Estátua de Sal
Antônio
Carlos Barros
Brasil |
Brasileiro,
pastor e professor. |
Ló, sobrinho de Abraão, morava com sua
família em Sodoma, cidade famosa por seus pecados. A imoralidade
era tamanha que Deus resolveu destruir a cidade toda. Todavia,
atendendo à oração de Abraão, o Senhor poupa a família de Ló e
através do anjo fornece a seguinte orientação: "Quando
estiverem fugindo, correndo da destruição, não olhes para trás".
A mulher de Ló parece que não entendeu bem o recado de Deus.
Cuidando apenas dos seus interesses, das suas paixões e pouca
importância dando à sua vida, essa mulher veio a se tornar uma
estátua de sal, não acreditando nas promessas de Deus para o um
novo futuro. Preferiu olhar para trás, para as coisas que ela não
mais desfrutaria. Aquela estátua na montanha tornou-se um
monumento à falta de fé, a estátua de uma pessoa incrédula, para
que todos pudessem se lembrar de que é necessário exercitar a fé
no Deus que fala, que age e deseja que nós o levemos a sério.
Quantas pessoas estão no processo de petrificação, sendo
esculpidas com o formão da incredulidade e tornando-se estátuas de
sal! Você pode perguntar: é possível que eu me torne uma estátua
de sal? Não só é possível, como há muitas pessoas tornando-se uma
exatamente agora. Monumentos da incredulidade são formados por
pessoas que não acreditam no poder de Deus, pessoas que não
acreditam que este Deus que fala, vai agir. Por isso, devemos ter
o cuidado para que não venhamos a nos tornar uma estátua de sal, e
o nosso cristianismo venha ser tão somente um monumento da alma
incrédula e passemos para a história, como alguém semelhante à
mulher de Ló: Ouviu, mas não creu. Se você está num processo de
petrificação, transformando-se em uma estátua, ore a Deus para que
ele possa quebrar isso e peça a Ele uma nova vida, peça um
espírito vivificante no seu coração, para que você não olhe para
trás, mas olhe para frente e caminhe com fé e segurança sabendo
que Deus tem o melhor para a sua vida.
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Contenda
Marcello
Zorzi
Portugal |
Brasileiro, professor e missionário probatório. |
Alteração, controvérsia, debate, disputa, litígio,
demanda
ou
guerra.
Segundo a definição, a contenda pode vir como fruto
de uma discórdia entre duas ou mais pessoas, entre
dois ou mais grupos.
Ao lermos a carta do Apóstolo Paulo
aos Gálatas no capítulo cinco, vemos a contenda como
obra da carne em muitas palavras sinônimas como:
inimizades, porfias, emulações (rivalidades),
pelejas e dissensões. A contenda,
portanto, é fruto da natureza pecaminosa que está no
homem.
Deus não criou o homem para que este contendesse com
o seu próximo mas para que amasse a seu próximo.
Há
uma antagonia entre a contenda e o amor.
Basicamente a contenda vem pelo homem buscar o seu
próprio interesse, o amor ao contrário,
pois “não busca
os seus interesses" (1
Co 13.5). Ao lermos sobre a
contenda entre os pastores de Abrão com os pastores
de Ló vemos que o problema básico era que tanto um
quanto outro queriam habitar em um lugar que não
podia conter a todos, era um conflito de interesses
(Gn 13.6,7).
Outro antagonismo entre a contenda e o amor está em
sabermos que a contenda é inflamada pelo ódio (Pv
10.12a, 30.33), enquanto o amor promove a união (At
2.44;
1
Jo 4.7). O ódio no coração pecaminoso do
homem busca as mais diversas diferenças entre o
próprio ser humano para incitar contendas e colocar
pessoas ou grupo de pessoas umas contra as outras.
Mas o amor de Deus
é aquele que nos ensina que todos somos criados com
igual capacidade independentemente de raça, cultura
ou condição social. E esse amor prova-nos isso ao
colocar juntos em um só grupo o varredor de rua com
o gerente do banco, o Iraquiano com o Americano, o
formado em engenharia nuclear com o analfabeto. Esse
grupo é chamado Igreja que, mesmo mostrando que há
diferenças entre os homens, também mostra que elas
não são motivo para qualquer contenda.
A Bíblia ainda nos
ensina que as pessoas altivas são grandes
levantadoras de contendas (Pv 13.10a; 28.25a). Uma
vez que não conseguem se humilhar nunca
concordam
com nada.
Não sejamos contenciosos!
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