O homem é um ser de valor, é o que nos afirma explicitamente as Escrituras Sagradas — "E criou Deus o homem [ádam] sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem [zakar] e mulher [nqebah] os criou" (Gênesis 1.27). Os valores da humanidade estão claramente definidos através da sua criação e do plano da redenção a ela oferecida. Os valores do ser humano não estão ligados em hipótese alguma à sua pessoa ou a nenhuma de sua inerência, mas sim, ao ato volitivo de Deus de lhes atribuir valores e dignidade (Atos 17.26). Portanto, o valor que o homem possui é ato direto da divindade (Gênesis 2.7). A fragilidadedo homem é o que a Bíblia registra implicitamente sobre sua fraqueza e longevidade (Salmo 90.10). Esta fragilidade alcança não somente o seu corpo, mas a sua alma, em contraste com a santidade e justiça divina (Sl 103.14). Como é apresentado na sua relação com Deus. O relacionamento da divindade com o homem é pessoal, íntimo e profundo. Seu amor, assim como sua justiça, é manifestado diretamente ao homem como uma pessoa. Caim foi procurado por Deus, o qual lhe perguntou:"onde está o teu irmão?" (Gênesis 4.9). Acima de tudo, caminhando nesse mundo de multidões, ele é um ser gregário, e demonstra isso quando é chamado à atenção de Deus como povo, comunidade ou clã (Mateus 23.37). O relacionamento do homem com Deus implica diretamente no seu comportamento em relação à comunidade a qual ele pertence. Eu, tu e Deus formam a estrutura poliedral do homem comunitário. Este profundo conceito teológico nos leva a compreensão da justiça divina em a relação recompensa dadas às nações que hão de permanecer amiga a Israel durante o período da Grande Tribulação. O próprio nome Igreja implica de que Deus refere-se a uma comunidade de pessoas chamada à salvação (Atos 2.42). O engenho do homem é de excelente nobreza e refino da criação: ele é um ser total quando manifestado pela sua tricotomia. Ele é dotado de intelecto, consciência moral e volição, o que o faz totalmente distinto de qualquer outra criatura. Biblicamente, as dimensões físicas, moral e espiritual são identificadas com um só ser. Deus criou o homem um ser total, para isso também, a Igreja é comissionada para pregar um evangelho que atinja o corpo, a alma e o espírito - o ser total (1 Tessalonicenses 5.23).
Do latin diluvium, significa grande inundação que veio sobre a face de toda terra, para destruir aquela geração. “E viu Deus que a maldade do homem se multiplicara sobre a terra, e que toda imaginação dos pensamentos do seu coração era só má continuamente” (Gn 6.5,13). Portanto, Deus decidiu destruir o homem que Ele havia criado. Mas antes, deu-lhe oportunidade para arrepender-se e ser salvo da destruição, dando ao justo Noé seu plano – a arca. Noé recebeu instruções da parte de Deus de como construir a arca: as medidas, o material, o tamanho, as divisões, todos os detalhes (Gn 6.14-16). Também mandou Noé colocar dentro da arca um número de todo animal para conserva-los vivos. Dois de cada espécie dos animais não limpos, desde a ave ao réptil, e sete machos e sete fêmeas de cada animal limpo; bem como comida para mantimento. Noé obedeceu fazendo tudo conforme o Senhor lhe ordenara. Ele pregou por cento e vinte anos, anunciando a vinda do dilúvio para destruição, e todos os homens tiveram a oportunidade de serem livres da morte. Ninguém creu na sua pregação, ao contário, zombaram dele por nunca haver chovido antes (Gn 6.3; Hb 11.7). Até então, a terra era regada por um vapor que subia dela (Gn 2.5,6). Chegado o tempo, Deus manda Noé e sua famíla entrarem na arca, e Deus fechou a porta por fora. Depois de estarem sete dias dentro da arca, chegou o dilúvio. “Se romperam todas as fontes do grande abismo, e as janelas dos céus se abriram”, e choveu quarenta dias e quarenta noites (Gn 7.11,12). Os descobrimentos geológicos provam que o dilúvio foi universal, que vestígios de uma inundação abrangeu os 5 continentes com águas que prevaleceram sobre a terra por cento e quarenta dias (Gn 7.24). A Bíblia afirma que os pontos mais altos, ou seja, os montes mais altos do mundo inteiro foram cobertos pelas águas. Depois de quarenta dias parou de chover mas a inundação permaneceu por quarenta dias. Depois Deus fez passar um vento sobre a terra e as águas começaram a diminuir. Durou cento e cinquenta dias até que toda água secasse. Quarenta dias depois, Noé abriu a janela da arca e soltou um corvo para saber se todavia abundava água na terra. Depois soltou uma pomba, e esta voltou, porque não havia lugar para ela pousar. Então Noé esperou outros sete dias e tornou a enviar a pomba segunda vez, que voltou trazendo uma folha de oliveira no seu bico. Assim entendeu Noé que as águas haviam diminuído até ao meio das colinas onde as oliveiras crescem. Esperou mais sete dias e enviou a mesma pomba pela terceira vez e ela não voltou, dando provas que a terra estava enxuta. (Gn 8.1-14). A arca que navegou todo esse tempo, sem entrar água, estacionou no Monte Ararate, que é o lugar das nascentes dos rios Eufrates, Tigre e Aras, atualmente localizado no país chamado Armênia. Escavações arqueológicas feitas na Mesopotâmia descobriram evidências do dilúvio. Porém, a maior prova se encontra registrada no livro de Gênesis, revelado por Deus à Moisés. Após sair da arca com todos que ali estavam, Noé edificou um altar e ofereceu sacrifios ao Senhor. Todos viram o arco-íris, sinal do pacto que Deus fez com o homem e sua criação dizendo que nunca mais destruiria a terra com dilúvio (Gn 9.8-17). Jesus compara os dias de Noé com o dia da vinda de Jesus. “E como aconteceu nos dias de Noé, assim será também, nos dias do Filho do Homem. Comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento até que Noé entrou na arca, e veio o dilúvio e os consumiu a todos” (Mt 17.26,27).