A atual região de Hamadã, no Irã, antiga Pérsia, tem muito a haver com a fortaleza de Susã do Império Medo-Persa, com a liderança de Assuero, a intercessão da Rainha Ester e do seu tio Mardoqueu a favor dos Judeus. Até hoje não se sabe se o terremoto que abalou àquela região, em 1996, foi um acidente geológico, um ato experimental da tecnologia nuclear Iraniana ou, ainda como se comenta no meio dos fanáticos Mulçumanos, uma aparição do Mahdi, um tipo de Messias para eles. A primeira e terceira opção foram tiradas de cogitação, uma vez que não há nenhum registro císmico histórico naquela região, assim como não existe outro Messias, a não ser Jesus Cristo, o Filho de Deus. Restando, portanto, a opção mais aceita, que tenha sido um experimento nuclear debaixo da terra, uma vez que esta é uma prática rotineira do clube intercional dos detentores de energia nuclear. Mas para os clérigos Mulçumanos, o que mais se defende é a aparição do seu Mahdi. E, segundo eles, fenômenos místicos tem acontecido em toda a região, com a aparição do “Messias”, dando a entender, que ele já está presente na região da Hamadã. Segundo os ensinamentos do Acorão, um grande cataclisma e genocídio mundial deve ocorrer para dar lugar ao que trará paz à terra – O Único Todo Poderoso, enviado por Alá, o seu deus! E o Jihad, como a suprema guerra santa do Islamismo, tem o propósito de varrer da face da terra todos os infiéis, Cristãos e Judeus, a fim de acelerar a chegada do Mahdi! Empenhado até a alma com esse propósito, e essa teologia, o físico nuclear Iraniano, e segundo no ranque do Ayatollah, cognominado de Doutor Birjandi, partiu para uma das suas últimas e finais investigações sobre o que realmente afirmava o Ancorão, e encabeçar as últimas iniciativas para o aniquilamento nuclear de todos os infiéis Judeus-Cristãos. Nos últimos três meses em sua casa solitária na “Fortaleza de Susã”, segundo a sua confissão, ele foi tomado de um constante e mortal vazio em seu interior, e suplicava a Alá, a quem servia desde a sua infância: “quero apenas que se revele a mim, e me fale a verdade”! Quase como elouquecido por aquela depressão, ele disse que não podia suicidar-se, pois era contrário aos dítames do Livro Sagrado de Maomé; e, se pelo menos aparecesse algum rebelde do regime de Ayatollah Hossein Vahid Khorasani, que o matasse, ele teria a felicidade de partir para o paraíso, e encontrar-se com as setentas virgens que esperam pelos mártires da religião, como prometido no Alcorão. As trevas os cercaram, e como um devoto religioso à Maomé e Alá, ele afundou-se em lágrimas e profundo clamor, pedindo que eles aparecessem, e pudessem revelar se era verdade a existência do Mahdi! No seu isolamento, enquanto a sua esposa não estava presente, ele ligou o seu satélite de rastreamento, e capitou, por um incidente, uma certo pregador, que afirmava que, depois de muitos anos de investigação, ele descobriu ser a Bíblia verdadeira e o Ancorão falso. Eletrificado pelas palavras do pregador, com ódio que lhe varria a alma, ele desligou o aparelho aos gritos. O vazio, entretanto, continuava mais agreste, e voltando muito sorrasteiro, ligou a TV, nesse momento o pregador recitava o Sermão do Monte: “Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus; Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados; Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra;”, como uma espada penetrando na sua alma, ele creu em Jesus Cristo, recebendo-O no coração como seu salvador pessoal, no silêncio da “Fortaleza de Susã”! A paz e felicidade tão almejadas chegaram ao seu coração! Numa caminhada de centenas de quilômetros, ele chegou a uma igeja anglicana, noutro país nortenho, e discretamente pediu que por favor lhe conseguisse uma Bíblia, não importando o preço que custasse. Com ela às mãos, quando chegou a Hamadã, desde Gênesis a Apocalípse, ele tinha devorado todo o Livro Sagrado, como um faminto que encontra um favo de mel. Cauteloso, quando chegou à sua amada esposa Souri, cancerosa, ele declarou ser Jesus Cristo o verdadeiro Messias, e seu Pai, o verdadeiro Deus! Aos abraços e lágrimas, sua esposa não continha os soluços, quando, trêmula confessou: “esta semana Ele apareceu a mim, monstrando as suas mãos com as marcas dos cravos da cruz, e, quando me levantei dos joelhos, meu câncer tinha sido curado radicalmente.” Sim amados, a verdade é única: “a vida eterna é esta: que te conheçam, a ti só, por único Deus [El] verdadeiro, e a Jesus Cristo [Messias], a quem enviaste.” (Jo 17.3). Amém! (Fonte de consulta: Bíblia Sagrada, versão ARC, com anotações por Dr. C. I. Scofield, 1987; New Bible Atlas, by J.P. Kane e D.J. Wiseman, 1985; The Qur'an Dilemma English - by Former Muslims, 2011; The Twelfth Imam, by Joel C. Rosenberg, June 2011).
Nome babilônico que quer dizer estrela, ao qual foi dado a uma jovem orfã, filha de Abiail, da tribo de Benjamin, cujo nome era Hadassa (Et 2.7). Seus pais foram levados cativos à Babilônia juntamente com o rei Jeconias e algum tempo depois vieram a morrer, sendo ela criada pelo seu primo Mardoqueu, um escriba. Ela vivia na capital do Imperio Medo-Persa, na cidade de Susã. O cenário que abre o Livro de Ester relata a festa oferecida pelo Rei Assuero ou Xerxes, que governava desde a Etiopia até a India. O primeiro capítulo registra os detalhes da riqueza e glória do palácio deste grande império. Nesta mesma festa, Vasti, rainha e esposa de Assuero foi convidada a se apresentar na Festa do Rei para que contemplassem sua beleza. Vasti negou o pedido real, e por isso foi destituída da sua posição. Com isso, houve a necessidade de buscar uma nova rainha. Milhares de donzelas de todas as partes do império foram trazidas à fortaleza de Susã e neste grupo foi recrutada Ester. Mardoqueu a ordenou de não revelar sua parentela. Durante doze meses as jovens deveriam se preparar e após deveriam se apresentar diante do rei. Ester achou graça diante dos olhos do rei, o qual colocou a coroa real sobre a cabeça de Ester. (Es 2.7-18). Ester é conhecida na Bíblia por sua coragem e valentia em se apresentar diante do Rei sem ser chamada, a fim de clamar por seu povo. Ao chegar no segundo banquete oferecido por Ester ao Rei Assuero e Hamã, ela revela ao rei toda a conspiração de Hamã contra seu povo. A Bíblia relata que Hamã morreu na mesma forca que havia preparado para Mardoqueu. Desta grande vitória, uma festa anual foi introduzida ao povo de Israel, a qual é celebrada até os nosos dias: Festa do Purim. Podemos ver também algumas características marcantes deste livro: primeiramente é um dos dois livros na Bíblia que levam o nome de uma mulher, sendo Rute o outro, também vemos que é um livro que começa e termina com uma festa e é o último livro dos cinco rolos da terceira parte da Bíblia Hebraica chamados Hagiographa (Escritos Sagrados) que era lido anualmente nas sinagogas na festa de Purim. Uma peculiaridade que distingue o livro de Ester de qualquer outro livro da Bíblia é a ausência do nome de Deus. Mas não existe história em que o nome de Deus seja mais evidente, e que sua providência esteja presente em toda as partes deste livro (2.7; 2.19-34; 4.14; 5.2). Nenhum outro livro da Bíblia ilustra tão poderosamente a providência de Deus ao preservar o povo judeu a despeito do ódio dos seus inimigos, como o livro de Ester.