China será a maior nação cristã do mundo até 2030 segundo especialistas. O ritmo acelerado de cristãos na China, um país comunista, segundo especialistas não vai demorar uma geração para que este país se torne a maior nação cristã no mundo. A estimativa é que não passe de 2030 e o número de fieis cristãos chegue a 247 milhões. Há 50 anos, o cristianismo era uma religião totalmente proibida na China. Centenas de missionários tiveram de fugir do país devido a perseguição implantada pelo ditador Mao, líder de um sistema comunista que imperava e impera até os dias atuais, o qual este sistema considera toda as religiões como um obstáculo para o progresso do país como também de todos os habitantes do planeta. Apesar das dificuldades para se conseguir um exemplar da Bíblia ou em realizar reuniões, a mensagem de Jesus continua a ganhar o coração de milhares de chineses, que se reúnem em casas particulares para orarem e pregarem a mensagem da Palavra. O crescimento da comunidade cristã é um dos movimentos missionários de avivamento mais impressionantes da história, de acordo com muitos estudiosos. Neste domingo de Páscoa, a Igreja Liushi recebeu cerca de 5 mil fieis, a qual é considerada uma das maiores igrejas no país. A Igreja Liushi fica localizada a poucos quilômetros de Shanghai. “É um milagre que uma cidade tão pequena tenha conseguido construir uma igreja tão grande”, disse um visitante que olhava para a grande cruz no topo da igreja, que pode ser vista a quilômetros de distância. A República Popular da China é um país ateu, mas isso esta mudando rapidamente. Muitos dos seus 1,3 bilhão de cidadãos estão buscando conforto espiritual, o qual é algo que nem o comunismo e nem o capitalismo parece poder oferecer a nenhum deles. Congregações cristãs, em particular, que havia sido fechadas, começaram a reabrir suas igrejas desde a morte do ditador Mao em 1976, que marcou o fim da Revolução Cultural. Menos de quatro décadas depois, alguns acreditam que a China está prestes a se tornar, não somente a economia número um do mundo, mas também a nação com o maior número de cristãos do planeta. O professor de sociologia da Universidade de Purdue e autor do livro “Religião na China: Sobrevivência e Reavivamento sob regime comunista” – professor Fung Yang, conforme seus cálculos ”a China está prestes a se tornar em breve um país cristãos em sua totalidade.” Muitas pessoas não estão preparadas para esta mudança tão repentina”, diz o especialista. Em 1949 a comunidade protestante na China era de apenas um milhão de membros. Em 2010 havia mais de 58 milhões de cristãos evangélicos na China em comparação com os 40 milhões no Brasil e os 36 milhões na África, segundo pesquisa do Centro de Pesquisa Pew. Segundo um dos maiores especialista em religião na China, professor Yang, acredita que esse número irá aumentar para cerca de 160 milhões até 2025. Isto poderá superar o número de protestantes nos EUA que é de cerca de 159 milhões comprovados em pesquisa de 2010, mas que segundo dados atuais, suas congregações estão em declínio. Em 2030, a população cristã total da China, incluindo os católicos, superará os 247 milhões de fieis e superaria o México, Brasil e os EUA, que tem as maiores concentrações de cristãos no mundo. “O ditador Mao pensou que poderia eliminar o cristianimso. E eu pensei que havia conseguido” – disse o professor Yang. “É irônico pensar que, o que eles fizeram foi fracassar completamente em sua tentativa.” – finalizou o professor.
Dentro da classificação dos dons do Espírito Santo, encontramos os Dons de Elocução, ou Dons de Inspiração que abrangem o dom de variedade de línguas, o dom de interpretação de línguas e o dom de profecia (1 Co 12.10). A palavra elocução quer dizer forma de exprimir o pensamento por meio de palavras. Os propósitos destes dons são para edificar, exortar e consolar a Igreja de Cristo (1 Co 14.3,4). Ao ser batizado com Espírito Santo, o crente recebe o sinal, a evidência do batismo, ao falar em línguas estranhas. A língua estranha não é um produto do intelecto humano, mas de Deus. Por conseguinte, essas línguas não são aprendidas, por serem uma manifestação espiritual. Na maioria dos casos, até a presente data, a pessoa recebe o dom de variedade de línguas no momento do batismo. Este, não é um fenômeno exclusivo do período apostólico (At 1.4,5; 2.1-4). Este dom dá habilidade ao crente batizado a falar várias palavras ou frases em linguagem espiritual, ainda que este não o entenda. Ao falar em línguas, o crente edifica o seu espírito em adoração e comunicação direta com Deus (1 Co 14.2,3; Ef 5.18,19), entretanto, o seu entendimento fica sem fruto, pois não compreende o que fala (1 Co 14.14). Por isso, é importante pedir a Deus o dom de interpretação (hermeneia) de línguas (glossa), o qual não somente dará entendimento àquele que fala as línguas, bem como poderá ser usado por Deus para interpretar aqueles que sejam usados pelo dom de profecia, edificando aqueles que o ouvem (1 Co 14.27,28). Existiram casos no decurso da igreja primitiva, e na história da igreja em suas diferentes idades, que o Espírito fez falar, ou traduzir, em idiomas aprendíveis – methermeneuo (At 2.5-8). Nesses casos foi uma manifestação do dom de operação de maravilhas. Paulo ensina a Igreja de Corinto a disciplina e bom uso dos dons de elocução, pois entrando um infiel ou indouto no culto, os segredos do seu coração ficarão manifestos, e este adorará a Deus (1 Co 14.24,25). Caso contrário, os mesmos poderão adjetivar os salvos como desordenaos, por não compreenderem a linguagem do espírito. Por isso Paulo afirma: as línguas são um sinal para os infiéis, e a profecia para os fieis (1 Co 14.15,16,19-23). Em o Novo Testamento, a profecia encontra dois lugares distintos: o Ministério Profético – permanente (Ef 4.11) e o Dom de Profecia – ocasional (1 Co 12.10; 14.1). Ambos estão diretamente ligados aos segredos da parte de Deus, seja no passado, no presente ou no futuro. O Dom de Profecia é a capacidade que Deus dá ao crente já batizado no Espírito Santo, de proferir uma mensagem divinamente inspirada a um indivíduo ou a toda a congregação, seja ela para edificação, consolação ou exortação. Biblicamente, a profecia pode advir de três origens distintas: a humana (Jr 23.16), a diabólica (1 Rs 22.11-24) ou a divina (At 21.11). Pela relevância de conteúdo e diferentes fontes, a Bíblia adverte que a profecia deve ser julgada pela palavra de Deus (Ap 22.18); pela consciência da Igreja (1 Co 14.29), e pelo seu cumprimento (Dt 18.21; Jr 28.9). A partir do segundo Século da Igreja, sempre houveram aqueles que descreram e se opuseram ao movimento e atualidade do batismo com o Espírito Santo, dos dons espirituais e do falar em outras línguas. Estes são denominados de cessacionistas. Nenhum dom é superior a outro, mas o apóstolo Paulo exorta aos crentes a buscarem os melhores dons, isto é, os dons que auxiliam a Noiva de Cristo a cumprir sua missão em determinadas realidades e situações (1 Co 12.31).