Era primavera de 1972, e estava assistindo o culto dominical matutino na Assembléia de Deus, em Santo Antônio da Califórnia, nos Estados Unidos. O pastor anunciou a presença do pastor David Wilkerson, o qual traria a revelação do que tinha acontecido pouco tempo atrás com ele. Segundo suas palavras, estava viajando no planalto central americano, juntamente com outro irmão, quando sem esperar, dois jovens fizeram o sinal para uma carona. Como naquela época era muito comum dar-se um ride, o pastor Wilkerson não pestanejou, e parou sua viatura. Os dois jovens varonis entraram, e se acomodaram no assento traseiro. Logo, muito emocionado, o pastor David disse que eles começaram a relatar alguns acontecimentos que haveriam de vir a nível nacional assim como mundial. O auditório, como num transe, acompanhava de per si todos os detalhes relatados pelo amado e saudoso pastor Willkerson! Estava sentado na primeira fila de bancos daquele suntuoso santuário, e presenciei como a unção de Deus era densa, e como os corações palpitavam pelo relato escatológico. Mais tarde, este relato foi publicado e lançado no mercado evangélico. Numa breve, ele falava de cinco calamidades terríveis que viriam sobre todo o mundo: 1) Uma confusão econômica que afetaria o mundo todo — Os economistas mundiais não poderiam explicar o que estaria acontecendo. Corporações grandes, sérias, bem conhecidas, se desmoronariam, e iriam à falência no mundo inteiro. 2) A natureza com dores de parto — Uma crise que envolve a natureza. Sinais e mudanças sobrenaturais inexplicáveis para o homem — Os desastres mundiais seriam mais frequentes. Terremotos nos Estados Unidos; fome no mundo inteiro, a provisão alimentícia do mundo esgotada, provocando a morte de milhares de pessoas. 3) Um batismo de imundícia nos EUA — Os programas de televisão se tornariam da pior espécie. As bancas de revistas estariam saturadas de revistas pornográficas. A educação sexual nas escolas seria reanimada com filmes demonstrando detalhes do ato matrimonial em si. 4) A rebelião no lar o nos seguimentos da sociedade — O problema número no mundo com respeito á juventude é o ódio que nutrem pelos pais e pelas instituições. 5) Uma onda de perseguição a um grau que a humanidade jamais experimentou — Revela-se em um tempo quando a liberdade de religião aparenta ter chegado ao seu auge. Estender-se-á pelos Estados Unidos, Canadá, o mundo inteiro, e por fim, será como uma espécie de inundação. Wilkerson terminou seu relato com a seguinte exortação: muitos querem continuar sentados diante de uma televisão, ir a alguns cultos para aplaudirem, cantarem e serem entretenidos com as boas coisas de Deus. Porém, amados, é tempo de reconhecer que o fim está às portas. A vinda de Jesus torna-se uma realidade como nunca.
O pronome Isha (hebraico) ou Gyne (grego) refere no sentido geral à mulher, varoa ou esposa. A Biblia nos atesta em Genesis 2.22 que a mulher foi criada por Deus, de uma das costelas do homem (Ish – heb). Adão deixa claro a associação entre ele e Eva, quando proclama: “Esta é agora osso dos meus ossos, e carne da minha carne; esta será varoa (Isha), porquanto do varão (Ish) foi tomada” (Gn 2.23). Ao criar Eva, Deus presenteou Adão com uma companheira, adjuntora e ajudadora para complementarem-se um ao outro, e levar à cabo a tarefa de multiplicar e encher a terra, perpetuando a raça humana. Antes do pecado, ambos homem e mulher eram perfeitos, santos, de valores iguais e com diferenças fisiológicas para procriarem. Com a entrada do pecado no mundo iniciada por Eva e seguidamente por Adão, Deus não deixou impune a nenhuma das partes, inclusive a serpente que foi o veículo pelo qual Satanás induziu Eva a pecar. Devido a ordem da desobediência (Eva e após Adão), uma das maldições impostas à mulher foi a do seu desejo ser para o seu marido, assumindo ele agora o domínio ou liderança sobre a mulher (Gn 3.16). A sociedade vetero-testamentária era uma sociedade dominada por homens, como vemos ainda em muitas partes do Oriente Médio e África. As mulheres eram tidas como uma possessão, ainda que a Lei protegia e dava certos direitos a elas. As donzelas deveriam obedecer em tudo seus pais, e uma vez casadas, deveriam obedecer de igual forma seus maridos. A elas não lhes era permitido ter acesso ou conversar abertamente com os homens, exceto aqueles que pertenciam à sua própria casa. A elas lhes era permitido ir ao templo, fazer votos ao Senhor e cantar. Em Israel, Deus não permitia que a mulher fosse ordenada ao sacerdócio ou funções levíticas do templo, pois ela carregava consigo a impureza do sangue cada mês. Às mulheres lhes eram reservadas a incumbência de gerar e criar filhos, e o cuidado da casa. A Bíblia faz menção de várias exceções, as quais obtiveram lugares de destaque e importância na história do seu povo, como foi o caso de Debora, Ester, Hulda e Jael. O vocábulo grego gyne também pode ser interpretado como esposa. Paulo usa a palavra 21 vezes em seu capítulo tratando sobre o matrimônio em 1 Corintios 7. A mulher israelita ocupava um lugar importante na vida da sua família. Como a sábia Abigail, a mulher israelita poderia ser uma pessoa chave para o sucesso e proteção de sua casa e familia. Era de se esperar que toda mulher israelita como a cristã fosse uma pessoa casta, modesta, santa, e hospitaleira. Diferente da sociedade grega e romana, cujas mulheres eram presentes e abertas na vida religiosa dos templos e no mercado; fez-se necessário o apóstolo Paulo trazer quase em todas as suas epístolas, uma palavra de instrução às irmãs que vinham do mundo gentílico e abraçavam a fé em Cristo Jesus, a fim de manter a ordem congregacional.