Ponto de Partida
Rev. Edward
Berkey
Estados Unidos |
Americano, pastor, conferencista, articulista e professor. |
É bem natural estar animado, ansioso e apreensivo
para começar, quando nos mudamos para uma nova comunidade.
Lembro-me das palavras de um ministro mais idoso, quando
refletia
sobre as lutas de uma igreja: “Se não começar direito, não
crescerá direito!”. Certamente queremos ouvir o ensino de nosso
cabeça glorioso, Jesus Cristo, e ter um bom fundamento! O Sermão
do Monte salienta a necessidade de ser um praticante da palavra.
Jesus comparou a este o sábio que construiu sua casa sobre a
rocha. A casa venceu o teste do tempo. Paulo escreve em 1
Corintios 3.11: “Porque ninguém pode lançar outro fundamento, além
do que foi posto, o qual é Jesus Cristo”. A centralizasse da
palavra encarnada e escrita é indispensável. Seja um crente da
palavra de Deus. Peça ao Espirito Santo que o ensine a compreender
a verdade, viver a verdade e proclamar a verdade. Sempre esteja
atento, para não “correr sem ter mensagem” como Aimaás (2Sm
18.29). Toda congregação precisa ouvir você dizer com confiança:
“Tenho uma mensagem de Deus para você”. Depois que Jesus havia
ressuscitado dentre os mortos, todos os fatos do Evangelho eram
conhecidos e estavam comprovados para os discípulos de Cristo, mas
o Mestre ensinou claramente a eles: “não saiam de Jerusalém, até
que sejam revestidos do poder do alto”. É imperativo que sejamos
igualmente fortalecidos antes de sair para proclamar sua mensagem.
Uma bela mistura da palavra sólida de Deus e da unção renovada do
Espírito nos permitirá ver o Senhor “cooperando conosco e
confirmando a palavra por meio de sinais que se seguem” (Mc
16.20). Quando Deus faz nascer uma visão em seu coração, apegue-se
a ela e creia que Deus a cumprirá. “Se tardar, espera-o, porque,
certamente, virá, não tardará” (Hc 2.3).
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Linguas Estranhas
Manuela
Barros
Estados Unidos |
Brasileira, professora,
diretora Evangelismo e
tesoureira da Igreja |
Língua ou idioma é o conjunto de palavras ou
expressões usadas por um povo, uma nação. Segundo a Bíblia Sagrada
há línguas dos homens e língua dos anjos,
do Grego glossa
(1
Co 13.1). A língua dos homens única em sua origem, difundiu-se no
conhecido acontecimento da destruição da Torre de Babel pelo próprio
Deus, fazendo com que os então viventes divergissem entre si em seus
idiomas (Gn 11.5-9). A língua dos Anjos não foi manifestada à
humanidade até o Dia de Pentecostes, quando uma nova dispensação da
Igreja se inaugurava. A comunhão perdida no Éden e reiniciada pela
encarnação do Verbo (Jesus) fora concretizada pela já prometida
descida permanente do Espírito Santo para estar com a Igreja (Jl
2.38,39; Lc 24.49; At 1.8). O sinal do revestimento do crente da
virtude do Espírito Santo, o transbordar de sua excelsa presença nos
corações, foi denominada por Deus como Batismo (imersão) no Espírito
Santo
-
experiência distinta da regeneração do pecador
(Mt 3.11
e Jo 3.3).
A manifestação notória aos olhos humanos, que fez-se por sinal deste
batismo, foi o falar em línguas estranhas, línguas não humanas,
concedidas por intervenção direta do Espírito Santo (At 2.4). Uma
segunda maravilha foi-se feita notória naquele dia, foi a
transcodificação das línguas estranhas espirituais faladas pelos
apóstolos em línguas humanas, de todo o mundo (At 2.5), as quais não
eram do conhecimento lógico dos que as falavam (At 2.7). Porém, as
línguas estranhas que marcam o Batismo no Espírito Santo não são
entendidas ou decifráveis pelos homens, a não ser pela manifestação
de outro Dom do Espírito, o de Interpretação de Línguas (1
Co 12.10; 14.5). Realidade esta vastamente exemplificada no livro
dos Atos dos Apóstolos (Cornélio, em Samaria e em Éfeso), e
explicada pelo apóstolo Paulo em
1
Coríntios 14. E como não podia ser diferente, a Igreja do presente
século, segundo a promessa de At 2.39, segue a receber esta dádiva
de Deus, manifestada pela elocução das línguas estranhas, as quais
trazem edificação espiritual para cada crente, bem como um acesso
íntimo e direto a Deus em mistérios (1
Co 14.2, 14). |