Fort Lauderdale, Flórida, 30 de Junho de 2002 Ano X  Lição Nº 26


 

Pai Nosso, Que Estás nos Céus!

Rev. Eronides DaSilva Estados Unidos

Brasileiro, pastor, conferecista, professor e articulista.

Quando a nossa lógica de ver as coisas ao nosso redor falha, a de Deus, entretanto, sempre permanece, independente das circunstâncias e meios de comunicação existentes! A comunicação do homem ou mulher de Deus, não necessita ser talhada pelos meios e princípios dos mais eruditos escolásticos da nossa era ou doutra passada para ter sentido e afirmação no que significa e o que tenciona dizer ou fazer! Seria, numa analogia, como um prado que se envolve entre campinas e valados, trazendo assim, uma beleza harmoniosa, que somente o criador pode e sabe fazer. Na oração devocional de Jesus, por exemplo, proferida no Monte das Bem-Aventuranças, uma aparente intrigante colocação deixa o leigo sem entender o que realmente ele queria dizer. Uns sugerem que devemos repeti-la várias vezes até que seja ouvida nos céus; outros, numa ênfase de súplica isolado, de quem às margens da derrota invoca a Deus para uma alternativa de vida mais salutar. Entretanto, os caminhos do Senhor sãos mais altos do que os nossos, e por conseguinte, só poderemos entendê-los e caminhar por eles, quando possuímos a mente de Cristo! Pelo menos essa oração pode ser arranjada em dois episódios indispensáveis à comunicação do homem com Deus: no primeiro, aparece Deus se relacionando conosco; no segundo, nós com ele. O primeiro, é desenvolvido em três pensamentos que colocam a soberania e riqueza de Deus sobre nós: no primeiro, Deus deve ser reconhecido como ele é santificado seja o teu nome; no segundo, Deus deve ter soberania sobre nós venha o teu reino; e no terceiro, seu reino e glória sejam estabelecidos em toda a terra, da mesma maneira como foram nos céus – assim na terra como no céu! No segundo episódio, entretanto, a ordem é inversa, pois uma súplica sempre se inicia do temporal para o perene; sempre se inicia colocando as nossas debilidades e pobrezas à mercê da majestosa bondade de Deus: no primeiro pensamento, ele sugere que tenhamos nossas necessidades supridas – o pão nosso de cada dia; no segundo, que sejam retiradas as nossas sequelas emocionais e culpas passadas – perdoa as nossas dívidas; e no terceiro pensamento, o homem eleva seu olhar para o céu, e vislumbra de onde pode vir o seu socorro espiritual para perdão e livramento dos seus pecados presentes e futuros – nãos nos induzas à tentação, mas livra-nos do mal (Mateus 6.9-13)! A doxologia deste célebre modelo de oração de Jesus, é que tenhamos sempre em mente que ele é soberano e nós permanentemente dependentes dele! Por isso amados da Betânia, nunca passe por nosso pensamento que possamos fazer alguma coisa sem sua magna presença e cooperação – porque sem Ele nada podemos fazer!

Escatologia

Pedro Pereira Estados Unidos

Português, seminarista e diretor da sonotécnica.

Escatologia é a ciência que estuda a profecia bíblica, ou seja, é a doutrina dos acontecimentos futuros. A palavra Escatologia é uma palavra derivante do grego, e composta por dois vocábulos “escathos” que significa últimas coisas e “logos”, que significa estudo ou ciência. Os principais temas estudados na Escatologia são: 1º O Arrebatamento – um dos eventos mais esperados pela Igreja. Jesus disse: “Vou preparar-vos lugar… virei outra vez e vos levarei” (Jo 14.3). O Arrebatamento ou segunda vinda de Cristo está dividida em duas fases distintas: a primeira para a Igreja, que é interpretada por Parousia – vinda subta, inesperada (ITs 4.15); a segunda para Israel, que é interpretada por  Epiphaneia – manifestação, aparecimento, vir à luz (2Ts 2.8). 2º Tribunal de Cristo – tribunal que não será para condenação, mas de avaliação, onde Cristo irá julgar as obras daqueles que foram arrebatados e lhes dará o galardão (2Co 5.10). 3º Grande Tribulação – período de 7 anos, também conhecido como a última semana de Daniel, onde a humanidade sofrerá a ira de Deus. A Grande Tribulação será dividida em duas fases de 3 anos e meio (Dn 9.25-27). A primeira será de falsa paz, e a segunda onde haverá a perseguição do Anticristo contra o remanescente de Israel. 4º Guerra do Armagedom – guerra que se dará contra Israel no Megido pelos exércitos mundiais juntamente com o Anticristo. No momento em que Israel se encontre encurralado de todos os lados na planície do Megido, Cristo, virá ao seu livramento. Neste momento de aflição, os judeus, finalmente reconhecerão o Messias, e virão as marcas de sua crucificação (Zc 13.6). 5º Milênio – período de 1000 anos o qual terá como Rei e Senhor, Jesus Cristo. Fará parte do Reino Milenial de Cristo, o remanescente de Israel, a Igreja glorificada, e as Nações que ajudarem a Israel (Ap 20.7,8). Neste período de 1000 anos, Satanás será preso no abismo (Ap 20.1-3). 6º Trono Branco – julgamento final de todos aqueles que não tiveram seus nomes escritos no Livro da Vida. Todos que morreram sem Cristo, desde os tempos primórdios haverão de ressuscitar e se apresentar diante do trono de Deus. Por não terem seus nomes escritos no Livro da Vida, estas pessoas serão jogadas no lago de fogo e enxofre, juntamente com Satanás e seus anjos, para ali estarem eternamente – esta é a segunda morte (Ap 21.11-15). 7º Novo céu e nova terra - depois de tudo terminado, Deus fará todas as coisas novas, e os fiéis habitarão em seu lar eterno com Cristo (Ap 21.1-8). Os livros de maior valor escatológico são os de Daniel, Ezequiel (Velho Testamento) e Apocalipse (Novo Testamento). Jesus, exortou e descreveu sobre alguns eventos escatológicos (Mateus capítulos 24 e 25; Marcos 13 e Lucas 21), como também o Apóstolo Paulo em suas cartas à Igreja de Tessalônica.

O FUTURO DE ISRAEL

Miss. Vania DaSilva Estados Unidos

Brasileira, missionária, professora e secretária da Igreja.

Texto Áureo da Lição

E, assim, todo o Israel será salvo, como está escrito: De Sião virá o Libertador, e desviará de Jacó as impiedades. (Rm 11.26)


Hino sugerido para abertura da Escola Dominical: JESUS CHOROU SOBRE JERUSALEM, 461 da Harpa Cristã.

  Ouça a Mensagem da Semana no Púlpito

1. Importância da Escatologia Bíblica
Sua base teológicaDn 9.25-27; Ap.1.8; 1Pe 1.19; 2.11;1Jo 2.18; Ef 2.11-19
Sua base profética: Zc 13.7; Ml 3.2; Mq 5.2; Zc 4.2; Dn 9.26; Gn 3.15
Sua base histórica: Mt 24.4-35; 36-51; 25.31-46; 21.43; Lc 21.24; At 1.6
2. Restauração de Israel no futuro
Pregadores do Evangelho do Reino: Mt 24.14; Ap 7.3,4
Reconhecimento do Messias: Zc 12.10; 13.6,9; Is 49.8
Jerusalem, a capital mundial: Mq 4.2; Sf 3.13,20; Is 2.3,5; 60.1,3; 66.20; Zc 14.16
3. Israel no Milênio
Israel voltará a realizar seus rituais:  Ez 45.21; 46.21; Is 66.21-23
Israel possuirá todo o seu termo: Gn 15.18; Ex 23.31; Gn 17.8; Is 19.21-25
Israel será uma bênção para as nações: Ez 43.4; Is 40.5; 35.2b; 2.3; 60.3

Texto da Lição:

Oséias 14.1-9

 Oséias 14.1 Converte-te, ó Israel, ao SENHOR, teu Deus; porque, pelos teus pecados, tens caído.
2 Tomai convosco palavras e convertei-vos ao SENHOR; dizei-lhe: Expulsa toda a iniqüidade e recebe o bem; e daremos como
bezerros os sacrifícios dos nossos lábios.
3 Não nos salvará a Assíria, não iremos montados em cavalos e à obra das nossas mãos não diremos mais: Tu és o nosso Deus; porque, por ti, o órfão alcançará misericórdia.
4 Eu sararei a sua perversão, eu voluntariamente os amarei; porque a minha ira se apartou deles.
5 Eu serei, para Israel, como orvalho; ele florescerá como o lírio e espalhará as suas raízes como o Líbano.
6 Estender-se-ão as suas vergônteas, e a sua glória será como a da oliveira, o seu odor, como o do Líbano.
7 Voltarão os que se assentarem à sua sombra; serão vivificados como o trigo e florescerão como a vide; a sua memória será como o vinho do Líbano.
8 Efraim dirá: Que mais tenho eu com os ídolos? Eu o tenho ouvido e isso considerarei; eu sou como a faia verde; de mim é achado o teu fruto.
9 Quem é sábio, para que entenda estas coisas? Prudente, para que as saiba? Porque os caminhos do SENHOR são retos, e os justos andarão neles, mas os transgressores neles cairão.


(ARC)