Fort Lauderdale, Flórida, 10 de Agosto de 2003 Ano XI  Lição Nº 32


 

deste ninguÉm escapa!

Pr. Robinson   Brasil

Brasileiro, pastor,  escritor e articulista.

O que a avareza, a luxúria, a ira, a gula, a inveja e a preguiça têm em comum? Se você respondeu: "são os sete pecados capitais", sua resposta está parcialmente certa. São pecados capitais, mas falta aquele que está na raiz de todos: o orgulho. Esta classificação de pecados capitais e veniais é da teologia católica-romana, e embora não seja aceita pelos meios protestantes, explicita a verdade de que há transgressões que são mais sérias do que outras, seja pelas conseqüências que provocam ou por quem atingem. O orgulho encontra-se no limite entre o exercício saudável do que Deus nos dá e as falsas sensações que podemos ter. Por exemplo, o orgulho está intimamente relacionado ao exercício do poder e à falsa sensação de onipotência. O exercício do poder em suas múltiplas formas (liderança, domínio, avanço tecnológico, criatividade, etc) é mais do que desejável. O mandato cultural dado por Deus ao homem é o de transformar a natureza, respeitando-a e protegendo-a contra abusos, num desenvolvimento sustentável. Assim também deve ser a organização social e política que, deveriam usar o bem público para o benefício de todos. Infelizmente, nem sempre é isto que se vê, com a natureza ou com a sociedade humana. Há uma falsa sensação de onipotência, cujo remédio é a consciência da prestação de contas, seja aos homens ou diante de um Deus santo e justo. O orgulho também está intimamente relacionado ao exercício da liberdade e à falsa sensação de independência. O exercício multifacetado da liberdade (de ir e vir, de expressar-se, de culto, de divergir, de escolher etc) é tão fundamental, quanto inquestionável. A liberdade humana é uma necessidade que faz parte do nosso ser. A perda dela sempre traz terríveis conseqüências e deveria acontecer apenas quando infringimos a liberdade do outro. Neste caso, a minha liberdade termina quando começa a do outro. Paradoxalmente, a liberdade excreta uma toxina relacional chamada independência que em ambiente propício dá cria ao individualismo, ao hedonismo, ao egoísmo etc. Ser livre não é sinônimo de ser independente, porque independência de tudo ou todos é uma utopia malévola. Depender de outros, consciente e intencionalmente, é o tratamento para nosso ensimesmamento. Finalmente, o orgulho está intimamente relacionado ao exercício da justiça e à falsa sensação de perfeição. O senso de bem e mal, embora seja culturalmente transmitido e mensurado, é universal ao ser humano, trazendo-o para uma categoria sobre-animal. O prazer de organização, de justiça, de igualdade e de todas as outras virtudes correlatas é o que nos humaniza. É bom ser moral e desejar o que é certo, o que é justo, mesmo que isto soe ultrapassado em dias de nova moralidade e relativismo ético. Lamentavelmente, o senso moral é confundido com falso moralismo, perfeccionismo, hipocrisia, farisaísmo etc. Ser moral não é ser perfeito. É o equilíbrio entre o que você gostaria de ser sempre e o que você normalmente é, conectados pelo oponente do orgulho: a humildade.

Comunicação

Vania DaSilva Estados Unidos

Brasileira, missionária, professora e secretária da Igreja.

Ato ou efeito de emitir, transmitir e receber mensagens por meio de métodos e processos convencionados, quer através da linguagem falada ou escrita, quer de outros sinais, signos ou símbolos, quer de aparelhamento técnico especializado, sonoro e ou visual. Comunicação é a transmissão de uma mensagem ou informação entre uma fonte e um destinatário, distintos no tempo ou no espaço, utilizando um código comum, seja por via visual, oral ou escrita. Comunicar é a capacidade de trocar ou discutir ideias, de dialogar, de conversar, com vista ao bom entendimento entre pessoas. Após criar o homem, Deus preencheu esta importante necessidade de comunicação na vida de Adão, quando todas as tardes, pela viração do dia, Deus o visitava (Gn 3.8). Havia uma comunicação aberta entre Deus e o homem. Ao pecar, esta comunicação foi cortada. No entanto, através das várias dispensações, Deus trabalhou para alcançar o homem de diferentes maneiras. “Havendo Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho” (Hb 1.1). Só pode haver comunicação quando ambas as partes, de transmissão e recepção estão abertas. Jesus é o meio pelo qual o homem pode ter acesso de comunicação de volta com o Pai. Paulo escreve que Jesus veio derrubar o muro da separação que estava entre a criatura e o Criador. O próprio Cristo afirmou: Ninguém vem ao Pai, se não por mim (Jo 14.6). Deus comunica com o homem de várias formas, mas exclusivamente através de sua Palavra. Ela é o meio, o canal pelo qual o homem pode conhecer e discernir a vontade de Deus para sua vida. Ao ter um canal aberto de comunicação com Deus (vertical), é necessário comunicar esta mesma virtude com os homens (horizontal). João escreve: “Se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros” (1 Jo 1.7). Cabe ao crente não só manter o canal de comunicação aberto com Deus, mas também com os irmãos (1Tm 6.18). .

 O CRISTÃO E OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO

Rev. Eronides DaSilva Estados Unidos

Brasileiro, pastor, professor, conferencista e articulista.

Texto Áureo da Lição

 Não porei coisa má diante dos meus olhos; aborreço as ações daqueles que se desviam; nada se me pegará (Salmo 101.3)


Hino sugerido para abertura da Escola Dominical: CONSAGRADO AO SENHOR, número 432 da Harpa Cristã.

 
1. A IMPACTAÇÃO DA MÍDIA NA VIDA DO CRISTÃO
Naquilo que ouvimos: Dt 15.5; Ap 2.7.
Naquilo que vemos: Sl 8.3; 1 Jo 1.3.
Naquilo que lemos: At 8.30; Ap 1.3.
2. A ABSORÇÄO  DA MÍDIA NA VIDA DO CRISTÃO
Retenção das informações absorvidas: Dt 31.12,13; Fp 4.9.
Comparação das informações absorvidas: Jó 42.5; 1 Co 2.13.
 Imagem das informações absorvidas: 2 Tm 3.14; Hc  2.2.
3. A MOTIVAÇÃO DA MÍDIA NA VIDA DO CRISTÃO
Motivando no que anelamos ver: Ec 8.9; Sl 66.5.
Motivando no que gostamos de falar: Lc 6.45; Tg 3.10.
Motivando no que estamos ávidos a ouvir: Pv 13.8b; Is 6.9.

 

 

Texto da Lição:

Deuteronômio 7.26

26 Não meterás, pois, abominação em tua casa, para que não sejas anátema, assim como ela; de todo a detestarás e de todo a abominarás, porque anátema é.

Salmos 101.3

3 Não porei coisa má diante dos meus olhos; aborreço as ações daqueles que se desviam; nada se me pegará

Isaías 5.20

20 Ai dos que ao mal chamam bem e ao bem, mal! Que fazem da escuridade luz, e da luz, escuridade, e fazem do amargo doce, e do doce, amargo!

(ARC)