Durante as décadas de 60 a 80, o espiritismo ficou como adormecido em muitas castas do Terceiro Mundo, e inoperante nos do Primeiro Mundo, nomeadamente Estados Unidos da América. No presente momentos ele rompeu todas as barreiras que a ele se opunham, se declarando mola mestra das religiões para-cristãs e seitas em geral. Ciência, por seu termo, é definida como o agrupamento de fatos lógicos, sistemáticos e verificáveis. Infelizmente o espiritismo se proclama como uma doutrina sensata e lógica, uma ciência teológica. Será mesmo? Vejamos, portanto, que alguns exemplos abaixo comprovam que o espiritismo, como qualquer outra doutrina gnóstica, é incoerente, anormal, paracientífica, e comprovam exatamente ao contrário! A Reencarnação, por exemplo: que lógica há em passar por uma reciclagem no curso de milhares de nascimentos? Se a humanidade está num processo de evolução espiritual, por que as sociedades estão cada vez piores, mais depravadas, mais injustas e mais deterioradas? O Carma, nem se fala: como conceber a idéia de que se paga nessa vida pelos erros de encarnações anteriores, dos quais o recipiente sequer se lembra? Como alguém que pudesse aprender com os erros dos quais não se lembra e, por conseguinte, estas pessoas não deveriam ser ajudadas para lhes impor o pagamento por erros passados! A lei do carma é injusta e imoral, pois como poderia uma jovem de doze anos, por exemplo, que sofre uma morte agonizante de leucemia porque ela era Adolf Hitler em uma vida anterior, e que ela nunca chegou a saber deste fato! O Relativismo Ético, é como se diz no jargão brasileiro, “se meu coração não condena, bom é Deus”: absolutos morais se podem transcender. (Mt 5.17-20;Rm 13.8-10) O relativismo ético, ou “nós criamos nossa própria moralidade” é ilógico. É difícil encontrar um relativista ético porque nossa tendência natural e lógica é de fazer declarações morais absolutas! O ladrão do automóvel não pode ser considerado como ladrão porque este era parte de sua própria “realidade moral”, ou do seu relativismo! É como o caso do traidor Americano, John Walker Linden, cuja cooperação criminosa com os Talibans e Osama bin Laden, foi um “gesto de amor nacional” para expurgar o mal de sua Nação. O cristianismo dos nascidos de novo, possui a realidade absoluta que falta ao espiritismo — a moral dos Evangelhos de Cristo! A comodidade do Sincretismo Religioso: todas as religiões levam a Deus, e fazem parte do processo de evolução espiritual. Ou seja, como dizia o José da Linha, “todo caminho leva à Roma, mas nem todos levam ao Papa, e somente um leva a Deus!” É difícil de compreender que religiões antagônicas, como islamismo, budismo, catolicismo e espiritismo possam surtir um mesmo resultado de levar o homem a Deus (At 4.12; Hb 9.27)! Esta é a maior verdade, e verdade absoluta: “ninguém vem ao Pai (Deus Pai) a não ser por mim (Deus Filho).” (Jo 14:6). Deus nos livre e guarde a todos, destas e de outras doutrinas de demônios (1Tm 4:1)!
A Teologia Teísta ensina que Deus é um ser transcendente, pessoal e eterno, o qual possui atributos morais e naturais, e que é o Criador e Sustentador de tudo o que criou. Quando estudamos sobre Deus, deparamos com cinco tipos de crenças: o Monoteísmo — crença na existência de um só Deus; o Politeísmo — crença na existência de muitos deuses; o Henoteísmo — crença na existência de um Deus, mas que não nega a existência de outros; o Panteísmo — crença que tudo é Deus, e Deus é tudo; e o Ateísmo — crença na inexistência de Deus. Sendo assim, uma das maiores distinções entre o Cristianismo e as outras religiões e seitas do mundo é o Monoteísmo. Os povos dos tempos bíblicos eram denominados de pagãos por adorarem a um ou a vários deuses que não era Deus Jeová, do qual a Bíblia testifica. O termo gentios foi mais tarde associado com estes povos pagãos. Muitos destes deuses tiveram sua origem em determinados países ou regiões, tornando-se símbolos nacionais (Baal, Dagom, Moloque). Assim como Israel usava as terminações el — como em Ezequiel — para representar a Jeová ao nomear seus filhos, os pagãos davam os nomes de seus deuses. Os quatro jovens israelitas tiveram seus nomes mudados ao chegar em Babilônia: Daniel (Deus é meu juiz) para Beltessazar (Bel proteja o rei); Hananias (Dádiva de Jeová) para Sadraque (decreto do deus lua); Misael (Lugar alto ou Quem é como Deus) para Mesaque (Ágil ou Quem é o deus Aku?); e Azarias (Jeová é guardador) para Abednego (Servo do deus Nego). Os deuses do mundo do Novo Testamento eram formados do panteão greco-romano. Éfeso era a cidade que hospedava o grande templo da deusa Diana (Ártemis). Após o impacto da pregação do Evangelho por Paulo, os ourives daquela cidade passaram um espaço de quase duas horas gritando: “Grande é a Diana dos Efésios." (At 19). Em Listra, após a cura de um homem leso dos pés, as pessoas saíram ao encontro de Paulo e Barnabé para oferecer-lhes sacrifícios, pois diziam: “Fizeram-se os deuses semelhantes aos homens, e desceram até nós. E chamavam Júpiter a Barnabé, e Mercúrio a Paulo” (At 14). A Lei do Senhor exigia que Israel adorasse apenas ao Senhor Deus Adonai. Esse mandamento é o fundamento da vida em Israel, a base de toda a Lei. Até hoje, a recitação diária do povo três vezes ao dia é: “Ouve, Israel, o SENHOR, nosso Deus, é o único SENHOR” (Dt 6.4). O primeiro mandamento vai além da proibição à idolatria; ele é contra o politeísmo. Ele abrange a singularidade e a exclusividade de Deus. Ainda hoje, nos países especialmente onde o Hinduísmo, Budismo e Animismo operam, vemos a destruição espiritual e material causada pela idolatria. Mães afogam seus filhos nos rios, crianças e jovens são oferecidas em sacrifícios, corpos são dilacerados e queimados, povos vivem na miséria e na fome, tudo em troca de agradar um deus. O Deus vivo e verdadeiro, eterno e imutável, cuja sabedoria e domínio estende-se nos céus, na terra e debaixo da terra, é, acima de tudo, um Deus de amor e de misericórdia para aqueles que o buscam, porém de justiça para aqueles que o rejeitam. O Judaísmo e o Cristianismo praticantes são os únicos grupos monoteístas que adoram e reconhecem apenas o Senhor Deus — Adonai! Os demais grupos são pagãos porque adoram, veneram, prestam cultos a mais de um deus! A Ele, Deus Elohim, seja a glória, a honra, o poder, o louvor, exaltação e majestade para todo sempre!