Fort Lauderdale, Flórida, 19 de Outubro de 2003 Ano XI  Lição Nº 42


 

A história não mentirá!

Rev. Eronides DaSilva   Estados Unidos

Brasileiro, pastor, professor, conferencista e articulista

O maior testemunho das civilizações ergue-se através da sua própria história: a arte, a música, a arqueologia, as culturas de bases e religião. No Outono de 1979, num final de semana que se podia ainda desfrutar de um raro dia ensolarado no leste da Europa, tomei meu relicário Fusca, e rumei de Frankfurt, onde morava, para Berlim Oriental, no afã de conhecer o famoso Muro da Vergonha - o fortificado que separava as duas Alemanhas. Depois de horas de questionamentos na barreira, e que barreira — uma verdadeira fortaleza medieval, finalmente me liberaram para uma permanência de 20 horas. Amém, disse eu! Enquanto percorria pela auto-estrada que cortava a Província de Brandemburgo, acendeu-me um desejo incontrolável de conhecer a sua Capital, e descobrir a Igreja que hospedou os maiores e mais inflamados pregadores da pós-reforma. A ansiedade dava lugar a vaga calma, até que entrei nos portões da antiga fortificada Brandemburgo, a cidade de aço. Cuidadosamente percorria as ruas de paralepípados do Século XV, avistando apenas as enormes e rotas faixas estendidas nas paredes das fábricas, com os capitalizados dizeres: “viva o stalinismo, esta fábrica agora é nossa!” Mas, quem dera, estragadas como estavam quem mais as queria? Dei a volta na Praça do Chafariz, e perguntei ao guarda armado que estava cuidando do pouco trânsito que havia: “onde fica a Igreja de Brandemburgo?” Ele retrucou num alemão militar: “a famosa? Disse eu, sim, é ela mesma!” Maneou com a cabeça, e entendi que ficava no lado noroeste da cidade. Depois de cruzar um trecho de terra batida e denso matagal, parei numa clareira, que antigamente era o pátio da famosa Igreja. Agora, portas, janelas e telhado queimados pelo fogo dos Spit-Fires ingleses, durante a excursão aérea da Segunda Guerra Mundial, não pude controlar a emoção que me tomou ao ver aquele frio cenário. A ala de entrada do santuário, o pódio onde adormeceu o púlpito das ferventes prédicas dos reformadores, e as mensagens do Evangelho liricamente entoadas por Johann Sebastian Bach, o fidalgo luterano, e Georg Friedrich Händel, o tímido calvinista, estavam adornados por um aglomerado de capim silvestre que tentava cobrir a formidável história da salvação pela graça, mediante a fé! Dobrei os joelhos em frente aquele altar ainda com vestígios de pólvora queimada, e agradeci a Deus pelos grandes homens que por ali passaram. Ontem como hoje, a história nunca mentiu. Ainda hoje, nunca será em vão os esforços e as lágrimas dos que têm lutado pela manutenção de uma igreja genuína e de uma fé santa, desprovida do imediatismo teológico e vulgar que solapam os púlpitos das nossas igrejas huguenots – protestantes atuais! Se Cristo não voltar tão cedo quanto esperamos, a história repetir-se-á, ela ficará incólume para dizer as gerações futuras que houve homens e mulheres, os quais tendo pouca força amaram mais ao Criador do que a criatura; amaram mais aos pecadores do que o que eles poderiam lhes oferecer; amaram mais a Palavra do que o púlpito; amaram mais a igreja do que a denominação; amaram mais a Doutrina do que a teologia; amaram mais ao próximo do que a si mesmo! A História não mentirá!

Astrologia

André Luiz Mendes Estados Unidos

Brasileiro, professor e articulista

A palavra astrologia é derivada de dois vocábulos gregos, e significa ASTRO (astros, estrelas); LOGIA (logos, conhecimento, estudo). Sua prática e desenvolvimento são de épocas muito remotas na humanidade, como encontramos relatos no Velho Testamento aonde na corte de Nabucodonosor haviam astrólogos (Dn 2:2). É uma pseudo-ciência que engana ao homem ao fazê-lo crer que os astros (estrelas), bem como os signos (constelações) e por conseguinte o Horóscopo (prognóstico) influem diretamente no destino, comportamento e caráter humano, pois a Bíblia nos diz que tal crença e prática são uma afronta à Divindade, porque acabam valorizando mais a criação do que o Criador (Rm 1:25). Há, porém, uma ciência denominada de Astronomia que explica e estuda os movimentos, as constituições e posições relativas dos astros e planetas e seu funcionamento, com os quais Deus posicionou e criou todo o Cosmos (universo). A ânsia do  coração do homem em busca de respostas e soluções o fazem sempre apelar para o místico e sobrenatural. Temos aqui nos Estados Unidos e quiçá mesmo em todo o planeta, já um mercado estabelecido, através dos Psychis - advinhos, com seus tarôs e cartomantes, suas pedras energizantes e aromas dos mais diversos, que exploram, enganam, alienam e sobremaneira não resolvem o problema de uma pessoa que no tem paz, nem Deus, nem salvação. Mas graças a Deus porque o mundo se choca e é impactado por uma igreja viva e atuante, que age com intrepidez exatamente como o profeta Daniel ao apresentar-se diante do Rei Nabucodonosor, quando este estava inquieto por um sonho que tivera e que muito o perturbara a alma, a igreja do Senhor Jesus Cristo proclama hoje ao mundo. “Respondeu Daniel na presença do rei: o mistério que o rei requer, nem sábios, nem encantadores, nem magos, nem advinhos o podem descobrir ao rei, mas há um Deus nos céus, o qual revela mistérios, Ele fez saber ao rei Nabucodonosor o que há de ser no fim dos dias...” (Dn 2:27-28).

CUIDANDO DA TERRA

Rev. Eronides DaSilva Estados Unidos

Brasileiro, pastor, professor, articulista e conferencista.

Texto Áureo da Lição

 E tomou o Senhor Deus o homem e o pôs no jardim do Éden para o lavrar e o guardar” (Gn 2.15)


Hino sugerido para abertura da Escola Dominical: JESUS É A LUZ DO MUNDO, número 274 da Harpa Cristã.

 
1.  A TEOLOGIA DA CRIAÇÃO
Deus criando do inexistente — BARAH: Gn 1.25-29; Jo 1.3; Hb 11.3.
Deus criando do existente — YASAH: Gn 2.4; Sl 90.2; Jr 4.23-25.
Deus preservando o que criou — KAL: Sl 103.19; 23.1; Rm 11.3,4; 2 Pe 3.5-7.
2. A MANUTENÇÃO DO ECOSSISTEMA
Preservando o espaço sideral: Gn 15.5; Sl 19.1-3; 1 Co 15.38-41.
Preservando o planeta terra: Gn 1.28; Dt 11.10-12; 1 Co 10.26.
 Preservando os oceanos: Gn 1.20-21; Pv 8.29; Mc 4.39.
3. A REDENÇÃO DA CRIAÇÃO
Redimindo o corpo do homemmorada da alma: Rm 8.23; 2 Co 5.1-4.
Redimindo a alma do homem — morada do espírito: Ef 4.30; 1 Co 15.52-54.
Redimindo a terra do homem — morada do corpo: 1 Pe 3.7-10; Ap 21.1,5.

Texto da Lição:

Gênesis 1.1,10-12; 26-28.

1 No princípio, criou Deus os céus e a terra. 10 E chamou Deus à porção seca Terra; e ao ajuntamento das águas chamou Mares. E viu Deus que era bom. 11E disse Deus: Produza a terra erva verde, erva que dê semente, árvore frutífera que dê fruto segundo a sua espécie, cuja semente esteja nela sobre a terra. E assim foi. 12 E a terra produziu erva, erva dando semente conforme a sua espécie e árvore frutífera, cuja semente está nela conforme a sua espécie. E viu Deus que era bom. 26 E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo réptil que se move sobre a terra. 27 E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou. 28 E Deus os abençoou e Deus lhes disse: Frutificai, e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra.

Gênesis 2.8,15

8 E plantou o SENHOR Deus um jardim no Éden, da banda do Oriente, e pôs ali o homem que tinha formado. 15 E tomou o SENHOR Deus o homem e o pôs no jardim do Éden para o lavrar e o guardar.

(ARC)