Fort Lauderdale, Florida, 22 de Outubro de 2000 Ano VIII  Nº 43


 

Doce Engano!

Rev. Alberto Mattos - Brasil

Um amigo meu, chamado Paulo, ganhou um automóvel de presente de seu irmão no natal. Na noite de Natal, quando Paulo saiu de seu escritório, um menino de rua estava andando em volta do reluzente carro novo,  admirando-o. Paulo assentiu, e disse: meu irmão me deu de Natal. O garoto ficou boquiaberto, e respondeu: quer dizer  que foi um presente de seu irmão e não lhe custou nada? Rapaz, quem me dera... hesitou ele. É claro que Paulo sabia o que ele ia desejar - Ele ia desejar  ter um irmão como aquele. Mas o que o garoto disse chocou Paulo tão completamente que o desarmou: Quem dera - continuou o garoto - ser um irmão como esse. Paulo olhou o garoto com espanto, e então,  impulsivamente,  acrescentou: você gostaria de dar uma volta em meu automóvel? Oh, sim, eu adoraria. Depois de uma voltinha, o garoto virou-se e,  com os olhos incandescentes, disse: o senhor se importaria de passar em frente á minha casa? Paulo deu um leve sorriso. Pensou que soubesse o que o rapaz queria. Ele queria mostrar aos vizinhos que podia chegar em casa num carrão. Mas Paulo estava novamente enganado. Pode parar em frente àqueles dois degraus? Perguntou o garoto, subindo os degraus correndo. Então, passados alguns  momentos, Paulo ouviu-o retornar, mas ele não vinha depressa, carregava seu irmãozinho paralítico. Logo, sentou no degrau  inferior e depois como que o abraçou fortemente  e apontou o carro: aí está ele, amigão, exatamente como eu te contei lá em cima. O irmão deu o carro a ele de presente de natal e não lhe custou um centavo. E algum dia eu vou te dar um igualzinho! Então você poderá ver com seus próprios olhos, nas vitrines de Natal, todas as coisas bonitas sobre as quais eu venho tentando te contar. Paulo saiu do carro e colocou o rapaz no banco da frente. O irmão mais velho, com  os olhos brilhando, entrou atrás dele e os três deram uma volta comemorativa. Naquela noite de Natal, Paulo aprendeu o que  J e s u s queria dizer quando mencionava: "Mais Bem-aventurada coisa é dar do que receber" (Atos 20.35b)!

Baal-Peor

João Luis Cabral - EUA

 

Seu vocábulo no hebraico  ba’al  e  ba’ãlim, este para o singular, e o outro para o plural (pois mostrava a variedade dos muitos deuses da terra de Canaã - baais), que significa ‘senhor’, ‘possuidor’,  ou  ‘marido’. Os  adoradores de Baal acreditavam que fosse  o deus responsável pela abundância da terra e pela fertilidade. Alguns consideram que ‘o Baal’ tenha sido o deus-sol, em vista do templo que lhe foi dedicado em Bete-Semes (“casa do sol” - II Rs 23.5). Baal  Peor aparece 6 vezes na Bíblia, a palavra Baal ocorre uma ou duas vezes como nome pessoal e como substantivo locativo (I Cr 5.5; 4.33). Os deuses das localidades individuais tinham sobrenomes apropriados, exemplo, Baal-Peor (Nm 25.3). Em Peor havia uma versão local dessa divindade, que era adorada conjuntamente por moabitas e midianitas. A adoração de Baal era frequentemente ligada com a deusa Astarte. Os cultos a Baal afetavam e desafiavam a adoração a Yahweh por todo território israelita. Por ser o deus da fertilidade, seus cultos eram caracterizados de depravação sexual, sacrifício de vítimas inocentes, todo o tipo de impiedade dos quais deuses, Deus proibiu a nação de Israel de se dobrar e adorar:  “Abominação é ao Senhor teu Deus.” O povo de Israel a quando da sua peregrinação no deserto passou sob juízo de Deus na localidade Baal Peor, situado nas campinas de Moabe, por se prostituírem com as filhas dos moabitas, as quais levaram o povo israelita aos sacrifícios dos seus deuses; e o povo comeu e inclinou-se aos seus deuses (Nm 25.1,2). Com isso, Deus mandou Moisés enforcar todos que se haviam ajuntado a Baal Peor, Finéias executou o juízo transpassando à lança os israelitas que se prostituíam no meio da congregação com uma mulher moabita, cessando aquela peste (Sl 106.28; Nm 25.6-8). Morreram daquela praga 24 mil dos israelitas (Nm 25.4,5,9). Deus chamou o seu povo para ser como Ele é: “Porquanto está escrito: Sede santos porque Eu Sou Santo.”  Nesta sociedade moderna onde há uma elevada percentagem de homossexuais e lésbicas, sendo mais de 60%  na América do Norte, onde o povo de Deus, o Israel de Deus, povo especial, zeloso de boas obras deve enfrentar o desafio de resplandecer como astro no meio desta geração perversa e corrompida (Tt 2.11-14; Fp 2.14-16 ). Fugi de Baal Peor, cognominado DEUS DA SENSUALIDADE.

Baal-Peor — O Deus dos Pecados Sexuais!

Rev. Eronides DaSilva — EUA

 

Texto Áureo da Lição: 1 Co 6:18

Fugi  da prostituição. Todo o pecado que o homem comete é fora do corpo; mas o que se prostitui peca contra o seu próprio corpo.


Hino sugerido para abertura da Escola Dominical: SANTO, SANTO ÉS TU, SENHOR — 252 da Harpa Cristã.

 

1.  A Prostituição no Espírito

  • Seguindo os princípios de Balaãoa rebelião: Jr 29:31,32; Cl 2:8 e 1 Sm 15:23.

  • Tolerando a orientação dos Nicolaitaso sacrilégio: Dn 4:30-32; 2 Co 12:7 e At 12:21-23.

  • Convivendo com o espírito de Jesabela idolatria: 1 Co 9:7; Ap 14:4 e Lc 12:19.

2. A Prostituição na Alma 

  • A sensualidade das fantasiasas memórias: Mc 7:21 e Mt 15:18-20.

  • A sensualidade das pornografiasos sentimentos: Mt 15:19; Mt 6:23 e 2 Pe 2:14.

  • A sensualidade dos herotismosos sentidos: Pv 5:16; Sl 101:3 e Lv 15:16.

3. A Prostituição no Corpo

  • A desgraça do bestialismo — os homossexuais Lv 18:22-24; Gn 19:5 e Rm 1.25-28.

  • A erosão da fornicação — a relação dos solteiros: 1 Co 7:2; 1 Co 5:1 e 1 Ts 4:3.

  • A destruição do adultério a relação dos casados: Ex 20:14; Mt 19:9 e 1 Co 6:12-20.

 

Texto da Lição:

 

Nm 25:1-3,9

1 E Israel deteve-se em Sitim, e o povo começou a prostituir-se com as filhas dos moabitas. 2 Estas convidaram o povo aos sacrifícios dos seus deuses; e o povo comeu e inclinou-se aos seus deuses. 3 Juntando-se, pois, Israel a Baal-Peor, a ira do SENHOR se acendeu contra Israel.  9 E os que morreram daquela praga foram jvinte e quatro mil.

 Ap 2:14-17

14 Mas umas poucas coisas tenho contra ti, porque tens lá os que seguem a doutrina de Balaão, o qual ensinava Balaque a lançar tropeços diante dos filhos de Israel para que comessem dos sacrifícios da idolatria e se prostituíssem. 15 Assim, tens também os que seguem a doutrina dos nicolaítas, o que eu aborreço. 16 Arrepende-te, pois; quando não, em breve virei a ti qe contra eles batalharei com a espada da minha boca. 17 Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao que vencer darei eu a comer do maná escondido e dar-lhe-ei uma pedra branca, e na pedra um novo nome escrito, o qual ninguém conhece senão aquele que o recebe.

(ARC)