Fort Lauderdale, Flórida, 27 de Setembro de 2009
Ano XVII
Lição Nº 39
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O CONSOLADOR
Rev. Eronides DaSilva
Brasil |
Brasileiro, Pastor Fundador da Igreja Pentecostal Betânia -
AD
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Custa-nos compreender os momentos de agonia, de
insegurança e frustração pelos quais passaram os discípulos. Por
longos e abençoados três anos eles foram testemunhas oculares do
cumprimento da promessa feita por milênios – o Messias! Quantas
noites de insônias não passaram em relembrar os dias que estiveram
juntos com ele nas empoeiradas cidades e vilas da Galiléia. Como
gesto de confiança ao seu chamado, abandonaram tudo e todos por
aquele que eles mesmos reconheceram com o Mestre, de Deus; o Siló, de Jacó; o Grande Profeta, de Moisés; o
Messias, de Davi, Isaías; e a Salvação de Israel, de
Daniel. Um certo dia, logo no início de seus discursos matutinos,
ele começou uma nova ênfase: importa que eu vá! E o
dia chegou, com muita glória e pompa, que só a eternidade pode e
sabe fazer – “Mas recebereis a virtudes do Espírito Santo, que há
de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como
em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra. E quando
dizia isto, vendo-o eles, foi elevado às alturas... porque estais
olhando para o céu? Esse Jesus, que dentre vós foi recebido no céu,
há de vir assim como para o céu o vistes ir.” Os cinqüenta dias
que se seguiram foram os mais difíceis, saudosos e, de uma certa
forma cruéis, para os discípulos! Sem palavra escrita, sem amigos,
sem casa, sem emprego e sem o Consolador prometido! Apenas a voz
saudosa e tênue batia no peito dos segregados galileus: ele disse
que nos enviaria um Consolador! Mas como será ele? Que forma ele
tomará? Será que morrerá com o mesmo destino do Mestre? De uma certa
forma tinham razão de questionar, pois nas Escrituras nunca se deu a
mínima referência sobre a palavra Parakletos - Consolador!
Quarenta e nove dias se passaram, e as ruas se esqueceram dos
amotinados contra o Messias, assim como da gala que sempre
representava quando sobre elas ele caminhava! Era os preparativos
para o Dia da Colheita. Mas que colheita? Para ele nada existia mais
preciosos do que o seu amigo, Salvador e Senhor! Agora, confinados
num sotão, num cenáculo, com medo de tudo e de todos, Lucas descreve
os detalhes como estivéssemos presentes ao fenômeno: “E,
CUMPRINDO-SE o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo
lugar; e de repente veio do céu um som, como de um vento veemente e
impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados. E todos
foram cheios do Espírito Santo...” O Consolador chegou para
acompanhar, consolar, ensinar e guardar a Igreja de Nosso Senhor
Jesus Cristo, até o dia de levá-la para as Bodas do Cordeiro!
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SEGURANÇA
Mbaxi Divaldo Cabral
Estados Unidos |
Angolano, Diácono, Professor da EBD,
Baixista |
Termo oriundo do latim
“securitatis” que é
sinônimo de certeza, firmeza, convicção e garantia. O verbo “segurar” ou
normal “assegurar” e suas conjugações são mencionadas por volta de trinta
vezes nas Sagradas Escrituras, alegando uma contextualização
esperançosa. A etimologia dovocábulo em pauta engloba varias esferas, tais como: a segurança éstica, pública, privada, social, da informação, de saúde, do trabalho, e no
trânsito. Desde os tempos primórdios até a época atual, a raça
humana tem vivido uma vida de incerteza, devido a queda do primeiro
Adão. Por esta razão, todo indivíuo descrente busca apoiar-se nos
bens materiais por intermédio da aquisição de imóveis, garantindo
uma boa aposentadoria, e até mesmo vivendo na esperança de poder
beneficiar-se de um seguro social. No entanto, a carta paulina à
Igreja de Roma, aborda de uma forma sucinta, que todo aquele que é
justificado por Jesus Cristo, pela fé, passa a ter paz com Deus. O
Espírito Santo é responsável de trazer segurança ao seu coração,
testificando com o seu espírito que ele é filho de Deus (Rm 5:2,
8:16). Ou seja, a verdadeira segurança é advinda da experiência
salvívica e, é diretamente proporcional ao conhecimento contínuo de
Cristo; o que coaduna com as palavras redigidas pelo Apóstolo dos
gentios á Timoteo que diz: “Que
Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu
sou o principal“ I Tm 1:15);
“Porque eu sei em quem tenho
crido, e estou certo de que é poderoso para guardar o meu depósito,
até aquele dia ” (1 Tm 1:12). Por conseguinte, na Bíblia
Sagrada encontramos várias passagens que narram exemplos excelsos de
personagens que pragmaticamente transpareceram sua convicção e
segurança em Deus, a saber: 1) O patriarca Job, que usou uma
figura de linguagem para exprimir o quanto ele confiava em seu Deus,
realsando que ainda que o seu Deus o matasse, Nele esperaria (Jó
13:15); 2) Salmista Davi, que em meio as adversidades e as
perseguições de seus adversários, ele reconhecia a grandeza do Deus
que ele servia, e por isso, ele estava seguro que nenhuma seta do
maligno o atingiria (Sl 23:5, 27:1-3, 91:1-10); (3) O diácono
Estevão, que foi um homem que determinantemente defendeu o
Evangelho até ao seu martírio, na segurança que ele herdaria as
mansões celestiais (At 6:8-15); 4) O apóstolo Paulo, que
outrora perseguira a igreja, mais tarde ele se encontra com a
divindade no caminho de Damasco de um modo excepcional, o que o
levou a crer em uma morada celestial, e a entender que Deus era
poderoso para o livrar de qualquer aflição, perseguição, tormento ou
angústia (2 Tm 2:11, Fp 3:5,6 e 20). Em
síntese, a segurana é
um elemento preponderante para a vida cristã, não só durante o
processo de santificação, com a confirmação dada ao coraçãodo crente pela Espírito Santo. Mas acima de tudo,
na manutenção
desta santificação de forma quotidiana, através da comunhão com
Deus (Os 6:3, 1 Jo 3:3).
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A SEGURANÇA DE CRISTO
Manuela Costa Barros
Estados Unidos |
Brasileira, Deã Acadêmica do Seminário Teológico Betânia |
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Texto Áureo da Lição |
“E, quando
este foi retirado, levantou-lhes como rei a Davi, ao qual
também deu testemunho, e disse. Achei a Davi, filho de Jessé,
homem conforme o meu coraçäo, que executará toda a minha
vontade.” (Atos 13.22) |
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1. EM RELAÇÃO AO PRÓPRIO DEUS |
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Adorava a Deus: Sl 9.1 e 2; 2 Sm 6.14 e 15 |
Consultava a Deus: Sl 16.7 e 8; 1 Sm 23.1-5 |
Honrava a Deus: 1 Sm 17.26, 45-47; 2 Sm 22.1-4 |
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2. EM RELAÇÃO A SI MESMO |
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Foi um homem servidor: 1 Sm 16.12, 22 e 23; 17.15 e 20 |
Foi um homem humilde: 1 Sm 16.17-19; 17.28 e 29; 2 Sm 6.20-22 |
Foi um homem de fé: 1 Sm 17.32-37; 2 Sm 22.30 |
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Texto
da Lição
1 Samuel 13.13 e 14
1 Samuel 16.11 e 12
Salmos 89.20 |
1 Sm 13.13 - Entäo
disse Samuel a Saul: Procedeste nesciamente, e näo guardaste o
mandamento que o SENHOR teu Deus te ordenou; porque agora o SENHOR
teria confirmado o teu reino sobre Israel para sempre;
14 Porém agora näo
subsistirá o teu reino; já tem buscado o SENHOR para si um homem
segundo o seu coraçäo, e já lhe tem ordenado o SENHOR, que seja
capitäo sobre o seu povo, porquanto näo guardaste o que o SENHOR te
ordenou.
1 Sm 16.11-
Disse mais Samuel a
Jessé: Acabaram-se os moços? E disse: Ainda falta o menor, que está
apascentando as ovelhas. Disse, pois, Samuel a Jessé: Manda chamá-lo,
porquanto näo nos assentaremos até que ele venha aqui.
12 Entäo mandou chamá-lo
e fê-lo entrar (e era ruivo e formoso de semblante e de boa presença);
e disse o SENHOR: Levanta-te, e unge-o, porque é este mesmo.
Sl 89.20 - Achei a
Davi, meu servo; com santo óleo o ungi.
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