Fort Lauderdale, Florida, 13 de Agosto de 2000 Ano VIII  Nº 33


 

Um Pedido de Perdão Malfazejo

Rev. Eronides DaSilva - USA

Quem leu as recentes noticias estampadas nas primeiras folhas do maiores jornais dos Estados Unidos, presenciou o que foi de mais cínico: o Papa João Paulo II de joelhos e abraçado a uma estátua supostamente de Jesus, e a ela pedindo perdão! E a notícia pôs os adeptos do judaísmo de cabeça para baixo: Papa pede perdão pelos erros cometidos pela Igreja por mais de dois mil anos! Pelo que saiba e conte a história, a Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo nunca se opôs nem  muito menos destruiu a nenhum judeu ou crente que porventura se opusesse a ela. Muito pelo contrário, os crentes da época pós-reforma, se ocuparam e tiveram como tarefa singular a da evangelizacão dos povos, independentes de sua religião, como foi o caso de São Patrício que alcançou toda Irlanda, batizando uma soma superior a de 150 mil convertidos ao Evangelho! Portanto é tempo de que alguns evangélicos comprometidos com a religião e descomprometidos com Deus parem de confundir a Igreja Católica Romana, com a igreja primitiva de Cristo, referendada em 1 Pedro 2:9! O Papa João Paulo II é um idólatra, Pedro nunca foi; os Papas tomaram parte direta nas mais atrozes excursões contra leigos evangélicos e cientistas sinceros, Paulo nunca tomou; os Papas abolem o que há de mais sagrado e litúrgico no sacrifício vicário de Cristo – seu sangue, a igreja militante atual nunca, pelo contrário, por ele ela vive e foi purificada!  Portanto, a Igreja Católica Apostólica Romana, por via de fato e regra teológica, não é a mesma Igreja fundada por Cristo e continuada por seus Apóstolos. De fato, o cristianismo teve origem ali, mas a partir de certo momento na história o Catolicismo começou a se desviar das verdades do evangelho, tornando-se uma igreja altamente desviada dos ensinos primados pelos Apóstolos. Pode-se datar que o começo desta aberração deu-se quando o Imperador Constantino (306-337 A.D.) convencido ao cristianismo (312 a.D.), publicou o edito de Milão (313 A.D.) obrigando todos a se tornarem cristãos.  Este fato colaborou para que, ao invés de conversões genuínas, houvesse um sincretismo feudal. Muitas práticas pagãs, tais como as festas para a adoração ao Sol Invicto e à deusa Eoster, fossem introduzidas nas comemorações do Natal e da Páscoa. A partir de então, a curva de desvio da Verdade acentuou e acelerou-se de forma violenta, a ponto de os séculos mais negros da história da Europa coincidiram com os anos em que a Igreja Católica reinou soberana: os mil anos de trevas espiritual e moral (500-1500)!

Jerusalém

Pedro Pereira

 

Jerusalém é a maior cidade da nação de Israel, encontrando-se situada entre o Mar Morto, o Rio Jordão e as montanhas de Moabe. Com uma população de 535.000 pessoas, Jerusalém foi capturada no ano 1000 a.C. pelo rei David aos Jebuzeus, o qual a colocou como capital do Reino, unindo as 10 tribos do Norte com a tribo Benjamim e Judá. Jerusalém encontrava-se situada exatamente na fronteira destas duas tribos. É também conhecida por Cidade Santa devido a importância que ela representa no mundo religioso, a saber: 1º para o Judaismo — Ela é a terra prometida ao Pai Abraão, e para onde foi guiado o povo por Moisés e Josué; e onde nos reinados de David e Salomão foi construído o templo; 2º para o Islamismo —ela é o local onde o seu líder espiritual, Maomé, segundo eles ascendeu aos céus; 3º para o Cristianismo — ela apresenta a promessa de redenção através da morte e ressurreição de Jesus Cristo (Is 9.53,60). Foi aqui que o Filho de Deus passou os seus últimos dias antes de ser crucificado. Foi também nesta cidade que a Igreja Primitiva se estabeleceu (At 1.12) até começar a perseguição. Apesar do valor histórico, cultural, religioso, político e econômico, Jerusalém tem um papel fulcral profético e escatológico. Será nesta cidade que o epílogo de um governo futuro se dará, e o princípio de um reino milenar começará. A Bíblia fala ainda, de uma Nova Jerusalém ou Jerusalém Celestial, a qual será herdada por todo aquele que vencer (Ap 21 e 22).

 

A Igreja de Jerusalém

Maria Aparecida Ghigliotty

 

Texto Áureo da Lição: Atos 6:7

 E crescia a palavra de Deus, e em Jerusalém se multiplicava muito o número dos discípulos, e grande parte dos sacerdotes obedecia a fé.


Hino Sugerido para abertura da Escola Dominical: 461 da Harpa Cristã.

 

1. O Ponto de Partida da Igreja 

  • A Ressurreição de Jesus: Mt 28.6,7; Mc 16.6,7; I Co 15.3,4; Rm 4.25

  • A Grande Comissão: Mt 28.18-20; Mc 16.15-20; Lc 24.47,48; Jo 21.15-17

  • A Ascensão de Jesus: Lc 24.50-53; Mc 16.19; At 1.9-11

  

2. Características Fundamentais da Igreja  

  • Revestimento de poder: Jl 2.28,29; Jo 15.26,27; At 2.1-4; At 10.44-46

  • Operação de sinais e maravilhas: At 3.6,8; 2.7,8; 4.13

  • Solidariedade na Igreja: Fp 2.2-4; At 2.42,44-46; 4.34,35

 

3. A Expansão Histórica da Igreja 

  • Através da conversão em massa: At 2. 7-11; 2.37,38,41; 4.4; 5.14

  • Através da Dispersão: At 8.1-4,25; 11.19a

  • Através da implantação de Igrejas: At 8.5-8,14,40; 10.24; Tt 1.5

Texto da Lição:

Atos 2:42-47

42 E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações. 43 Em cada alma havia temor, e muitas maravilhas e sinais se faziam pelos apóstolos. 44 Todos os que criam estavam juntos e tinham tudo em comum. 45 Vendiam suas propriedades e fazendas e repartiam com todos, segundo cada um tinha necessidade. 46 E, perseverando unânimes todos os dias no templo e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração, 47 louvando a Deus e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar.

Atos 4:32-35

32 E era um o coração e a alma da multidão dos que criam, e ninguém dizia que coisa alguma do que possuía era sua própria, mas todas as coisas lhes eram comuns. 33 E os apóstolos davam, com grande poder, testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e em todos eles havia abundante graça. 34 Não havia, pois, entre eles necessitado algum; porque todos os que possuíam herdades ou casas, vendendo-as, traziam o preço do que fora vendido e o depositavam aos pés dos apóstolos. 35 E repartia-se a cada um, segundo a necessidade que cada um tinha. (ARC)