Sabendo Investir!
Pr. Marcos
Amazonas
Portugal |
Brasileiro,
pastor, missionário e articulista. |
"Lança
o teu pão sobre as águas, porque depois de muitos
dias o acharás. Reparte com sete, e ainda até com
oito; porque não sabes que mal haverá sobre a
terra." (Ec 11.1-2)
Todos nós já ouvimos falar de investimento de riscos.
Investimentos que deixam alguns assustados e com
medo de se envolverem porque pode perder tudo.
Contudo, nossa vida é feita de investimentos.
Investimos nas pessoas, no trabalho, nos estudos.
Todos os dias corremos riscos e deles não podemos
fugir. O nosso texto fala justamente sobre esta
atitude, fala de investimentos. Mostra que devemos
ter a coragem de investir nas coisas. Olhando para
este texto encontro lições preciosas. Não quero
falar na questão de resultados financeiros, mas
sobre a vida. Este texto mostra-nos o seguinte: Na
vida precisamos fazer investimentos. Não podemos
ficar parados, com medo da vida. Não podemos ficar
trancados dentro de casa com medo das pessoas.
Precisamos viver, por isso, é preciso investir em
relacionamentos saudáveis. Temos que investir em nós
próprios e nos outros. Há pessoas que não vivem,
apenas sobrevivem porque estão com medo de se
envolver com outras pessoas. Estão isoladas para si
mesmas. Na vida devemos desejar bons resultados dos
nossos investimentos. Ninguém investe sem esperar um
bom resultado. Ninguém gosta de ver um grande
esforço se transformar em fracasso. Por isso, nosso
investimento deve ser bem estruturado. Devemos
esperar que ele dê bom resultado. É necessário
trabalhar para que ele se transforme em algo
extremamente gratificante. Na vida devemos investir
mesmo sabendo que podemos ser atingidos pela
tragédia. Alguém já disse que viver é um risco e eu
concordo plenamente. O versículo dois diz que não
sabemos qual o mal que virá sobre a terra. Por isso
o investimento deve ser diversificado. Devemos
investir em várias áreas, pois se houver uma
tragédia, podemos contar com as outras áreas. Na
vida devemos investir em várias pessoas, dedicar
tempo, ensino e experiência, porque se tivermos uma
decepção com alguma delas, podemos sempre contar com
outras. Não tenha medo de dedicar-se a obra de Deus
ou aos trabalhadores da obra. Dê o seu melhor,
espere que no certo o bom resultado do seu
investimento aparecerá. Não tenha medo das
calamidades. Seja corajoso e faça os seus
investimentos com a sábia liderança do Senhor.
|
Guerra
Pb. Paulo
Renato Alves
Estados Unidos |
Brasileiro,
presbítero, professor e diretor dos jovens. |
As
circunstâncias em que vivia o povo hebreu, levaram-no
a frequentes guerras, e pelas narrativas do Antigo
Testamento se podem conhecer as condições sob as
quais se pelejava nesses tempos. As guerras na
Bíblia Sagrada estavam relacionadas com a defesa e
promoção da justiça e retidão. Quando Israel
guerreava liderada pelo Senhor, estas guerras eram
consideradas santas, pois não somente vinham trazer
o juízo sobre as nações pagãs e pecadoras, como
estabelecer Israel na Terra Prometida e protegê-la
das invasões estrangeiras. Antes das nações pagãs
entrarem em batalha, elas consultavam os seus
oráculos, adivinhos, necromantes e a sorte (1Sm
28.3-10). No entanto, tal atitude era abominação
dentre o povo de Israel, o qual era liderado, e
recebia do Senhor as estratégias de suas batalhas.
Por isso Ele é chamado de "Varão de Guerra". Antes
de sair à luta, Israel consultava a Deus. Se o
conflito não pudesse ser evitado, o povo invocava a
presença e intervenção de Deus. As guerras do Senhor
eram procedidas de ofertas de sacrifício, de
preparação espiritual e toque de buzina. A arca do
concerto muitas vezes era levada na frente da
batalha, simbolizando a presença de Deus no meio do
seu povo. Quando o inimigo fazia uma incursão
repentina, ou quando a guerra principiava
inesperadamente, uma alarma era dado ao povo por
mensageiros a toda parte, ou pelos atalaias nas
torres da cidade. As trombetas de guerra eram soadas,
e os estandartes tremulavam nos lugares mais altos.
A notícia era clamada sobre os montanhas, formando
eco de cume para cume (Jz 3.27; 1Sm 11.7,8). Muitas
vezes Israel se via incurralado pelo inimigo, porém
Deus sempre veio ao seu encontro e trouxe livramento
de forma milagrosa, usando a natureza, seres
angelicais ou mesmo o próprio povo de Deus (Js
10.11; 24.7). Era costume para começar a guerra, dar
um grito ou fazer um alarido. Uma vez vitoriosos, o
povo cantava e dançava em comemoração (Ex 15.1; 1Sm
18.6,7). Após terminada a guerra, monumentos eram
levantados em memória do triunfo obtido (1Sm 7.12).
Os soldados hebreus iniciavam sua carreira aos 20
anos de idade e poderiam lutar até os seus 50 anos.
Alguns poderiam ser isentos da guerra se: 1º
houvesse edificado um casa e não tivesse consagrada-a
ao Senhor; 2º houvesse plantado uma vinha e não
tivesse colhido o seu fruto; 3º estivesse no período
de primeiro ano de casamento; 4º fossem covardes ou
medrosos; 5º fosse levita. |