Fort Lauderdale, Flórida, 18 de Outubro de 2009
Ano XVII
Lição Nº 42
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UNIDADE NA DIVERSIDADE
Rev. Eronides DaSilva
Estados Unidos |
Brasileiro, Pastor da Igreja Pentecostal Betânia - AD |
Alguém já disse que “todas as pedras são boas
para um muro feito de pedras”. É questão única de ajustá-las
ao seu próprio lugar. Em outras palavras, “tem lugar para todos
debaixo do sol”! No Salmo 133.1, o Original nos lega o termo
UNIÃO, como HARMONIA! "Oh, quão bom e quão delicioso é que os
irmãos vivam em harmonia." No Verão de 1992, a milícia dos
Serbias varreu totalmente os Muçulmanos da vila ao noroeste de
Bósnia. Por que um povo que viveu em paz por décadas tornou-se
num palco de desarmonia e guerra atroz? Porque o estopim do ódio
latente foi aceso! Ódio, inveja, rancor, tristeza,
armazenados no coração do homem que não perdoou, é como um
barril de pólvora perto do fogo! Basta riscar um fósforo e tudo
vai para o ar inevitavelmente! Todos nós temos nossas diferenças,
e Deus não as retira porque fazem parte da nossa personalidade.
Todos nós aqui ou além; hoje ou ontem fomos vítimas de um
espinho no calcanhar!
Vítimas, porque alguém colocou em nosso caminho o espinho; vítima,
porque saímos de casa sem sapatos nos pés. Sem uma contínua vida
no “altar” da oração e o exercício devocional da palavra de
Deus, o colapso será inevitável, e as nossas diferenças
aflorarão imperdoáveis! Como disse Michael Ignatieff (inhatife),
“o passado nunca ficará seguro no passado!”, se não
convivermos com o presente – uma nova vida em Cristo! A
unidade é a ação simultânea e tendente ao mesmo fim. A unidade
não é igualdade no corpo de Cristo. A unidade implica que haja
partes diferentes, entretanto, trabalhando para o mesmo fim. A
pluralidade da diversidade no corpo não é sinal de falta de
unidade, desde que todos estejam em ação conjunta para um mesmo
determinado propósito e fim (1 Co 12.12). O equilíbrio entre a
unidade - objetivo comum (1 Co
12.12) e a diversidade - vocação diversa (1 Co 12.4-6) é o que define a nossa
identidade - verdade fundamental comum
(1 Co 12.27). Somos Assembléia de Deus, e nos
orgulhamos da nossa identidade denominacional, mas sobre tudo, a
doutrinária. O que foi que nos estabeleceu? Não foi porventura
irmãos de todos os matizes denominacionais que tinham uma mesma
identidade e que buscavam uma fé pentecostal, e que se tornaram em
Assembléia de Deus? As verdades fundamentais da igreja do Senhor
Jesus Cristo são iguais em todo o mundo. Portanto, a Bíblia
tem muito o que dizer sobre a integridade da Doutrina, quando
afirma: "Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina. Persevera nestas coisas; porque, fazendo isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem."
(1 Tm 416).
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SAUL
Paulo Renato Alves
Estados Unidos |
Brasileiro, Presbítero, Professor da EBD |
Filho de Quis e
descendente da tribo de Benjamim. Era um jovem, varão do campo, da
cidade de Gibeá, que tinha uma beleza admirável entre os filhos de
Israel, pois desde os ombros para cima, sobressaía a todo o povo.
Foi o primeiro Rei de Israel. Desde os dias de Moíses, Deus
governava Israel através de sacerdotes e juízes, homens de poder e
habilidade entre o povo. Quando Samuel, o último dos juízes, estava
já com a idade avançada, o povo se reuniu em Ramá, pedindo-o que
constituisse um rei que julgasse sobre eles, para que fossem como as
demais nações ao seu redor, ao invés de depender do Senhor. Como o
povo desejava ter um rei, Samuel foi levado a ungir Saul, sendo ele
depois eleito por meio de sorte (1 Sm 10.21). Deus ofereceu ao povo
israelita um rei exatamente do tipo que eles desejavam. Saul era um
homem de coragem e força, um homen de grande habilidade como
administrador e guerreiro. Vemos a primeira aparição de Saul na
Bíblia, quando este sai a procura das jumentas de seu pai que haviam
se desgarrado. Ao ir consultar o profeta Samuel sobre as mesmas,
este o unge e profetiza que ele seria o rei de Israel. Samuel reuniu
as tribos de Israel em Mispá para lançar sorte, como era o costume
antigo do povo. A sorte caiu sobre Saul, e Samuel o apresentou como
o rei escolhido por Deus. Saul enfrenta a primeira prova como rei
entre o povo, quando vence os amonitas (1 Sm11.1-13). Após a batalha,
todo Israel reconheceu Saul como seu rei. Por instigação de Samuel,
Saul foi proclamado rei em Gilgal. Todavia, numa guerra contra os
amalequitas, ele salvou o rei e o melhor do seu despojo; quando
havia sido ordenando por Deus de ferir a todos os amalequitas desde
os velhos até as crianças, e que destruisse a todas as suas cidades
e animais. Devido a sua desobediência, Saul foi censurado por Samuel
e rejeitado por Deus, pois o obedecer é melhor que o sacrificar.
Outro fato culminante na vida de Saul foi a usurpação do ofício
sacerdotal, ao oferecer sacrificio em lugar de Samuel, antes de uma
batalha. A partir destas ocorrências, a vida de Saul foi de
decadência e rebeldia, a ponto de consultar os mortos através de uma
feiticeira em Endor. Tempos depois, quando se travava uma batalha
contra os filisteus, Saul e seus três filhos morreram no monte
Gilboa. Os filisteus os decapitaram e pregaram seus corpos no muro
de Bete-Sã, e colocaram suas armas no templo de Astarote. Certamente,
a justiça de Deus caiu sobre Saul:
“Portanto tu rejeitastes a
palavra do Senhor, ele também te rejeitou a ti, para que não sejas
rei” (1 Sm15.22,23). Num gesto valoroso, os habitantes de
Jabes-Gileade, caminharam toda uma noite, e retiraram o corpo de
Saul e de seus filhos do muro de Bete-Sã, e os sepultaram, não
permitindo tal afronta dos filisteus contra o povo de Israel. Davi
ao ouvir tal noticia, compôs uma lamentação sobre sua morte:
“Como cairam os valentes no
meio da peleja”. |
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DAVI NA CORTE REAL VIVENDO COM SABEDORIA
Manuela Costa Barros
Estados Unidos |
Deã Acadêmica do Seminário Teológico Betânia |
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Texto Áureo da Lição |
E saía Davi
aonde quer que Saul o enviasse e conduzia-se com prudência,
e Saul o pós sobre os homens de guerra; e era aceito aos
olhos de todo o povo, e até aos olhos dos servos de Saul.
(1 Samuel 18.5) |
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1. FOI EXEMPLO DE FIDELIDADE |
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Fiel ao Senhor: 1 Sm 18.14; 26.10,11; Gn 39.9; Nm
12.7,8 |
Fiel ao Rei:1 Sm 26.7-9; 18.5; Gn 47.14,20; Dn 6.21,22 |
Fiel à nação: 1 Sm 18.13-16; 18.30; Gn 45.7-11 |
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2. FOI EXEMPLO DE SABEDORIA |
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Sabedoria em ouvir: 1 Sm 17.26; 18.26; Is 55.3; Tg 1.19 |
Sabedoria em falar: 1 Sm 17.30,31; 18.4-7; Pv 13.3;
25.11; Ec 3.7 |
Sabedoria em reagir: 1 Sm 17.37; Pv 15.1; 2 Tm 2.24,25;
Pv 25.28 |
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Texto
da Lição
1 Samuel
16.18; 18.2-5,13-14
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1 Sm 16.18 - Entäo respondeu
um dos moços, e disse: Eis que tenho visto a um filho de Jessé, o
belemita, que sabe tocar e é valente e vigoroso, e homem de guerra,
e prudente em palavras, e de gentil presença; o SENHOR é com ele.
1 Sm 18.2 - E Saul
naquele dia o tomou, e näo lhe permitiu que voltasse para casa de
seu pai.
3 E Jónatas e Davi
fizeram aliança; porque Jónatas o amava como à sua própria alma.
4 E Jónatas se
despojou da capa que trazia sobre si, e a deu a Davi, como também as
suas vestes, até a sua espada, e o seu arco, e o seu cinto.
5 E saía Davi aonde
quer que Saul o enviasse e conduzia-se com prudência, e Saul o pós
sobre os homens de guerra; e era aceito aos olhos de todo o povo, e
até aos olhos dos servos de Saul.
13 Por isso Saul o desviou de si, e o pós por capitäo de mil; e saía e
entrava diante do povo.
14 E Davi se conduzia
com prudência em todos os seus caminhos, e o SENHOR era com ele.
(ARC)
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