Nossos Desviados!
Rev.
Ricardo César
Brasil |
Brasileiro,
pastor, professor e articulista. |
"Eu de muito boa vontade gastarei
e me deixarei gastar pelas vossas almas, ainda que,
amando-vos cada vez mais, seja menos amado." (Coríntios
12.15).
O
princípio do mundo é alegrar-se com a queda do
outro, mas o caráter de Cristo, em nós, naturalmente
deve nos incomodar a restaurar o nosso irmão,
sempre
que ele cair. Por isso, um cristão maduro jamais
deve agir precipitadamente, sob pena de faze-lo por
si só, e não pelo Espírito Santo. Seja qual for o
motivo da queda, nosso primeiro passo não deve ser
confrontar ou desprezar quem caiu, ou pior, fazer de
conta que não é conosco. Não há nada mais
anti-cristão do que a indiferença. Todo crente é
também um
restaurador!
Restaurar vidas caídas é lutar pelo que acreditamos
pertencer a Deus. É zelo e amor pelo que Ele mesmo
separou para Si. É jamais olhar um "irmão pecador"
como se ele não fosse mais irmão; é enxergá-lo como
um irmão que precisa deixar o pecado. Só nos
pautando pelo amor divino podemos ajudá-lo a
render-se à força do arrependimento para que prove
do perdão do Senhor, que é capaz de anular qualquer
peso do pecado. Não podemos trocar a oportunidade de
ser bênção, pela comodidade de viver falhando. No
"Corpo de Cristo", falha quem não faz nada! Jesus
não nos chamou para Si com o propósito de nos dar o
Céu e esperá-lo em estado de "eterna férias
espirituais", mas para vivermos como, de fato,
espirituais, refletindo o Seu caráter. É bom
"lembrar" das nossas falhas pessoais, e da forma
como Jesus nos tratou, apesar delas. Ele tem nos
perdoado diariamente, muitos pecados que somente Ele
e nós conhecemos. Pense nisso antes de se posicionar
diante de um irmão temporariamente
desviado!
Se estamos de pé, é por pura misericórdia; se
conseguimos andar, é unicamente movidos por Deus.
Além do Espírito Santo, não há nada em nós que nos
firme! Sem Ele, somos como papel sujo, mesmo que de
seda, somos seda suja. Quem somos nós, para olhar o
caído como uma caso perdido? A vida Cristã é uma
semeadura constante: semeamos a Palavra, que gera
Vida, que brota nos corações dos que são dele. Daí
para frente, nos tornamos como que "jardineiros" uns
dos outros, do Seu Jardim (a Igreja), para cuidarmos
das plantinhas que nascem da Boa Semente.
Enquanto "jardineiro", cuide dedicadamente do jardim
(Igreja) como um todo. O alvo da nossa caminhada é a
santificação, tanto pessoal como coletiva. Deus não
descarta ninguém que antes tenha resgatado. Nosso
papel é confiar, insistir, persistir, suportar, e
até brigar, se for preciso, pelos nossos
fracos na fé,
pelos nossos
desviados,
dentro ou fora da congregação!
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Divórcio
Mbaxi
Cabral
Estados Unidos |
Angolano, músico e seminarista. |
Palavra proveniente do latim “Divortiu”,
que significa dissolução legal do casamento. As
palavras sinônimas tais como separação, desunião,
desavença
e
desinteligência,
expressam
o ato de
divorcio em diferentes hábitos. A
Bíblia
Sagrada no
Velho
Testamento relata duas situações na qual o
divorcio não
é
aceitável: 1) Acusação falsa de
infidelidade por parte de um dos cônjuges (Dt
22.13-19); 2) Relacionamento intimo entre um jovem
e uma jovem virgem, em que o pai do jovem o tivesse
compelido a casar-se com ela. (Dt 22.28,29). Como
seres humanos sempre existem desentendimentos entre
duas pessoas que vivem juntas por diferentes razões:
mentalidade, ponto de vista, caráter diferente. Mas
mesmo assim, o divorcio não é a solução para
resolver qualquer tipo de problema entre
os
casados,
muito pelo contrário, é a ultima opção dependendo da
situação. O Novo Testamento aborda um fato muito
importante, em que JESUS ensina que o único
motivo que permite a separação entre cônjuges é o
adultério. Qualquer pessoa que separa-se do seu
cônjuge por outra qualquer razão e junta-se com
outra pessoa, ou casa-se com ela, está vivendo em
adultério (Mt 5.32, Mc 10.2-12; ICo 7.2). É
importante salientar que JESUS vai mais a fundo em
suas palavras “Mt 5.28”. Por este motivo,
quando Deus dá as tábuas da lei a Moisés no monte
Sinai, Ele ordenou que não cobiça-se a mulher do seu
esposo (Ex 20:17). Em síntese, Deus em sua lei moral
dada a Moisés nos mostra sua santidade, pela
severidade
da lei que dizia que se alguma mulher
fosse encontrada adulterando seria apedrejada. (Jo
8:3). |