Fort Lauderdale, Flórida, 20 de Julho de 2003 Ano XI  Lição Nº 29


 

Vivemos Muito Ocupados!

David Wilkerson   Brasil

Americano, professor, escritor e pastor da Igreja Time Squares.

Muitos não conseguem guardar a Palavra de Deus porque estão constantemente mudando levianamente os seus caminhos! Quando Jesus falou de sua volta, por que ele não falou sobre o índice de criminalidade? Por que não se referiu à imoralidade de hoje? Ele nada disse a respeito da epidemia de drogas, de nossas prisões superlotadas, dos nossos pecados quanto aos abortos. Não! Ele disse apenas: "Assim como foi naqueles dias, as pessoas estarão comprando, vendendo, comendo, casando-se“ — preocupados com ‘coisas boas’. E elas ficarão tão ocupadas, que negligenciarão suas próprias almas! Vejo, mentalmente, o rosto de muitas pessoas que não freqüentam mais A Igreja Do Times Square, onde sou pastor. Em outubro, a nossa igreja vai comemorar o seu nono ano de vida. Durante os nossos primeiros três anos, havia um enorme entusiasmo. Muitos jovens profissionais e pessoas ligadas aos negócios vinham aos nossos cultos — adoráveis homens e mulheres de carreira, em chamas para o Senhor. Eles testificavam que haviam estado espiritualmente famintos, e que a Igreja de Times Square os havia resgatado da morte espiritual. Estas pessoas estavam sempre lá, quando as portas da igreja se abriam. Levavam para casa mensagens gravadas dos nossos cultos, ouvindo-as várias vezes até que os sermões fossem absorvidos no íntimo de suas almas. Também eram ganhadores de almas. Todas as vezes que me viam na rua, eles paravam e me abraçavam, elogiando-me quando me apresentavam aos desconhecidos: "este é o meu pastor. Você precisa vir ouvi-lo pregar!" Sempre que eu ia aos seus escritórios e me apresentava às suas secretárias, eu recebia um tratamento VIP. Imediatamente me diziam: "Pode entrar, pastor". Ao entrar em seus escritórios, eles largavam tudo, me abraçavam e diziam: "Oh pastor — Domingo foi maravilhoso! Quando cheguei em casa, mal consegui dormir. O Espírito do Senhor estava sobre mim à noite toda". Atualmente, com muita tristeza, eu já não vejo muito dos seus rostos na igreja. Pouco a pouco, os vejo se desviando, de volta para o materialismo. Hoje, estão sendo consumidos pelo trabalho, pela carreira ou pelos negócios. Muitos freqüentam igrejas que possuem reuniões de apenas uma hora, somente aos domingos, com um pequeno sermão de vinte minutos, que não tem persuasão nem constrangimento algum para se viver uma vida no altar. Quando vejo essas queridas pessoas na rua, elas fingem que não me viram. Alguns chegam mesmo a se virar e mudar de direção. A sua rejeição magoa o profundo de minha alma, que por eles sempre intercedi. Mas, quanto mais do que isso Deus é magoado pela sua indiferença e rejeição a sua pessoa. Como Deus sente-se ao ser tratado com desprezo por aqueles que uma vez andaram, conversaram e choraram com ele, suplicando sempre que de alguma maneira os usasse? No passado, estas mesmas pessoas lhe disseram: "Senhor, tu salvastes a minha vida de um inferno, e um muito mau. Nunca te deixarei!" Mas agora, eles não lhe concedem nem um instante do seu dia, do seu espaço no coração, de sua prioridade em suas vidas! Deus guarde a todos nós que ainda estamos no caminho!

Jejum

João Luis Cabral Estados Unidos

Angolano, diácono, professor e diretor da música

m é de suma importância e traz grandes vitórias na vida daquele que o realiza, porque foi exatamente através do alimento que o primeiro homem caiu (Gn 3.1-6). Satanás ao tentar Jesus utilizou desta mesma arma, no entanto, Jesus o venceu (Jesus, Ester e o povo de Nínive são exemplos deste jejum).  O jejum Nestesis (parcial e circunstancial) dá-se quando uma pessoa fica privada de alimentação seja por razão médica, dietética, financeira, ou outras circunstâncias. Por não ser um sacrifício com um propósito, ele não pode ser considerado um jejum devocional (Moisés, Elias e Daniel são exemplos deste jejum). No Antigo Testamento, havia um dia no ano, isto é, o Dia Anual da Expiação, em que a Lei prescrevia o jejum a todos os israelitas. A expressão referente é: “afligireis as vossas almas” (Lv 16.29,31). Durante o exílio foram estabelecidos quatro dias de jejum: pela queda de Jerusalém (Jr 52.6); pela destruição do Templo (2Rs 25.8,9); pelo assassinato de Gedalias (Jr 41.1,2); e pelo principio do cerco (Zc 8.19,20). Nos tempos bíblicos, o jejum achava-se relacionado com o luto pelos mortos (1Sm 31.13); com o infortúnio e a tristeza (Jz 20.25,26); e com a expressão da dor pelos pecados (Jn 3.7-9). Era também costume da pessoa vestir-se de saco e cinza para demonstrar sua humilhação diante de Deus (Dn 9.3). Nos tempos de Jesus, os fariseus jejuavam dois dias por semana, dentro de sua demagogia farisaica (Lc 18.12). Os mesmos costumavam se desfigurar e contristar para mostrar que jejuavam. Cristo, no entanto, condenou esta prática hipócrita (Mt 6.16-18). Jesus nos ensinou que o jejum (Nesteia) é uma arma poderosa contra o inimigo e todo tipo de espírito imundo (Mt 21.17). É importante lembrar que aquele que oferece jejum ao Senhor possa abster-se do mal e esteja em espirito de oração e meditação da Palavra (Is 58.6-9). 

 O CRISTão E O PERDÃO

Vania DaSilva Estados Unidos

Brasileira, missionária, professora e secretária da Igreja.

Texto Áureo da Lição

 “Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós.” (Mateus 6.14)


Hino sugerido para abertura da Escola Dominical: SEDE FORTES, número 477 da Harpa Cristã.

 
1. A DOUTRINA DO PERDÃO
A motivação do perdão: Mt 18.27; Lc 6.36,37; 7.47; Cl 3.13.
A atitude do perdão: Mt 18.32,33; 18.18; Mc 11.25; Ef 4.32; Gl 6.1.
A medida do perdão: Mt 6.12,14,15; Lc 6.38; Jo 20.23.
2. OS IMPEDIMENTOS AO PERDÃO
O espírito de amargura: Hb 12.15; Gn 27.34,41; At 8.22,23.
O espírito de orgulho: 2Tm 3.2-5; Jn 4.1-3
 O espírito de inveja: 1Sm.14-17; Mt 27.17,18; Tg 3.14,16; 4.2.
3. A PRÁTICA DO PERDÃO
Perdoando sempre: Mt 18.21,22,35; Fm 1.15-17; Lc 17.3,4 .
Esquecendo a ofensa: Mq 7.18,19; Sl 130.3,4; Gn 50.17-21; Jr 31.34b.
Amando o ofensor: Lc 23.34; 2Co 2.7,8,10; Mt 5.44; 2Sm 1.11,12.

Texto da Lição:

Mateus 6.9-15

9
Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome.
10
Venha o teu Reino. Seja feita a tua vontade, tanto na terra como no céu.
11
O pão nosso de cada dia dá-nos hoje.
12
Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores.
13
E não nos induzas à tentação, mas livra-nos do mal; porque teu é o Reino, e o poder, e a glória, para sempre. Amém!
14
Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós.
15
Se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai vos não perdoará as vossas ofensas.

Colossenses 3.12-13

12
Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de entranhas de misericórdia, de benignidade, humildade, mansidão, longanimidade,
13
suportando-vos uns aos outros e perdoando-vos uns aos outros, se algum tiver queixa contra outro; assim como Cristo vos perdoou, assim fazei vós também.
(ARC)