Editorial

O REINO DOS CÉUS ESTÁ PRÓXIMO

Rev. Eronides DaSilva Estados Unidos

Brasileiro, Pastor Fundador do SWM, da IPB e do STB, Presidente Região Sudeste – CONFRADEB, na Flórida, EUA

O Reino dos Céus, sinônimo do Reino Messiânico — Reino Milenial, foi declarado por Jesus que estava próximo. Para adentrar nesse Reino as pessoas deveriam ser justas, humildes, mansas, misericordiosas, limpas de coração, pacificadoras e, se tornarem como crianças: “Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos fizerdes como meninos, de modo algum entrareis no reino dos céus. Portanto, aquele que se tornar humilde como este menino, esse é o maior no reino dos céus” (Mt 18.3-4). Ora, a escatologia bíblica nos aponta que esse Reino terá início logo após o final da Grande Tribulação (os últimos sete anos dos setenta previstos por Daniel), quando o Julgamento das Nações, ou das pessoas que haverão de ser selecionadas a participar do Reino dos Céus — "um reino que jamais será destruído", for levado a cabo. Jesus no seu Trono de Glória, ladeado pela igreja glorificada e pelos milhares de anjos, iniciará a separação dos “bodes” e das “ovelhas” (Mt 25.31-46). As pessoas incorporadas nas nações que fizeram o bem a Israel e a Igreja, adjetivada aqui como ovelhas, após passar pelo crivo justo da Divindade, serão separadas dos bodes para iniciarem a grande epopéia universal — o Reino do Messias! Não somente será necessário a total e radical limpeza ambiental da terra; assim como a espiritual dos restantes sobreviventes do grande cataclisma promovido pelo governo do anticristo, e pelo derramar da ira de Deus sobre os ímpios e apóstatas da fé cristã na terra: “E vi outro anjo voar pelo meio do céu, e tinha o evangelho eterno, para o proclamar aos que habitam sobre a terra, e a toda a nação, e tribo, e língua, e povo. Dizendo com grande voz: Temei a Deus, e dai-lhe glória; porque é vinda a hora do seu juízo. E adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas. E outro anjo seguiu, dizendo: Caiu, caiu Babilônia, aquela grande cidade, que a todas as nações deu a beber do vinho da ira da sua prostituição. E seguiu-os o terceiro anjo, dizendo com grande voz: Se alguém adorar a besta, e a sua imagem, e receber o sinal na sua testa, ou na sua mão, também este beberá do vinho da ira de Deus, que se deitou, não misturado, no cálice da sua ira; e será atormentado com fogo e enxofre diante dos santos anjos e diante do Cordeiro” (Ap 14.6-8). Os que não passaram no teste das Bem-Aventuranças de Jesus em Mateus 5.3-11, serão lançados no Hades, e aguardarão, juntos com todos os ímpios já ali hospedados, o grande dia do Trono Branco — o julgamento final dos perdidos, o qual os condenará ao inferno para todo o sempre! O Reino dos Céus está tão próximo como não podemos imaginar! Tenhamos, portanto, as nossas lâmpadas espirituais acesas, e azeite de reserva em nossos corações, pois à meia-noite ouvir-se-á o brado: ai vem o noivo! Graças a Deus que, os achados dignos pelas suas boas obras – as nações, Israel redimida pelo sangue do Cordeiro após a segunda flagrante guerra do Armagedom, e a Igreja já glorificada com o seu Noivo, entrarão a possuir o "Reino que vos está preparado desde a fundação do mundo." Aleluia!

Glossário

JOSÉ

Sokoloko Cabral Estados Unidos

Angolana, camerógrafa, Grupo Shebach, cooperadora e professora da EBD

Do hebraico significa "Jeová acrescenta" (Gn 30.24). Foi o décimo-primeiro filho do patriarca Jacó e o primeiro de Raquel. Neto de Isaque e bisneto de Abraão, o pai da nação de Israel. Nasceu depois de sua irmã Diná, em Padã-Harã. Era filho predileto de seu pai e demonstrou seu amor fazendo-lhe uma túnica de várias cores. Por isso seus irmãos o invejavam e odiavam. Numa tentativa de se livrar de José, planejaram matá-lo, mas seu irmão mais velho, Rubem não concordou com o plano de derramar o sangue de seu próprio irmão, então convenceu seus irmãos a colocarem José numa cisterna vazia. Ao verem passar uma caravana de comerciantes ismaelitas que iam de caminho para o Egito, o venderam por vinte ciclos de prata. Pegaram suas túnicas de várias cores, rasgaram e colocaram sangue de um animal e levaram ao seu pai Jacó, mentindo e dizendo que José havia sido comido por uma besta-fera. Chegando ao Egito, José é vendido à Potifar, capitão da guarda de Faraó. Deus prosperou a José em tudo que fazia, o que fez que o seu senhor Potifar, o colocasse como governante da sua casa. E a benção de Deus repousou naquela casa pela presença de José. Vendo a mulher de Potifar que José era formoso, convidou-o para deitar-se com ela, mas ele recusou, e disse a ela que jamais pecaria contra Deus e o seu chefe, Potifar, que confiava nele. Ela insistiu várias vezes, sem sucesso. Por não conseguir o que queria, ela levanta uma calúnia contra José dizendo que ele queria se aproveitar dela. José foi lançado na prisão injustamente, por ser integro e fiel à seu Deus. A Bíblia diz que Deus esteve sempre com José, e tudo que ele fazia, prosperava. Na prisão, o chefe dos carcereiros colocou José como líder dos prisioneiros e confiou tudo em suas mãos. Ao transgredirem contra Faraó, o chefe dos padeiros e o chefe dos copeiros foram colocados na mesma prisão que José. Ambos tiveram sonhos, mas não entenderam. Ao contarem a José, ele deu a interpretação. Deus revelava o que lhes iria acontecer no futuro. As prisões egípcias tinha um tríplice propósito: servia como prisão local como as atuais; servia como lugar de trabalho forçado ou comunitário e servia como centro para prisioneiros em prisão preventiva, esperando o julgamento. E assim foi, o copeiro foi restaurado à sua posição diante de Faraó e o padeiro foi condenado à morte. José pediu ao copeiro que o ajudasse a sair da prisão, fazendo menção dele à Faraó, mas ele se esqueceu de José. Dois anos se passaram, então José é chamado a presença de rei para interpretar o sonho de Faraó. Ao interpretá-lo, Faraó o nomeia governador do Egito, cumprindo assim, seus sonhos que teve ainda menino na casa de seu pai Jacó, que mostravam claramente que ele governaria sobre toda sua família no futuro. Ele recebe o nome egipcio “Zafenate-Paneia” que significa salvador do mundo. José como um bom administrador, armazenou mantimento nos sete anos de fartura, que alimentou não somente o Egito, mas o mundo daquela época; vendeu para todos que vinham comprar nos sete anos de seca revelados por Deus à Faraó em sonhos. E o Egito enriqueceu. Devido a fome, os irmãos de José foram ao Egito comprar comida e se prostraram diante dele sem o reconhecer, porque José falava a língua egípcia e tinha tradutores. José reconheceu seus irmãos, provou-os por tempo e depois deu-se a conhecer a eles. Mandou buscar seu pai Jacó e toda sua família de Canaã para vir habitar em Gosén, no Egito. Tempos depois, morre seu pai. Os irmãos de José pensam que ele se vingaria deles, mas ele os perdoa entendendo que Deus usou o mal feito por seus irmãos para abençoar a sua família no futuro. José casou-se com Asenate e teve dois filhos: Manassés e Efraim. José viveu cento e dez anos; morreu e foi embalsamado segundo a cultura egípcia. Seu corpo foi levado do Egito pelos filhos de Israel, peregrinando 40 anos no deserto, e sendo enterrado em Canaã, cuja sepultura está até o dia de hoje em Siquém.

Esboço

JOSÉ: FÉ EM MEIO ÀS INJUSTIÇAS

Vania DaSilva Estados Unidos

Brasileira, Missionária, Primeira Secretaria da IPB e SWM, Professora da EBD, STB e SWM na Florida, EUA



Texto de Memorização
"E o Senhor estava com José, e foi varão próspero [...]." (Gênesis 39.2).
Texto da Lição
Gênesis 37.1-11

Gn 37.1 - E Jacó habitou na terra das peregrinações de seu pai, na terra de Canaã. 2 - Estas são as gerações de Jacó. Sendo José de dezessete anos, apascentava as ovelhas com seus irmãos; sendo ainda jovem, andava com os filhos de Bila, e com os filhos de Zilpa, mulheres de seu pai; e José trazia más notícias deles a seu pai. 3 - E Israel amava a José mais do que a todos os seus filhos, porque era filho da sua velhice; e fez-lhe uma túnica de várias cores. 4 - Vendo, pois, seus irmãos que seu pai o amava mais do que a todos eles, odiaram-no, e não podiam falar com ele pacificamente. 5 - Teve José um sonho, que contou a seus irmãos; por isso o odiaram ainda mais. 6 - E disse-lhes: Ouvi, peço-vos, este sonho, que tenho sonhado: 7 - Eis que estávamos atando molhos no meio do campo, e eis que o meu molho se levantava, e também ficava em pé, e eis que os vossos molhos o rodeavam, e se inclinavam ao meu molho. 8 - Então lhe disseram seus irmãos: Tu, pois, deveras reinarás sobre nós? Tu deveras terás domínio sobre nós? Por isso ainda mais o odiavam por seus sonhos e por suas palavras. 9 - E teve José outro sonho, e o contou a seus irmãos, e disse: Eis que tive ainda outro sonho; e eis que o sol, e a lua, e onze estrelas se inclinavam a mim. 10 - E contando-o a seu pai e a seus irmãos, repreendeu-o seu pai, e disse-lhe: Que sonho é este que tiveste? Porventura viremos, eu e tua mãe, e teus irmãos, a inclinar-nos perante ti em terra? 11 - Seus irmãos, pois, o invejavam; seu pai porém guardava este negócio no seu coração.
    1. UM EXEMPLO DE VIDA EM MEIO A MALDADE
  1. Sua integridade diante do erro de seus irmãos: Gn 37.2; 6.6-9; Nm 14.6-10
  2. Sua fidelidade diante da tentação: Gn 39.7-12; 1 Co 10.13; Ap 2.9-11
  3. Sua confiança em Deus em meio às injustiças: Gn 39.22,23; 45.7,8; Dn 6.21-22
    2. UM EXEMPLO DE CARÁTER EM MEIO AS INJUSTIÇAS
  1. Sofreu a inveja sem deixar de amar: Gn 37.4,11; 45.3-5; 50.15-21; 1 Sm 24.8-12
  2. Sofreu a acusação sem murmurar: Gn 39.16-21; 1 Pe 4.12-16; Mt 5.11,12
  3. Sofreu o abandono sem guardar rancor: Gn 40.14,15,23; 42.21-22; 2Tm 4.16-18
    3. UM EXEMPLO DE FÉ EM MEIO AS CRISES
  1. A crise da casa de Potifar – o mordomo abençoado: Gn 39.1-6; 2 Rs 5.1-4
  2. A crise do cárcere – o intérprete destemido: Gn 40. 4-8; 41.12-16; Dn 4.24-27
  3. A crise do palácio – o administrador sábio: Gn 41.33-40; 47.23-25; At 7.9,10