Confessando: 1 Jo 1.9; Pv 28.13
  Abandonando: Pv 28.13; Ef 4.8
  3. A RESPOSTA DO SENHOR
  Perdão alcançado: 2 Sm 12.13; 1 Jo 1:9
  Orações respondidas: Sl 145.19; Lc 11.9
  Comunhão restaurada: Sl 50.5; Hb 8.8; 13.20



2 Crônicas 7.11-18 (ARC)


11 - Assim Salomão acabou a casa do SENHOR, e a casa do rei, e tudo quanto Salomão intentou fazer na casa do SENHOR e na sua casa prosperamente o efetuou.
12 E o SENHOR apareceu de noite a Salomão, e disse-lhe: Ouvi a tua oração, e escolhi para mim este lugar para casa de sacrifício.
13 Se eu fechar os céus, e não houver chuva; ou se ordenar aos gafanhotos que consumam a terra; ou se enviar a peste entre o meu povo;
14 E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e per-doarei os seus pecados, e sararei a sua terra.
15 Agora estarão abertos os meus olhos e atentos os meus ouvidos à oração deste lugar.
16 Porque agora escolhi e santifiquei esta casa, para que o meu nome esteja nela perpetuamente; e nela estarão fixos os meus olhos e o meu coração todos os dias.
17 E, quanto a ti, se andares diante de mim, como andou Davi teu pai, e fizeres conforme a tudo o que te ordenei, e guardares os meus estatutos e os meus juízos,
18 Também confirmarei o trono do teu reino, conforme a aliança que fiz com Davi, teu pai, dizendo: Não te faltará sucessor que domine em Israel.

 

 

 

Adeus à Hong-Kong

Superintendente: Rev. Eronides DaSilva

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A Polêmica do Dízimo

Editoração: Vania DaSilva

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Revisão: Manuela Barros

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