O Anti-Semitismo
Rev.
Eronides DaSilva
Estados Unidos |
Americano, pastor,
conferencista, articulista e professor. |
O termo anti-semitismo denota a
hostilidade a todos os povos semitas, povos de família
etnográfica e lingüística originária da Ásia Ocidental, que
compreende os hebreus, os assírios, os aramaicos, os árabes e os
fenícios. Politicamente, entretanto, ele é usado especificamente
para designar ódio ou rejeição aos judeus. Esse ódio é muito
antigo; existe desde que os judeus desenvolveram a consciência
de uma religião e nacionalidade únicas, resistindo a todas as
tentativas de absorção e influência de civilizações estrangeiras
e muito mais poderosas, quando, por ordem Divina entraram em
contato com elas – “Quando entrares na terra que o SENHOR,
teu Deus, te der, não aprenderás a fazer conforme as abominações
daquelas nações”.(Dt 18.9). Essa resistência fez dos judeus
estranhos e, como tal, rejeitados, logo odiados e, por fim,
perseguidos na sua peregrinação pelo Deserto, na conquista de
Canaã, no exílio da babilônia, e, finalmente, na sua massiva
diáspora para os quatros continentes. O anti-semitismo moderno
tem raízes religiosas, ideológicas e sociais.
O processo de emancipação dos judeus na Europa Ocidental e
Central criou um pano de fundo para um atrito entre habitantes
gentios, realimentando a rejeição aos estranhos que insistiam em
manter sua identidade, mesmo sob a pressão de circunstâncias
sociais, religiosas, econômicas e ideológicas. Essa rejeição
tornou-se muitas vezes ódio, que se expressou em perseguições e
ainda mais violento que os dos períodos obscurantistas da Idade
Média, agora em plena era dos Direitos Humanos. A demonização
dos judeus tem servido em muitos casos para encobrir problemas
internos e consolidar uma união de objetivos difícil de
conseguir em outros campos. De fato, o anti-semitismo foi uma
forma mitológica notável de racismo ao longo dos tempos, e como
expressão pseudo-racional de caráter ideológico que ele
precipitou o Holocausto de seis milhões. Sentimentos
anti-semitas foram exacerbados até mesmo em países de estrutura
democrática, suscitando decisões cruciais e radicais de povos
motivados por incitações religiosas, econômicas e por ideologias
preconceituosas e racistas. Para não fugir desses atrozes atos
de barbárie moderno, os judeus, mesmo dentro da sua casa, são
espoliados, mortos, dizimados, humilhados, e postos ao ridículo
na comunidade internacional. O anti-semitismo atual assumiu uma
maior fúria e uma nova forma de ódio ao Estado de Israel, com
novos ingredientes políticos, relacionados com o conflito
Israel-Palestina aquecido por células revolucionária e
terrorista. Mas Jesus predisse tudo isso, antes que acontecesse:
Porém Jesus, voltando-se para elas, disse: “Filhas de
Jerusalém, não choreis por mim; chorai, antes, por vós mesmas e
por vossos filhos.” (Lc 23.28).
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Milênio
Pedro
Marques Pereira
Estados Unidos |
Sul-Africano, professor
e membro da Diretoria |
O Milênio será um período de mil anos, onde Jesus estabelecera o seu
Reino, aqui na Terra juntamente com o remanescente de Israel, a
Igreja glorificada, e as nações que estiverem ao lado de Israel
durante o período da Grande Tribulação. Será exatamente no momento
em que a Grande Tribulação findar, que o Milênio – O Reino do
Messias, terá o seu inicio (Ap 20.1-4). Os propósitos deste Reino
Milenar serão de: Exaltar e engrandecer o nome de Cristo como Rei
dos Reis e Senhor dos Senhores (Ap 19.6,16); Cumprir a promessa
feita a Israel de verdadeiramente possuir a terra que lhe pertence
por herança, desde o rio do Egito até ao rio Eufrates (Gn 15.18);
Galardoar a Igreja com o privilegio de reinar com Cristo durante
esse período de mil anos (Ap 20.6; II Tm 2.12). Será um tempo de paz
entre as nações (Mq 4.3), de recuperação biológica e ecológica da
terra (Is 35.1,2), e de prosperidade física e espiritual com a
efusão do Espírito Santo (Zc 12.9,10). Entretanto o diabo estará
amarrado durante esses mil anos, pelo que não pode incitar ninguém
ao pecado (Ap 20.2). Será solto no final por um pouco tempo, mas
novamente preso e finalmente lançado no inferno do qual nunca mais
sairá do seu tormento eterno (Ap 20.7,10). Nós estaremos em vitória
a caminho da Nova Jerusalém Celestial (Hb 11.10), onde passaremos a
nossa eternidade com o nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo (I Jo
2.25; Jo 14.1-3; Ap 21.10-27). |