Saia
da Folia!
Rev.
eronides DaSilva
E.U.A. |
Brasileiro,
pastor, professor, escritor e conferencista |
Muito
providencial aos interesses de Momo a
veiculação
da campanha do Ministério da Saúde do Brasil, para a prevenção
da AIDS durante o carnaval. O
gingle
proclama:
"o meu anjo falou e o diabo concordou", numa alusão
clara à promiscuidade sexual desenfreada, desde que devidamente
protegida. Infelizmente até os órgão governamentais se curvam
ante a perversidade dos foliões entenebrecidos pela ditadura momesca.
Quem não cai na folia não está conforme a norma usual e não sabe
aproveitar a vida, o que é um absurdo sem tamanho. Embriagar-se,
promiscuir-se, prostituir-se e degenerar os padrões éticos é
aproveitar a vida? Bem afirmou o Apóstolo Pedro em Atos 2:40 — "Salvai-vos
desta geração perversa." Devemos tomar muito cuidado com
as
sutilezas
do inimigo que tenta investir de historicidade folclórica toda a
carnalidade e
permissividade
hedonista que paira sobre a festa carnavalesca. O vínculo com o
ocultismo e com a feitiçaria, os ritmos embalados pelo Candomblé,
as baianas representando as mães-de-santo e as coreografias que
simulam a possessão demoníaca, bem como o grande número de
Escolas de Samba que abordarão temas esotéricos são prova clara
de que o carnaval não é uma simples festa popular, mas sim uma
tentativa de infiltrar nas pessoas o
sincretismo
religioso e a veneração ao diabo. Amados jovens, igreja de Cristo,
saia da folia! Não se permita a assistir desfiles nem por
curiosidade. Não permita que seus filhos saiam às ruas para ver,
mesmo que inocentemente, os blocos, fanfarras ou desfiles. Toda essa
festa é fantasiosa e tem o objetivo claro de minimizar o
satanismo
e levar a igreja a subestimar o inimigo de nossas almas. Subestimar
o poder de satanás é prova de que perdemos a percepção de quem
é Jesus Cristo, “E, quando viu Jesus ao longe, correu e
adorou-o” (Marcos 5.6-8). Vivemos um tempo no qual o diabo não
tenta fazer-nos desacreditar de Jesus. Sua estratégia é nos levar
a subestimar o seu poder e sua
atuação
no mundo, impondo à igreja um conformismo devastador e uma conivência
com o mundanismo suicida. Devemos sonhar e orar pelo dia quando a
igreja não precisará colocar o bloco na rua para a evangelização
durante o carnaval. Devemos sonhar acordados quando a Igreja não se
deixará influenciar por essa ou aquela bestial mania
eclesiástica,
mas levantar-se-á como um despertado gigante que fará os governos,
mentores religiosos de quaisquer facções dizerem: “E eis que
enchestes Jerusalém dessa vossa doutrina” (At 5:28). Devemos
sonhar e orar pelo dia em que as Escolas de Samba, os Blocos, as
Marchas político-religiosas não encontrarão foliões,
adeptos,
avenidas ou
sambódromos
para seus desfiles, porque o Cristo, Senhor da igreja, em resposta
às nossas orações, fará os crentes declararem com
onipotente
autoridade: "Sai desse homem, espírito imundo"! Acabou
a folia!
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Dependência
de Deus
Vania
DaSilva
E.U.A. |
Brasileira,
professora e diretora de Missões |
Dependência
quer dizer estar sujeito, subordinado, uma pessoa que na maioria das
vezes não pode prover sua subsistência. Uma pessoa dependente do
Senhor compreende três importantes fatores sobre Deus: 1º Sua
soberania, 2º Sua provisão e 3º Sua filiação. Sua soberania, pois entendemos que fomos criados por Deus, o único
criador daquilo que é visível e invisível ( Cl 1.16). Como
criaturas somos dependentes dele pelo ar que respiramos, pela terra
que vivemos, e pela vida que temos (At 17.28). Por isso ele é
chamado na Bíblia de Elohim (Sl 99.1). Sua provisão,
pois entendemos que todas as coisas subsistem por causa de Deus.
Tudo o que temos e tudo o que somos, vem dele, do
Pai das luzes, em quem não há sombra de variação (Tg 1.17).
Quando dependemos de Deus, sabemos que ele tem toda a provisão para
as nossas necessidades, sejam elas espirituais, materiais,
emocionais, físicas ou financeiras. Por isso ele é chamado nas
Escrituras de Jeová-Jiré,
o Deus provedor! Sua filiação,
pois entendemos que uma vez salvos, passamos do estágio de simples
criaturas, para um relacionamento mais íntimo com o nosso Deus, que
nos adotou por filhos através do sacrifício de Cristo Jesus (Jo
1.12). Como filhos somos submissos ao Pai e recebemos dele: amor,
correção, sustento, cuidado, ensino, instrução e disciplina. Além
de filhos, Deus nos reconhece ainda como discípulos, como amigos e
como servos. Como discípulos somos dependentes dele em nosso
aprendizado, pois o discípulo aprende do Mestre (Mt 23.8,10). Como
amigos somos dependentes dele em nossa caminhada, pois todos
precisamos de sua proteção, como disseram os discípulos de Emaús:
“Fica conosco, porque já é
tarde”. (Lc24.29). Salomão em sua época sabia dar valor ao
braço amigo quando dizia: “Melhor
é serem dois do que um... porque se um cair, o outro levanta”
(Ec 4.9-12). Como servos somos dependentes dele em nosso serviço,
pois o servo não é maior do que o seu Senhor (Jo 15.20); somos
dependentes no uso de nossos talentos, pois é ele que nos dá
segundo a capacidade que em nós há, a qual também é concedida
por ele (Mt 25.15; 2 Co 3.5). Por isso, temos ousadia de chamá-lo
de Abba Pai, pelo espírito
de adoção que recebemos, para não andarmos mais em temor, mas sim
em novidade de vida (Rm 8.15; 6.4).
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