Fort Lauderdale, Flórida, 25 de Agosto de 2002 Ano X  Lição Nº 34


 

A melhor Oferta!

Rev. Eronides DaSilva Brasil

Brasileiro, pastor, conferencista, professor e escritor.

A exemplo do contexto bíblico nós perfeitamente compreendemos que o problema da oferta de Caim não estava na oferta em si mas com que coração ele apresentou aquela oferta a Deus; o problema não estava no que se via, mas no que se não via .  Deus nunca rejeita uma oferta feita a Ele de coração,  pois uma oferta de coração é dada, entre outras qualidades, do melhor que nós temos quando não é tudo o que nós temos.  Nos tempos que Jesus estava nesta terra ele viu uma viúva apresentar a Deus uma moeda de pouco valor como oferta enquanto muitos outros apresentavam quantias de grande valor. Jesus porém disse que aquela viúva havia dado a maior oferta não somente por que ela havia dado tudo o que tinha, mas também por que o fizera de todo coração.  Em outra oportunidade Jesus viu dois homens orando a Deus,  um falava ao Senhor de seus jejuns e benevolências enquanto o outro pedia misericórdia a Deus por reconhecer que era pecador. Jesus disse que somente o que pedia misericórdia saiu justificado,  exatamente porque aquele homem colocou diante de Deus o seu coração, sem disfarçar o seu pecado com jejuns e esmolas.  O primeiro grande problema do homem é conseguir apresentar uma oferta verdadeiramente a Deus;  o segundo é, quando ele consegue apresentar uma oferta a Deus,  poder fazê-la de coração.  Deus quer um sacrifício sincero de nós,  voluntário e não um sacrifício que ouvimos que deveríamos fazer.  Quando sinceramente apresentamos o melhor que temos diante de Deus e voluntariamente então estaremos apresentando diante dele um sacrifício de todo nosso coração.  Caim não podia ter oferecido outra coisa do que tinha a Deus do que o fruto da terra pois era este o seu trabalho, e Deus não o teria rejeitado se tivesse sido feito de coração.  Quando Deus diz a Caim "Se bem fizeres, não haverá aceitação para ti?"  Ele estava se referindo exatamente a forma como Caim apresentou a sua oferta e não o que ele ofereceu, pois disse que a aceitação seria para Caim e não para a oferta: ACEITAÇÃO PARA TI. O texto de Gênesis diz que "…atentou o Senhor para Abel e para sua oferta", ou seja, atentou o Senhor primeiro para o coração de Abel.  Além do homicício,  a própria forma como Caim responde a Deus nos mostra que o seu coração não era reto e não poderia oferecer algo que agradasse a Deus ainda que oferecesse ovelhas (Gn 4.9,13).  Não podemos esquecer que Caim até mesmo desprezou o conselho do Senhor que queria que Caim apresentasse a Ele um sacrifício agradável,  Deus queria abençoá-lo (Gn 4.7).

 

Morte

Pedro Pereira Estados Unidos

Português, seminarista e diretor sonotécnica.

Desde os primórdios da humanidade que a morte tem sido um dos temas mais preocupantes e enigmáticos do ser humano, o qual tem provocado temor e receio. A morte pode-se definir como o findar de todas as funções vitais de um ser, ou seja, é o cessar da vida. Sabemos que Deus é quem dá a vida e a toma (I Sm 2.6), e como tal achamos que ninguém tem o direito de tirar ou de pôr em perigo a vida de outro. Este era o sexto mandamento do Decálogo: “Não matarás” (Ex 20.13). O apóstolo Paulo diz na sua carta à Igreja de Roma, que “por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte” – Rm 5.12, e sabemos através do estudo da Hamartiologia que esse é um dos efeitos do pecado. A Bíblia explica que a morte é resultado do pecado, e assim sendo existem três tipos de morte: a morte física, a morte espiritual e a morte eterna. A morte física diz respeito ao findar da vida material, do organismo e dos órgãos vitais que compõem o corpo. Enquanto que a morte espiritual iniciou com a queda do homem no jardim do Éden, em que teve como conseqüência estes três efeitos: 1º A separação espiritual do homem com o seu criador; 2º A perda de imagem do homem com Deus o seu criador;  3º Morte Eterna - a separação eterna de Deus, pois o homem está morto perante a divindade que o formou. O homem poderá morrer eternamente, se este não se arrepender das suas falhas e pecados, pedir perdão por elas, e aceitar a Jesus Cristo como seu único e suficiente Salvador. Ao fazê-lo recupera a imagem de Deus, ganha comunhão com o seu criador e conquista a vida eterna também conhecida como Salvação. Na Epístola de Tiago, este afirma que o pecado gera a morte (Tg 1.15), e Paulo acrescenta que “o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus, nosso Senhor”.- Rm 6.23. Portanto sabemos que Deus Pai aquele que nos criou não deseja a nossa morte eterna (Jo 3.16), mas antes pelo seu grande amor enviou o seu melhor embaixador, Jesus Cristo nosso Salvador, para que tenhamos vida e vida em abundancia (Jo 10.10), para que não nos percamos, mas possamos viver eternamente (Jo 10.28). Esta promessa é deixada para o povo Judeu que a morte seria derrotada, no livro de Isaías: “Aniquilará a morte para sempre” – Is 25.8, e também em Oséias: “...e os resgatarei da morte” – Os 13.14. Esta benção é igualmente desfrutada por aqueles que são igreja, como escreve Paulo aos irmãos de Corinto: “Tragada foi a morte na vitória” (1 Co 15.54). Esta vitória foi conseguida pelo sangue de Jesus na cruz e através da sua ressurreição (2 Tm 1.10; 1 Co 15.19-22). Concluindo, todos aqueles que forem fieis até à morte (física), estes herdarão a vida eterna (Ap 2.10,11).

O CRISTÃO E A PENA DE MORTE

Vania DaSilva Estados Unidos

Brasileira, missionária, professora e secretária da Igreja.

Texto Áureo da Lição

“E, ouvindo-o Ruben, livrou-o das suas mãos e disse: Não lhe tiremos a vida”
 (Gn 37.21)


Hino sugerido para abertura da Escola Dominical: QUAL O PREÇO DO PERDÃO, 292 da Harpa Cristã.

 

1. A Pena de Morte à Luz da Bíblia
A morte estabelecida por Deus: Ex 21:12,15,16; Nm 35:31.
A morte intencional: Gn 9:6; Ex 20:13; 21:12-14.
 A corrupção da justiça: Lv 20:10; Nm 35:30; Mc 14:55,56; Jo 8:3-5.
2. Três Razões da Pena de Morte
Para manter a ordem: Et 7:8-10
Para criar temor: At 5:5
 Para fazer justiça: Ex 21:24,25
3. A ética da Pena de Morte nos Evangelhos
Procede do coração: Mt 5:21,22; 15:19; At 5:3.
Passível ao perdão: Jo 8:10,11; Lc 7:47,48.
Sugeita à autoridade: Rm 13:1,4; 1Pe 2:13,14.

Texto da Lição:

Exodo 20.13; 21.12,15,16; Mateus 5.17-22; Romanos 13.1,2,4

 Exodo 20.13 Não matarás.
21.12 Quem ferir alguém, que morra, ele também certamente morrerá;
15 O que ferir a seu pai ou a sua mãe certamente morrerá.
16 E quem furtar algum homem e o vender, ou for achado na sua mão, certamente morrerá.

Mateus 5.17 Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas; não vim abrogar, mas cumprir.
18 Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei sem que tudo seja
cumprido.
19 Qualquer, pois, que violar um destes menores mandamentos e assim ensinar aos homens será chamado o menor no Reino
dos céus; aquele, porém, que os cumprir e ensinar será chamado grande no Reino dos céus.
20 Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no Reino dos céus.
21 Ouvistes que foi dito aos antigos: Não matarás; mas qualquer que matar será réu de juízo.
22 Eu, porém, vos digo que qualquer que, sem motivo, se encolerizar contra seu irmão será réu de juízo, e qualquer que chamar a seu irmão de raca será réu do Sinédrio; e qualquer que lhe chamar de louco será réu do fogo do inferno.

Romanos 13.1 Toda alma esteja sujeita às autoridades superiores; porque não há autoridade que não venha de Deus; e as autoridades que há foram ordenadas por Deus.
2 Por isso, quem resiste à autoridade resiste à ordenação de Deus; e os que resistem trarão sobre si mesmos a condenação.
4 Porque ela é ministro de Deus para teu bem. Mas, se fizeres o mal, teme, pois não traz debalde a espada; porque é ministro de Deus e vingador para castigar o que faz o mal.
(ARC)