Editorial

A IMPORTÂNCIA EM DEFENDER COM CLAREZA A SUA FÉ

Ev. Leonardo Macambira Brasil

Brasileiro, Evangelista e Professor

Certamente, todos os cristãos evangélicos, em algum momento de sua vida, já foram confrontados com questionamentos quanto à fé que professam. Isso não vem de hoje. A história nos mostra que em todos os períodos da história humana Deus e o Cristianismo têm sido atacados. Na Bíblia, encontramos o texto áureo da defesa da fé cristã. "Antes santificai a Cristo em vossos corações e estejais sempre preparados para responder com mansidão e temor a todo aquele que vos pedir a razão da esperança que há em vós" (1 Pe 3.15). Nesse trecho, Pedro nos dá as bases da defesa da apologia cristã. Em relação à pessoa de Cristo é necessário "santificá-lo em nossos corações"; em relação a nós mesmos: "estarmos preparados"; e em relação aos nossos oponentes: "responder com mansidão e temor". A defesa da fé é denominada "apologia" - que do grego significa "resposta" ou "discurso de justificação". Ela compõe um conjunto de respostas às perguntas feitas sobre Deus, Jesus e o pensamento cristão. A apologética é essencial à prática missionária. Existem vários tipos de apologética, mas o mais importante a considerar é que só é capaz de defender a fé aquele que tem convicção, certeza de salvação em Cristo Jesus. Não é objetivo da apologia tão somente ganhar debates/discussões no âmbito filosófico, científico ou teológico, antes pretende cumprir o Ide de Jesus, de forma a pregar o Evangelho de forma a dissipar todas as cosmovisões que sejam antagônicas ao Cristianismo. A apologética sempre teve grande importância na história da Igreja e foi vital no Novo Testamento para auxiliar os crentes em sua caminhada inicial diante de um mundo contrário à nova fé. Se a apologética foi importante naquela época, quanto mais agora, no mundo atual, que têm sido caracterizado por movimentos filosófico-teológicos denominados como secularismo, relativismo, ateísmo, pós-modernismo e pluralismo. Nesse contexto social, é de responsabilidade de cada cristão levantar a bandeira do Evangelho e defender as verdades bíblicas não apenas verbalmente, mas também com seu comportamento - é aí que entra o crescimento pessoal a partir da defesa da fé. Em Tiago 2:18 lemos: "Tu tens fé e eu tenho obras; mostra-me essa tua fé sem as obras, e eu, com as obras, te mostrarei a minha fé". São nossas atitudes e nosso coração na obra que refletem a importância de Deus em nossas vidas. Fazer o bem, testemunhar é o comportamento natural de quem está integrado ao propósito de Deus. É necessário que o crente esteja respaldado por conhecimento a cerca de sua fé, a partir de um estudo sólido e permanente da Palavra de Deus. Nossas atitudes falam muito e o tempo todo. O amor pelas almas perdidas deve ser sempre nosso objetivo, pedindo sempre sabedoria à Deus na hora de defendermos nossa fé.

Glossário

APÓSTOLO PAULO

Vania DaSilva Estados Unidos

Brasileira, Missionária, Professora do SWM e Secretária da BPC, na Flórida

Paulo, cujo nome em hebraico se chama Saulo, era descendente da tribo de Benjamim; original de Tarso, cidade da atual Turquia, localizada na região histórica da Cilícia. Paulo era da seita dos fariseus e foi educado aos pés do Rabi Gamaliel. Foi educado em duas culturas (grega e judaica), se tornando o Apóstolo dos Gentios, pela difusão do Evangelho no meio dos não-judeus, especialmente gregos e romanos. Sua conversão se deu quando ía a caminho de Damasco, para ali prender os crentes e traze-los à Jerusalem. Entretanto, seus planos foram interrompidos, quando o próprio Jesus se apresenta à Paulo através de uma grande luz, que o deixou cego durante 3 dias. Após receber a oração de Ananias e ser batizado, Paulo recebeu a restauração da sua vista, e dali começou o seu ministério. Ele passou três anos na Arábia e regressou à Tarso. Em Antioquia, os gentios estavam sendo convertidos a Cristo. A Igreja em Jerusalém teve de decidir como cuidar desses novos crentes. Foi então que Barnabé se lembrou de Paulo e se dirigiu a Tarso à sua procura (At 11:25). Durante alguns anos, Paulo, Barnabé e um grupo de obreiros esmeros faziam parte integrante da Igreja de Antioquia, e foi neste tempo, quando os díscipulos foram pela primeira vez chamados cristãos. Paulo é mais conhecido na Bíblia pelas suas cartas (epístolas) e devido o seu trabalho missionário. Ele realizou três grandes viagens missionárias. A primeira (At 13 e 14), durou um período de aproximadamente dois anos, e levou consigo a Barnabé e João Marcos. A segunda (At 15-18), durou um período de quase três anos, e teve como companheiros a Silas, Timóteo e Lucas. A terceira (At 19-24), durou um período de quase quatro anos, quando ao regressar à Jerusalem, é preso e enviado à Roma, acompanhado de Lucas e Aristarco. Uma das razões mais firmes que Paulo tinha era a de sua chamada para com os gentios. Ele se difere ser o menor dos Apóstolos, por haver perseguido a Imaculada Igreja de Deus. Paulo é responsável de escrever 13 livros do Novo Testamento, os quais formam as grandes doutrinas da Bíblia Sagrada. Paulo é decapitado em sua velha idade, em Roma, quando termina sua carreira como Apóstolo e Servo de Jesus Cristo (2 Tm 4.6-8).

Esboço

JUSTIFICAÇÃO, SOMENTE PELA FÉ EM JESUS CRISTO

Manuela Barros Guimarães Estados Unidos

Brasileira, Primeira Tesoureira, professora da EBD, Youth Alive Band, Deã Acadêmica do STB



Texto de Memorização
"E não duvidou da promessa de Deus por incredulidade, mas foi fortificado na fé, dando glória a Deus." (Romanos 4.20).
Texto da Lição
Romanos 4.17-22

Rm 4.17 - (Como está escrito: Por pai de muitas nações te constituí) perante aquele no qual creu, a saber, Deus, o qual vivifica os mortos, e chama as coisas que não são como se já fossem. 18 - O qual, em esperança, creu contra a esperança, tanto que ele tornou-se pai de muitas nações, conforme o que lhe fora dito: Assim será a tua descendência. 19 - E não enfraquecendo na fé, nào atentou para o seu próprio corpo já amortecido, pois era já de quase cem anos, nem tampouco para o amortecimento do ventre de Sara. 20 - E não duvidou da promessa de Deus por incredulidade, mas foi fortificado na fé, dando glória a Deus, 21 - E estando certíssimo de que o que ele tinha prometido também era poderoso para o fazer. 22 - Assim isso lhe foi também imputado como justiça.
    1. A JUSTIFICAÇÃO MANIFESTADA
  1. O culpado feito inocente: Rm 4.7,8;5.1; Tt 3.3-7
  2. O prisioneiro libertado: Rm 6.20-22; 3.24; Ef 2.1-3
  3. O inocente feito culpado: Rm 5.8,18; Is 53.4,5; Mt 27.24,35,50
    2. A JUSTIFICAÇÃO CONTESTADA
  1. Se opõe à salvação meritória: Rm 4.2-5; 3.27,28
  2. Se opõe ao orgulho nacionalista: Rm 3.1,9,27,29; Gl 3.28,29
  3. Se opõe ao antinomismo: Rm 3.31; Gl 3.21-25
    3. A JUSTIFICAÇÃO EXEMPLIFICADA
  1. Abraão creu antes da lei: Rm 4.14-17; Gl 3.18
  2. Abraão creu antes da circuncisão: Rm 4.9-11; 2.26-29
  3. Abraão creu antes da promessa: Rm 4.18-22; Gl 3.16