Rede Social é a palavra mágica do presente século. Com ela derrubamos e
elegemos governos; com ela violamos os direitos mais alienáveis do individuo;
com ela permitimos entrar em nossa sala de visita, aqueles que jamais poderiam
visitar o nosso quintal; com ela alimentamos um saudosismo passado incurável que,
se o sucesso não nos acançou, viveremos à margem de uma contínua crise
neurofisiológica incurável! Nela, não se tem coragem de dizer o que realmente
somos e o que fazemos. Nela, a maquiagem bronzeada e a pose esmeralda esconde a
dor, o medo, e o pecado não confessado, numa plástica mercantil de um mundo em
contínua decadência! Nela unimos uma comunidade mundial e heterogenia, que por
virtude e comportamento, jamais poderia ser unida. Em verdade elas jamais se
unirão, pois seus destinos são diametralmente opostos aos seus eternos
horizontes! Essa rede social deixou o seu projetista bilionário, e arruinou os
princípios dos fundamentos da sociedade humana já muito abalada! Devíamos estar
chorando, em vez de esboçar um sorriso plástico que os editores das fotos em
segundos podem elaborar. Nesse desfreio imunizável, mistura-se o ouro com o
cobre; mistura-se o sal o com insipido; dilui-se o bem com o mal; e o santo com
o impuro! Nelas, os campos de batalhas entre ministérios covardemente se
digladiam, e o sangue dessas cruentas batalhas faz-se jorrar sobre as vestes
brancas e santas da igreja de Jesus! Ninguém aparece de joelhos dobrados nas
ruas desta masmorra clamando por misericórdia; ninguém mostra o singular templo
de palhas e bancos de tijolos; ninguém tem a coragem em dizer que as lindas
retóricas, e que os surpreendentes gráficos multicoloridos revelam apenas o seu
exterior, pois o interior está aberrantemente cheio de ossos ressequidos como
disse Jesus:
“...sois semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora realmente parecem
formosos, mas interiormente estão cheios de ossos de mortos e de toda a
imundícia” (Mateus 23.27). A sensualidade toma lugar, e dela até os
adolescentes são vitimados, sendo responsáveis indiretos pela evasão de 62%
deles das igrejas para o mundo vil da mídia secular e, mais tarde, para os
cabarés apodrecidos dessa sociedade, que somente as películas de faroestes são
capazes de ostentar como Cultura Ocidental! Esta sórdida outra face da moeda, os
engenheiros do Facebook nunca nos falaram dela! Os propagadores do emergente docentísmo, usando ou não o colarinho clerical, estão de mangas arregaçadas e de posse das plataformas das redes comunitárias, na insana prédica da autolatria ministerial; do ecumenismo eclético; das indulgências e comércios carismáticos; da infusão telepática, na manipulação de multidões; da diferenciação tele-plástica, nos arrebatamentos transcendentais, das histerias e da camuflada globalização da igreja, plataforma do conselho mundial de igrejas do Anticristo. Deus guarde a todos nós! A irracionalidade deste secularismo e marketing dos insanos interesseiros atingiram as praias mais remotas desta sofrida população sem Deus. Das favelas do terceiro mundo aos luxuosos residenciais de Hollywood, vemos esses nômades - androides agarrados aos seus
smart phones e tablets às mãos, caminhando rua abaixo e rua acima, perdidos e sedimentados pelo poder da conquista do homem pelo homem, da chamada moderna tecnologia. Esses pobres coitados
necessitam que alguém os leves às águas tranquilas a aos pastos verdejantes do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo!
Entretanto, tememos que, se alguém fizer esse amoroso obséquio de entregá-los um santo farnel de
pão e água dos evangelhos, o fastio provocado pela a enfermidade psicossomática de absorção,
os façam que os atirem fora no primeiro latão de lixo! E assim, como muita
tristeza, enquanto os bancos dos predadores do Facebook e de outras redes sociais ficam cheios do precioso e vil metal, esses escravos e amordaçados do sistema trocaram o senso comum da vida pela mediocridade da morte! Esses não se atrevem, sequer, ter a coragem de revelar porque
estão ali!
No maior sentido de reverêcia, o temor de Deus é a mais sublime virtude de amor, respeito, veneração e adoração ao Senhor Deus Soberano, YAWEH. Com efeito, “de tudo o que se tem ouvido, o fim e: Teme a Deus e guarde os seus mandamentos.” (Ec 12.13). O temor pode ser encontrado em todos os seguementos da sociedade; e, este influencia directamente a conducta do ser humano sobre a terra. Baseado nas leis pre-estabelecidas, os homens temem as autoridades da sociedade em que vivem. Enquanto que a lei estabelece a conducta dos membros de uma sociedade, ela também esboça os direiros e as obrigações da mesma. Quando o homem conhece a lei e a extensão desta, este, como cidadão, teme e comporta-se como se lhe requere. Quando o homem pecou no jardim do Éden, ele temeu porque desobedeceu a ordem divina; com efeito, o temor pela consequência do mal cometido (Gn 3.10). Porém, o temor a Deus por amor a Sua Palavra e obra é exclusivo ao povo do Senhor: “Ouvi, Senhor a tua palavra, e temi: aviva, o Senhor, a tua obra no meio dos anos, no meio dos anos a notifica: na ria lembra-te da misericordia” (Hc 3.10). Evidentemente, os filhos de Deus temem ao Senhor em conhecimento de quem Ele É. Por isso, “conheçamos e prossigamos em conhecer ao Senhor” (Os 6.3). É importante realçar que o temor, como medo, é também referido pelas Sagradas Escrituras de terror e pavor, uma consequência do pecado: “e será o vosso terror e pavor sobre todo o animal da terra” (Gn 9.2). Com a queda no Éden, o homem passou a ter medo; e com este, existe o temor do reino espiritual das trevas manifesto nas mais variadas formas supersticiosas em todas as culturas, etnias, nações e povos da terra. O paganismo, o humanismo, o secularismo, o materialismo, o sincretismo, e até mesmo o modernismo são algumas dessas diversas facetas aondo o homem, em todas as gerações existentes, aloja e esconde seus temores ou medos. Embora a conclusiva e abrangente definição de temor tende a redigir o sentimento de medo, receio e pavor, a solução para este problema emocional e, mais nomeadamente, espiritual está no sacrificio vicário de Cristo Jesus na cruz do calvário (Mt 11.20-30). O homem quando redimido por Jesus, passa a temer ao Senhor, reverencia-lO, e deixa de temer a morte e as incertezas da vida, por que sua confiaça está, agora, no Senhor seu Deus e Pai (Rm 8.18; Gl 2.20; Fp 1.21). A Biblia Sagrada apresenta mais de 100 vezes a expressão “Não Temas” ou “Não Temais” encorajando o povo e discipulos do Senhor; como disse Deus a Josué: “Não to mandei eu? Esforca-te e tem bom ânimo; não pasmes, nem te espantes: porque o Senhor teu Deus é contigo, por onde quer que andares” (Js 1.9). Em meio a adversidades e circunstâncias da vida, o apóstolo Pedro aconselha aos crentes em Jesus a lançar sobre o Senhor todas as ansidades, porque Ele tem cuidado de nós (1 Pe 5.7). Para os ímpios e os religiosos da época, Jesus disse: “eu vos mostrarei a quem deveis temer: temei aquele que, depois de matar, tem poder para lançar no inferno” e não so lançar, mas “fazer perecer no inferno a alma e o corpo” (Lc 12.5; Mt 10.28). O temor do Senhor, no coração dos salvos em Cristo, é o sentimento de profunda reverência e atitude de obediência a Deus, pelo Seu imenso amor, com que os salvou (1 Jo 4.7-21). O homem natural tende a reverenciar mais seus líderes, mentores, figuras ilustres na sociedade e seus ídolos; no entanto, o sábio Salomão reconhece nos seus muitos anos de expêrience de que, é o dever de todo o homem temer ao Senhor Deus, justo Juíz, e tambem guardar os Seus mandamentos (Ec 12.13-14). O temor do Senhor faz o salvo viver em pureza e santidade, obediência e dedicação, humildade e dependência de Deus, aonde seu amor, fé e esperança continuamente acrescentados (2 Pe 1.3-11). Em suma; “O temor do Senhor é o principio da sabedoria e a ciência do Santo a prudência” (Pv 9.10).