Os últimos dias que têm enegrecido a nação israelita tem feito qualquer cristão pasmar por dentro e por fora. Por mais que tentemos explicar que o povo judeu foi culpado da morte de Jesus Cristo, o nosso coração, entretanto, parte-se de dor por eles! Esta dor torna-se mais aguda, quando presenciamos a mídia internacional informar, em tom irônico, os momentos de dor e vida de pânico vivida por este povo. Neste Agosto de 2013, os emissários da Síria prometeram a comunidade internacional em dizimar a nação de Israel, pondo-a em fogo vivo, se os Estados Unidos, ou qualquer outra coalizão, atacarem a Damasco. A comunidade juvenil mundial sequer se lembra o que poderá acontecer com ela num disastre desse quilate, pois seus olhos estão vidrados na rede social, observando, e fazendo observar, qual será o próximo ator que a fará delirar! Entretanto, em cada esquina, em cada ruela, em cada outeiro e em cada vilarejo há uma só voz de desepero e dor, pois assim é como tem vivido os filhos de Jacó! Mas a história nos lega as principais razões deste sem fins de dores deste sofrido povo: em Levítico 26.33, Deus afirmou: "E vos espalharei entre as nações, e desembainharei a espada atrás de vós; e vossa terra será assolada, e as vossas cidades serão desertas". A história contemporânea registra esses sofrimentos: em 613, é decretada na Espanha a conversão compulsória dos judeus ao Catolicismo Romano. Nos anos 640, 721, e 873, os judeus do império bizantino são forçados a converter-se ao cristianismo. Em 1084, ocorre o primeiro confinamento dos judeus numa cidade, em Speyer, na Alemanha. Em 1906, os cruzados alemães exterminam diversas comunidades judaicas. Em 1099, os judeus de Jerusalém são massacrados pelos cruzados. Em 1113, ocorre o primeiro pogrom, ou massacre, da história, na cidade de Kiev, Ucrânia. Em 1146 e em 1391, os judeus espanhóis são forçados a converter-se ao catolicismo. Em 1266, o concilio de Breslau tenta implantar os guetos na Polônia. Em 1348, a epidemia da peste negra, cuja causa foi atribuída aos judeus, marca o extermínio de numerosas comunidades judaicas na Europa. Em 1355, 12 mil judeus de Toledo, na Espanha, são assassinados. Em 1481, iniciam-se na Espanha, os primeiros ato de fé da apelidada santa inquisição. Em 1502, todos os judeus de Rodes são forçados a se converterem ao catolicismo, sob ameaça de expulsão e escravatura. Em 1516, milhares de judeus são exterminados em Lisboa. Neste mesmo ano é criado o gueto de Veneza. Em 1556, o papa Paulo IV estabeleceu um gueto em Roma. Entre 1648 e 1650, duzentos mil judeus são massacrados na Polônia. Em 1838, a comunidade judaica de Meshed é forçada a converter-se ao Islamismo. Entre 1871 e 1921, em quase todos os municípios da Rússia os pogroms eliminaram centenas de milhares de judeus. Em 1939, a Inglaterra proíbe a entrada de judeus na Palestina, por causa desta atitude foram mortos milhares de judeus. Entre 1939 e 1945, seis milhões de judeus são exterminados pelos nazistas em diversos campos de concentração. Depois da criação do estado de Israel, em 1945, 700 mil judeus foram expulsos em massa dos países Muçulmanos. Sim, é uma verdade tangível de que Deus não se deixa escarnecer, é um fato peremptório que a justiça Divina está interligada com o seu amor! Uma história que o mundo não deve esquecer, mas que a igreja de nosso Senhor Jesus Cristo deve sempre lembrar! Neste momento quando o princípio de suas maiores dores se aproxima, nós perdoados pelo Messias, devemos orar para que haja paz em Israel! Entretanto, e como ainda há esperança para uma árvore que foi cortada, devemos levantar os nossos olhos, e dizer: ora vem Senhor Jesus! Esta é a nossa confiança: ”O senhor tornará a estender a sua mão para adquirir OUTRA VEZ, os resíduos do seu povo." (Isaías 11.11).
A morfologia define a dicção alegria como um substantivo abstrato, em que a sua grafia é oriundo do hebraico Simhâ. É sinônimo de felicidade, contentamento, satisfação, júbilo e regozijo. Biblicamente, ela não é apenas uma emoção ou efeito qualquer, mas sim uma reação natural na vida de todo salvo que aceita a Jesus (1 Pe 1.3-6, Sl 5.11). O agente promotor da alegria cristã é Deus. Por esta razão, Neemias animou o povo de Deus em dizer-lhes:
"a alegria do Senhor é a vossa força" (Nm 8.10). O apóstolo Paulo também anima a Igreja de Filipos a regozijar-se no Senhor, dando certo realce em sua redação, ao dizer:
"Regozijai-vos sempre no Senhor; outra vez digo: regozijai-vos" (Fp 4.4). Somente o crente que preserva a sua comunhão com Deus e deixa o fruto do Espirito Santo frutificar em sua vida pode usufruir da verdadeira felicidade (Gl 5.22, Rm 14.17). Ou seja, esta alegria ou felicidade não provém das coisas materiais como pensava aquele homem rico insensato da parábola que disse:
"e direi à minha alma: alma, tens em depósito muitos bens, para muitos anos; descansa, come, bebe e folga" (Lc 12.19). Mas esta alegria provém do próprio Espírito Santo, quando damos vazão à sua pessoa (Ef 5.18). Alegria pode ser vivenciada pelo crente de duas maneiras: (1) Nos momentos de verdadeira prosperidade ou abundância, assim como nos momentos de adversidade (Ec 7.8). O cântico de Maria é um exemplo clássico de um coração alegre que louvou a Deus num momento de prosperidade (Lc 1.47). Entrentanto, o que mais impacta as almas perdidas é ver uma igreja que vive o evangelho na sua íntegra, onde os crentes em meio às dificuldades reagem de forma antagônica à sua própria índole humana. Em vista disso, as Sagradas Escrituras são repletas de exemplos de crentes que se alegraram nos momentos de adversidade, nas seguintes ocasiões: (a) em meio às perseguições (Mt 5.12), (b) em meio às tribulações (At 4.24-31), (c) em meio às aflições (I Pe 4.13), e (d) em meio aos sofrimentos (At 5.33-42). O Salmista Davi se alegrava na palavra de Deus e em estar em sua casa (Sl 1:1-6; 43:4,5). Por isso, ele é muito enfático em dizer: "Alegrei-me quando me disseram: Vamos à casa do Senhor" (Sl 122.1). A alegria do crente deve transparecer, como disse o sábio Salomão:
"O coração alegre, aformoseia o rosto" (Pv 15.13). Em síntese, o crente não deve somente se alegrar por ser um instrumento nas mãos do Senhor, mas acima de tudo se alegrar por ter o seu nome escrito no livro da vida (Lc 10.20).
A ALEGRIA DO SALVO EM CRISTO
Tabitha Amaral Lopes Estados Unidos
Brasileira, Segunda Fiel do Tesouro, professora da EBD, diretora do Setor de Senhoras
Filipenses 4.1-7
(ARC)
1 - Portanto, meus amados e mui queridos irmãos, minha alegria e coroa, estai assim firmes no Senhor, amados. 2 - Rogo a Evódia, e rogo a Síntique, que sintam o mesmo no Senhor. 3 - E peço-te também a ti, meu verdadeiro companheiro, que ajudes essas mulheres que trabalharam comigo no evangelho, e com Clemente, e com os meus outros cooperadores, cujos nomes estão no livro da vida. 4 - Regozijai-vos sempre no Senhor; outra vez digo, regozijai-vos. 5 - Seja a vossa eqüidade notória a todos os homens. Perto está o Senhor. 6 - Não estejais inquietos por coisa alguma; antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplica, com ação de graças. 7 - E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos pensamentos em Cristo Jesus.
1. CRISTO, A FONTE DE ALEGRIA
2. AS PROMESSAS REVIGORAM A ALEGRIA
3. A PERMANÊNCIA DO CRENTE NA ALEGRIA