Editorial

A FACE OCULTA DO FACEBOOK

Rev. Eronides DaSilva Brasil

Brasileiro, Pastor Fundador do SWM, da IPB e do STB, Presidente Região Sudeste – CONFRADEB, na Flórida, EUA.

Rede Social é a palavra mágica do presente século. Com ela derrubamos e elegemos governos; com ela violamos os direitos mais alienáveis do individuo; com ela permitimos entrar em nossa sala de visita, aqueles que jamais poderiam visitar o nosso quintal; com ela alimentamos um saudosismo passado incurável que, se o sucesso não nos acançou, viveremos à margem de uma contínua crise neurofisiológica incurável! Nela, não se tem coragem de dizer o que realmente somos e o que fazemos. Nela, a maquiagem bronzeada e a pose esmeralda esconde a dor, o medo, e o pecado não confessado, numa plástica mercantil de um mundo em contínua decadência! Nela unimos uma comunidade mundial e heterogenia, que por virtude e comportamento, jamais poderia ser unida. Em verdade elas jamais se unirão, pois seus destinos são diametralmente opostos aos seus eternos horizontes! Essa rede social deixou o seu projetista bilionário, e arruinou os princípios dos fundamentos da sociedade humana já muito abalada! Devíamos estar chorando, em vez de esboçar um sorriso plástico que os editores das fotos em segundos podem elaborar. Nesse desfreio imunizável, mistura-se o ouro com o cobre; mistura-se o sal o com insipido; dilui-se o bem com o mal; e o santo com o impuro! Nelas, os campos de batalhas entre ministérios covardemente se digladiam, e o sangue dessas cruentas batalhas faz-se jorrar sobre as vestes brancas e santas da igreja de Jesus! Ninguém aparece de joelhos dobrados nas ruas desta masmorra clamando por misericórdia; ninguém mostra o singular templo de palhas e bancos de tijolos; ninguém tem a coragem em dizer que as lindas retóricas, e que os surpreendentes gráficos multicoloridos revelam apenas o seu exterior, pois o interior está aberrantemente cheio de ossos ressequidos como disse Jesus: “...sois semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora realmente parecem formosos, mas interiormente estão cheios de ossos de mortos e de toda a imundícia” (Mateus 23.27). A sensualidade toma lugar, e dela até os adolescentes são vitimados, sendo responsáveis indiretos pela evasão de 62% deles das igrejas para o mundo vil da mídia secular e, mais tarde, para os cabarés apodrecidos dessa sociedade, que somente as películas de faroestes são capazes de ostentar como Cultura Ocidental! Esta sórdida outra face da moeda, os engenheiros do Facebook nunca nos falaram dela! Os propagadores do emergente docentísmo, usando ou não o colarinho clerical, estão de mangas arregaçadas e de posse das plataformas das redes comunitárias, na insana prédica da autolatria ministerial; do ecumenismo eclético; das indulgências e comércios carismáticos; da infusão telepática, na manipulação de multidões; da diferenciação tele-plástica, nos arrebatamentos transcendentais, das histerias e da camuflada globalização da igreja, plataforma do conselho mundial de igrejas do Anticristo. Deus guarde a todos nós! A irracionalidade deste secularismo e marketing dos insanos interesseiros atingiram as praias mais remotas desta sofrida população sem Deus. Das favelas do terceiro mundo aos luxuosos residenciais de Hollywood, vemos esses nômades - androides agarrados aos seus smart phones e tablets às mãos, caminhando rua abaixo e rua acima, perdidos e sedimentados pelo poder da conquista do homem pelo homem, da chamada moderna tecnologia. Esses pobres coitados necessitam que alguém os leves às águas tranquilas a aos pastos verdejantes do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo! Entretanto, tememos que, se alguém fizer esse amoroso obséquio de entregá-los um santo farnel de pão e água dos evangelhos, o fastio provocado pela a enfermidade psicossomática de absorção, os façam que os atirem fora no primeiro latão de lixo! E assim, como muita tristeza, enquanto os bancos dos predadores do Facebook e de outras redes sociais ficam cheios do precioso e vil metal, esses escravos e amordaçados do sistema trocaram o senso comum da vida pela mediocridade da morte! Esses não se atrevem, sequer, ter a coragem de revelar porque estão ali!

Glossário

T E M O R

João Luis Cabral Estados Unidos

Angolano, Diácono, Diretor da Divisão de Música, músico

No maior sentido de reverêcia, o temor de Deus é a mais sublime virtude de amor, respeito, veneração e adoração ao Senhor Deus Soberano, YAWEH. Com efeito, “de tudo o que se tem ouvido, o fim e: Teme a Deus e guarde os seus mandamentos.” (Ec 12.13). O temor pode ser encontrado em todos os seguementos da sociedade; e, este influencia directamente a conducta do ser humano sobre a terra. Baseado nas leis pre-estabelecidas, os homens temem as autoridades da sociedade em que vivem. Enquanto que a lei estabelece a conducta dos membros de uma sociedade, ela também esboça os direiros e as obrigações da mesma. Quando o homem conhece a lei e a extensão desta, este, como cidadão, teme e comporta-se como se lhe requere. Quando o homem pecou no jardim do Éden, ele temeu porque desobedeceu a ordem divina; com efeito, o temor pela consequência do mal cometido (Gn 3.10). Porém, o temor a Deus por amor a Sua Palavra e obra é exclusivo ao povo do Senhor: “Ouvi, Senhor a tua palavra, e temi: aviva, o Senhor, a tua obra no meio dos anos, no meio dos anos a notifica: na ria lembra-te da misericordia” (Hc 3.10). Evidentemente, os filhos de Deus temem ao Senhor em conhecimento de quem Ele É. Por isso, “conheçamos e prossigamos em conhecer ao Senhor” (Os 6.3). É importante realçar que o temor, como medo, é também referido pelas Sagradas Escrituras de terror e pavor, uma consequência do pecado: “e será o vosso terror e pavor sobre todo o animal da terra” (Gn 9.2). Com a queda no Éden, o homem passou a ter medo; e com este, existe o temor do reino espiritual das trevas manifesto nas mais variadas formas supersticiosas em todas as culturas, etnias, nações e povos da terra. O paganismo, o humanismo, o secularismo, o materialismo, o sincretismo, e até mesmo o modernismo são algumas dessas diversas facetas aondo o homem, em todas as gerações existentes, aloja e esconde seus temores ou medos. Embora a conclusiva e abrangente definição de temor tende a redigir o sentimento de medo, receio e pavor, a solução para este problema emocional e, mais nomeadamente, espiritual está no sacrificio vicário de Cristo Jesus na cruz do calvário (Mt 11.20-30). O homem quando redimido por Jesus, passa a temer ao Senhor, reverencia-lO, e deixa de temer a morte e as incertezas da vida, por que sua confiaça está, agora, no Senhor seu Deus e Pai (Rm 8.18; Gl 2.20; Fp 1.21). A Biblia Sagrada apresenta mais de 100 vezes a expressão “Não Temas” ou “Não Temais” encorajando o povo e discipulos do Senhor; como disse Deus a Josué: “Não to mandei eu? Esforca-te e tem bom ânimo; não pasmes, nem te espantes: porque o Senhor teu Deus é contigo, por onde quer que andares” (Js 1.9). Em meio a adversidades e circunstâncias da vida, o apóstolo Pedro aconselha aos crentes em Jesus a lançar sobre o Senhor todas as ansidades, porque Ele tem cuidado de nós (1 Pe 5.7). Para os ímpios e os religiosos da época, Jesus disse: “eu vos mostrarei a quem deveis temer: temei aquele que, depois de matar, tem poder para lançar no inferno” e não so lançar, mas “fazer perecer no inferno a alma e o corpo” (Lc 12.5; Mt 10.28). O temor do Senhor, no coração dos salvos em Cristo, é o sentimento de profunda reverência e atitude de obediência a Deus, pelo Seu imenso amor, com que os salvou (1 Jo 4.7-21). O homem natural tende a reverenciar mais seus líderes, mentores, figuras ilustres na sociedade e seus ídolos; no entanto, o sábio Salomão reconhece nos seus muitos anos de expêrience de que, é o dever de todo o homem temer ao Senhor Deus, justo Juíz, e tambem guardar os Seus mandamentos (Ec 12.13-14). O temor do Senhor faz o salvo viver em pureza e santidade, obediência e dedicação, humildade e dependência de Deus, aonde seu amor, fé e esperança continuamente acrescentados (2 Pe 1.3-11). Em suma; “O temor do Senhor é o principio da sabedoria e a ciência do Santo a prudência” (Pv 9.10).

Esboço

TEMA A DEUS EM TODO O TEMPO

Sokoloko Bangu Cabral Estados Unidos

Angolana, camerógrafa, Grupo Shebach, cooperadora e professora da EBD.



Texto de Memorização
"De tudo o que se tem ouvido, o fim é: Teme a Deus, e guarda os seus mandamentos; porque isto é o dever de todo o homem" (Eclesiastes 11.1).
Texto da Lição

Eclesiastes 12.1-8 (ARC)
1 - Lembra-te também do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias, e cheguem os anos dos quais venhas a dizer: Não tenho neles contentamento; 2 - Antes que se escureçam o sol, e a luz, e a lua, e as estrelas, e tornem a vir as nuvens depois da chuva; 3 - No dia em que tremerem os guardas da casa, e se encurvarem os homens fortes, e cessarem os moedores, por já serem poucos, e se escurecerem os que olham pelas janelas; 4 - E as portas da rua se fecharem por causa do baixo ruído da moedura, e se levantar à voz das aves, e todas as filhas da música se abaterem. 5 - Como também quando temerem o que é alto, e houver espantos no caminho, e florescer a amendoeira, e o gafanhoto for um peso, e perecer o apetite; porque o homem se vai à sua casa eterna, e os pranteadore andarão rodeando pela praça; 6 - Antes que se rompa o cordão de prata, e se quebre o copo de ouro, e se despedace o cântaro junto à fonte, e se quebre a roda junto ao poço, 7 - E o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu. Vaidade de vaidades, diz o pregador, tudo é vaidade.
    1. CONSELHOS DO LIVRO DE ECLESIASTES
  1. Se lembrar do Criador na mocidade: Ec 12.1; 1 Tm 4.12
  2. Temer a Deus acima de tudo: Ec 12.13; Sl 128.1
  3. Guardar os mandamentos do Senhor: Ec 12.13; Sl 119.11
    2. FASES DA VIDA DO SER HUMANO
  1. Mocidade - idade jovem: Ec 11.9,10; 12.1; At 2.17
  2. Maturidade - idade adulta: Gn 41.46; Pv 1.1-6; Hb 11.24
  3. Velhice - idade avançada: 1 Sm 4.18; Sl 37.25; Jo 21.18
    3. ATITUDE DOS QUE TEMEM A DEUS
  1. Se desviam do mal: Gn 39.9; Jó 1.8; Sl 119.101; 2 Tm 2.22
  2. Obedecem a Deus e aos seus líderes: Mt 7.24, 25; Ex 17.9,10; Lc 1.38
  3. Reconhecem que Deus nos pedirá contas: Ec 12.14; Mt 25.19; Lc 16.2