Editorial

PAI NOSSO, QUE ESTÁS NOS CÉUS

Rev. Eronides DaSilva Estados Unidos

Brasileiro, Pastor Fundador do SWM, da IPB e do STB, Presidente da Regional Sudeste – CONFRADEB, na Flórida, EUA

Quando a nossa lógica de ver as coisas ao nosso redor falha, a de Deus sempre permanece, independente das circunstâncias e meios de comunicação existentes! A comunicação do cristão nascido de novo, não necessita ser talhada pelos meios e princípios dos eruditos escolásticos da nossa era ou de outra passada, a fim de dar sentido e afirmação no que significa ou que tenciona dizer ou fazer! Seria, numa analogia, como um prado que se envolve entre campinas e valados, trazendo assim, uma beleza harmoniosa, que somente o Criador pode e sabe fazer. A fragrância e visual do prado, por ele mesmo se inspira e se faz sentir! Na oração devocional de Jesus, por exemplo, proferida no Monte das Bem-Aventuranças, uma aparente intrigante colocação deixa alguns sem entender o que realmente ele queria dizer. Uns sugerem que devemos repeti-la várias vezes até que seja ouvida nos céus; outros, numa súplica de quem às margens da derrota invoca a Deus para uma outra alternativa de vida mais salutar. Entretanto, os caminhos do Senhor sãos mais altos do que os nossos, e por conseguinte, só poderemos entendê-los e caminhar por eles, quando possuímos a mente de Cristo! Pelo menos essa oração poderia ser disposta em dois episódios indispensáveis à comunicação do homem com Deus: no primeiro, aparece Deus se relacionando conosco; no segundo, nós com ele. O primeiro, é desenvolvido em três pensamentos que colocam a soberania e riqueza de Deus sobre nós: no primeiro, Deus deve ser reconhecido como ele é – santificado seja o teu nome; no segundo, Deus deve ter soberania sobre nós – venha o teu reino; e no terceiro, seu reino e glória sejam estabelecidos em toda a terra, da mesma maneira como foram nos céus – assim na terra como no céu! No segundo episódio, entretanto, a ordem é inversa, pois uma súplica sempre se inicia do temporal para o perene; sempre se inicia colocando as nossas debilidades e necessidades à mercê da majestosa bondade de Deus: no primeiro pensamento, ele sugere que tenhamos nossas necessidades supridas – o pão nosso de cada dia; no segundo, que sejam retiradas as nossas sequelas emocionais e culpas passadas – perdoa as nossas dívidas; e no terceiro pensamento, o homem eleva seu olhar para o céu, e vislumbra de onde pode vir o seu socorro espiritual para perdão e livramento dos seus pecados presentes e futuros – não nos induzas à tentação, mas livra-nos do mal (Mateus 6.9-13)! A doxologia deste célebre modelo de oração de Jesus, é que tenhamos sempre em mente que ele é soberano e nós permanentemente dependentes dele! Por isso nunca pouse em nossos pensamentos que possamos fazer alguma coisa sem sua magna presença e cooperação: "Estai em mim, e eu em vós; como a vara de si mesma näo pode dar fruto, se näo estiver na videira, assim também vós, se näo estiverdes em mim. Eu sou a videira, vós as varas; quem está em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer." (João 15.4-5).

Glossário

VERSÕES DA BÍBLIA

Vania DaSilva Brasil

Brasileira, Missionária, Professora e Secretária Executiva da IPB e SWM

O vocábulo grego “Biblios” significa coleção de pequenos livros. A primeira pessoa a aplicar este vocábulo às Sagradas Escrituras foi João Crisóstomo, que exerceu o bispado na cidade de Constantinopla, capital do Império no século IV. Este conjunto de livros sagrados do Antigo e Novo Testamento são reconhecidos pela Igreja Cristã como divinamente inspirados e adotados como regra de fé e prática dos fiéis. A palavra Biblios provém da designação dada às fibras do caule do papiro (Jr 36.2). As primeiras escrituras foram feitas desta planta aquática, abundante nas margens do Rio Nilo, no Egito. A partir de 900 a.C., foram usados os pergaminhos (2Tm 4.13), que eram preparados da pele de animais. Esta forma de escrita foi desenvolvida na cidade de Pérgamo, na Asia Menor. E, finalmente, a partir de 200 d.C., começaram a ser utilizados os livros em folhas soltas (codex). Em 1535, na Alemanha, com a invenção da página impressa por Johannes Guttenberg, a Bíblia foi o primeiro livro a ser impresso e encadernado. Existem duas traduções principais da Bíblia: A Septuaginta, a tradução do hebraico para o grego, que compreendia unicamente o Antigo Testamento. Esta tradução foi realizada por 70 rabinos em Alexandria, no Egito, por volta do ano 285 a.C. A Vulgata, foi a segunda tradução realizada por Jerônimo, um notável crente e erudito, na cidade de Belém no ano 405 d.C. Esta tradução compreendia toda a Bíblia e foi traduzida do Hebraico para o Latim, a lingua oficial do Imperio Romano. A palavra Vulgata que dizer tornar comum, ou seja, na linguagem do povo. Destas duas traduções, Septuaginta e Vulgata, foi traduzida a Bíblia para quatro versões ou idiomas principais: A Versão do Rei Tiago, ou King James, é a tradução para o inglês, realizada em Inglaterra em 1611 por ordem do Rei Tiago após a morte de Tyndale. A Versão Reina Valera, é a tradução para o espanhol, realizada em Basiléia em 1569, e publicada em 1602 por Casiodoro de Reina e Cipriano de Valera. A Versão de Almeida, é a tradução para o português, realizada pelo pastor João Ferreira de Almeida, em Indonesia. O Novo Testamento foi traduzido em 1681 e o Antigo em 1691. A Versão Louis Segond, é a tradução para o francês, realizada em 1535. A Bíblia em sua história, resistiu por séculos a todo tipo de atentado: fogueiras, proibição de uso, confinação e elitismo. Mas a faceta atual na tentativa de deturpar e neutralizar a sua veracidade são as inovações técnico-linguísticas do seu texto áureo, através das várias edições modernas da Bíblia.

Esboço

INSPIRAÇÃO DIVINA E AUTORIDADE DA BÍBLIA

Vania DaSilva Estados Unidos

Brasileira, Missionária, Professora e Secretária Executiva da IPB e SWM



Texto de Memorização
"Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo." (2 Pedro 1.21)
Texto da Lição
2 Timóteo 3.14-17

2Tm 3.14 - Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: Estando Maria, sua mãe, desposada com José, antes de se ajuntarem, achou-se ter concebido do Espírito Santo. 15 - E dará à luz um filho e chamarás o seu nome JESUS; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados. 16 - Tudo isto aconteceu para que se cumprisse o que foi dito da parte do Senhor, pelo profeta, que diz; 17 - Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, E chamá-lo-ão pelo nome de EMANUEL, Que traduzido é: Deus conosco.
    1. TRÊS PROVAS DA AUTORIDADE DA BÍBLIA
  1. Sua inspiração: 2 Tm 3.16,17; 2 Pe 1.20,21; Is 40.8
  2. Sua inerrância: Pv 30.5; Sl 119.140; 19.7
  3. Sua infabilidade: Mc 13.31; Dt 18.22; Dn 9.2; 1 Pe 1.23-25
    2. TRÊS EFEITOS DA BÍBLIA NA VIDA DO HOMEM
  1. Ela vivifica: Jo 6.63; 8.51; 1 Pe 1.23; Sl 119.25,50
  2. Ela santifica: Jo 17.17,19; Ef 5.26; Sl 119.9,11
  3. Ela julga: Jo 12.48; Hb 4.12,13; Ap 22.18,19
    3. TRÊS REVELAÇÕES DA BÍBLIA PARA A HUMANIDADE
  1. Revela a pessoa de Deus: Jo 5.39; Hb 1.1; 1 Jo 5.7
  2. Revela a salvação de Deus: 1 Co 1.21-24; 1 Tm 1.15; 1 Pe 1.7-9
  3. Revela o juízo de Deus: Dn 12.4,8,9; 2 Pe 3.3-7; Ap 1.3; 22.7