Vivemos Muito Ocupados!
David Wilkerson
Brasil |
Americano, professor,
escritor e pastor da Igreja Time Squares. |
Muitos não conseguem guardar a
Palavra de Deus porque estão constantemente mudando levianamente
os seus caminhos! Quando Jesus falou de sua volta, por que ele não
falou sobre o índice de criminalidade? Por que não se referiu à
imoralidade de hoje? Ele nada disse a respeito da epidemia de
drogas, de nossas prisões superlotadas, dos nossos pecados quanto
aos abortos. Não! Ele disse apenas: "Assim como foi naqueles
dias, as pessoas estarão comprando, vendendo, comendo, casando-se“
— preocupados com ‘coisas boas’. E elas ficarão tão ocupadas,
que negligenciarão suas próprias almas! Vejo, mentalmente, o rosto
de muitas pessoas que não freqüentam mais A Igreja Do Times Square,
onde sou pastor. Em outubro, a nossa igreja vai comemorar o seu
nono ano de vida. Durante os nossos primeiros três anos, havia um
enorme entusiasmo. Muitos jovens profissionais e pessoas ligadas
aos negócios vinham aos nossos cultos — adoráveis homens e
mulheres de carreira, em chamas para o Senhor. Eles testificavam
que haviam estado espiritualmente famintos, e que a Igreja de
Times Square os havia resgatado da morte espiritual. Estas pessoas
estavam sempre lá, quando as portas da igreja se abriam. Levavam
para casa mensagens gravadas dos nossos cultos, ouvindo-as várias
vezes até que os sermões fossem absorvidos no íntimo de suas
almas. Também eram ganhadores de almas. Todas as vezes que me viam
na rua, eles paravam e me abraçavam, elogiando-me quando me
apresentavam aos desconhecidos: "este é o meu pastor. Você precisa
vir ouvi-lo pregar!" Sempre que eu ia aos seus escritórios e me
apresentava às suas secretárias, eu recebia um tratamento VIP.
Imediatamente me diziam: "Pode entrar, pastor". Ao entrar em seus
escritórios, eles largavam tudo, me abraçavam e diziam: "Oh pastor
— Domingo foi maravilhoso! Quando cheguei em casa, mal consegui
dormir. O Espírito do Senhor estava sobre mim à noite toda".
Atualmente, com muita tristeza, eu já não vejo muito dos seus
rostos na igreja. Pouco a pouco, os vejo se desviando, de volta
para o materialismo. Hoje, estão sendo consumidos pelo trabalho,
pela carreira ou pelos negócios. Muitos freqüentam igrejas que
possuem reuniões de apenas uma hora, somente aos domingos, com um
pequeno sermão de vinte minutos, que não tem persuasão nem
constrangimento algum para se viver uma vida no altar. Quando vejo
essas queridas pessoas na rua, elas fingem que não me viram.
Alguns chegam mesmo a se virar e mudar de direção. A sua rejeição
magoa o profundo de minha alma, que por eles sempre intercedi.
Mas, quanto mais do que isso Deus é magoado pela sua indiferença e
rejeição a sua pessoa. Como Deus sente-se ao ser tratado com
desprezo por aqueles que uma vez andaram, conversaram e choraram
com ele, suplicando sempre que de alguma maneira os usasse? No
passado, estas mesmas pessoas lhe disseram: "Senhor, tu salvastes
a minha vida de um inferno, e um muito mau. Nunca te deixarei!"
Mas agora, eles não lhe concedem nem um instante do seu dia, do
seu espaço no coração, de sua prioridade em suas vidas! Deus
guarde a todos nós que ainda estamos no caminho!
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Jejum
João Luis
Cabral
Estados Unidos |
Angolano, diácono,
professor e diretor da música |
m é de suma
importância e traz grandes vitórias na vida daquele que o realiza,
porque foi exatamente através do alimento que o primeiro homem caiu
(Gn 3.1-6). Satanás ao tentar Jesus utilizou desta mesma arma, no
entanto, Jesus o venceu (Jesus, Ester e o povo de Nínive são
exemplos deste jejum). O jejum Nestesis (parcial e
circunstancial) dá-se quando uma pessoa fica privada de alimentação
seja por razão médica, dietética, financeira, ou outras
circunstâncias. Por não ser um sacrifício com um propósito, ele não
pode ser considerado um jejum devocional (Moisés, Elias e Daniel são
exemplos deste jejum). No Antigo Testamento, havia um dia no ano,
isto é, o Dia Anual da Expiação, em que a Lei prescrevia o jejum a
todos os israelitas. A expressão referente é: “afligireis as
vossas almas” (Lv 16.29,31). Durante o exílio foram
estabelecidos quatro dias de jejum: pela queda de Jerusalém (Jr
52.6); pela destruição do Templo (2Rs 25.8,9); pelo assassinato de
Gedalias (Jr 41.1,2); e pelo principio do cerco (Zc 8.19,20). Nos
tempos bíblicos, o jejum achava-se relacionado com o luto pelos
mortos (1Sm 31.13); com o infortúnio e a tristeza (Jz 20.25,26); e
com a expressão da dor pelos pecados (Jn 3.7-9). Era também costume
da pessoa vestir-se de saco e cinza para demonstrar sua humilhação
diante de Deus (Dn 9.3). Nos tempos de Jesus, os fariseus jejuavam
dois dias por semana, dentro de sua demagogia farisaica (Lc 18.12).
Os mesmos costumavam se desfigurar e contristar para mostrar que
jejuavam. Cristo, no entanto, condenou esta prática hipócrita (Mt
6.16-18). Jesus nos ensinou que o jejum (Nesteia) é uma arma
poderosa contra o inimigo e todo tipo de espírito imundo (Mt 21.17).
É importante lembrar que aquele que oferece jejum ao Senhor possa
abster-se do mal e esteja em espirito de oração e meditação da
Palavra (Is 58.6-9).
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