Fort Lauderdale, Flórida, 23 de Junho de 2002 Ano X  Lição Nº 25


 

Pai Nosso, Que estás nos Céus!

Rev. Eronides DaSilva Estados Unidos

Brasileiro, pastor, conferecista, professor e articulista.

Quando a nossa lógica de ver as coisas ao nosso redor falha, a de Deus, entretanto, sempre permanece, independente das circunstâncias e meios de comunicação existentes! A comunicação do homem ou mulher de Deus, não necessita ser talhada pelos meios e princípios dos mais eruditos escolásticos da nossa era ou doutra passada para ter sentido e afirmação no que significa e o que tenciona dizer ou fazer! Seria, numa analogia, como um prado que se envolve entre campinas e valados, trazendo assim, uma beleza harmoniosa, que somente o criador pode e sabe fazer. Na oração devocional de Jesus, por exemplo, proferida no Monte das Bem-Aventuranças, uma aparente intrigante colocação deixa o leigo sem entender o que realmente ele queria dizer. Uns sugerem que devemos repeti-la várias vezes até que seja ouvida nos céus; outros, numa ênfase de súplica isolado, de quem às margens da derrota invoca a Deus para uma alternativa de vida mais salutar. Entretanto, os caminhos do Senhor sãos mais altos do que os nossos, e por conseguinte, só poderemos entendê-los e caminhar por eles, quando possuímos a mente de Cristo! Pelo menos essa oração pode ser arranjada em dois episódios indispensáveis à comunicação do homem com Deus: no primeiro, aparece Deus se relacionando conosco; no segundo, nós com ele. O primeiro, é desenvolvido em três pensamentos que colocam a soberania e riqueza de Deus sobre nós: no primeiro, Deus deve ser reconhecido como ele é santificado seja o teu nome; no segundo, Deus deve ter soberania sobre nós venha o teu reino; e no terceiro, seu reino e glória sejam estabelecidos em toda a terra, da mesma maneira como foram nos céus – assim na terra como no céu! No segundo episódio, entretanto, a ordem é inversa, pois uma súplica sempre se inicia do temporal para o perene; sempre se inicia colocando as nossas debilidades e pobrezas à mercê da majestosa bondade de Deus: no primeiro pensamento, ele sugere que tenhamos nossas necessidades supridas – o pão nosso de cada dia; no segundo, que sejam retiradas as nossas sequelas emocionais e culpas passadas – perdoa as nossas dívidas; e no terceiro pensamento, o homem eleva seu olhar para o céu, e vislumbra de onde pode vir o seu socorro espiritual para perdão e livramento dos seus pecados presentes e futuros – nãos nos induzas à tentação, mas livra-nos do mal (Mateus 6.9-13)! A doxologia deste célebre modelo de oração de Jesus, é que tenhamos sempre em mente que ele é soberano e nós permanentemente dependentes dele! Por isso amados da Betânia, nunca passe por nosso pensamento que possamos fazer alguma coisa sem sua magna presença e cooperação – porque sem Ele nada podemos fazer!

Aliança

Neuza Rocha Estados Unidos

Brasileira, professora e seminarista.

Vocábulo hebraico - berith, que designa-se como pacto ou concerto. As alianças bíblicas iniciam-se desde a criação. A primeira delas é a aliança Edênica (Gn 2.17). Após o pecado do homem contra uma ordem específica de Deus, este passou a conhecer o bem e o mal. Ainda depois de haver desobedecido, Deus faz uma aliança com Adão. A primeira ocorrência da palavra pacto está em Gênesis 6.18, quando Deus faz uma aliança com Noé - “Mas contigo estabelecerei o meu pacto (ou concerto)". Após o dilúvio Deus fez aliança com Abraão, quando promete que nele, seriam benditas todas as nações da terra (Gn 12.2,3; 18.18; Hb 6.13-14). Tempos mais tarde, Deus volta a renovar o seu pacto com o povo de Israel, através da pessoa de Moisés (Ex 6.7,8). Deus queria que Israel, o povo escolhido, fosse luz para os gentios (Is 49.6; At 13.46,47). Deus ainda faz aliança com seu servo Davi, prometendo-lhe que não faltaria rei que se assentasse no seu trono. A evidência das Escrituras Sagradas mostram que Deus em todas as suas alianças, demonstrou sua soberania, amor, benignidade e solicitude redentora pela humanidade. O propósito de Deus sempre foi estar em comunhão com o homem a quem ele criou. Como o homem é falho, Deus estabeleceu uma nova aliança (Hb 12.24). Esta, foi anunciada pelos profetas (Jr 31.31-34) e seria uma aliança eterna (Is 55.3; Hb 9.15). Jesus Cristo, o ungido de Deus, através do seu sangue, assegura a todos que se chegam à  Ele um novo concerto (Mt 26.28; Hb 9.22). Pois Ele próprio, é o Mediador da nova aliança (Hb 12.24; 8.6).

 

JEOVÁ É O DEUS DA ALIANÇA

Mbaxi Divaldo Cabral Estados Unidos

Angolano, seminarista e músico.

Texto Áureo da Lição

E eu apareci a Abraão, e a Isaque, e a Jacó como o Deus Todo-Poderoso; mas pelo meu nome, o SENHOR, não
lhes fui perfeitamente conhecido. (Ex 6.3)


Hino sugerido para abertura da Escola Dominical: UNIÃO DO CRENTE COM SEU SENHOR, 145 da Harpa Cristã.

  Ouça a Mensagem da Semana no Púlpito

1. Razões da aliança divina
Devida a queda do primeiro Adão: Gn 3.6-7; Rm 5.12; 1Co 15.22,45
Devido o amor de Deus pela humanidade: Jo 3.16; Ex 18.8; 2Rs 8.19
Devido a sua misericórdia: 2Sm 24.14; Nm 9.17-19; Lm 3.22; Lc 1.50
2. Pactos entre Deus e o homem
No Éden, com Adão e Noé: Gn 3.14-19; 7.21-24; 6.18-21; 9.9-17
Com Abraão, Moisés e Davi: Gn 15.8-18; 17.6-8; Ex 2.25; Dt 4.37; 2Sm 7.12-17
A nova aliança: Gl 4.4; Hb 9.26
3. Benefícios inerentes a nova aliança
Restauração da nação de Israel:  Ez 37.1-14; Is 43.5-6; 51.4
Aquisição da Igreja através do segundo Adão: Jo 1.12; 1Co 15.22; Ef 5.24-27
Vida eterna para os fiéis: At 4.12; Hb 5.9; 9.11-12; Jo 5.24

Texto da Lição:

Oséias 12.1-10

 Oséias 11.1 Efraim se apascenta de vento e segue o vento leste; todo o dia multiplica a mentira e a destruição, e fazem aliança com a
Assíria, e o azeite se leva ao Egito.
2 O SENHOR também com Judá tem contenda e castigará Jacó segundo os seus caminhos; segundo as suas obras, o  recompensará. 3 No ventre, pegou do calcanhar de seu irmão e, pela sua força, como príncipe, se houve com Deus. 4 Como príncipe, lutou com o anjo e prevaleceu; chorou e lhe suplicou; em Betel o achou, e ali falou conosco; 5 sim, com o SENHOR, o Deus dos Exércitos; o SENHOR é o seu memorial.
6 Tu, pois, converte-te a teu Deus; guarda a beneficência e o juízo e em teu Deus espera sempre.
7 É um mercador; tem balança enganadora em sua mão; ele ama a opressão. 8 E diz Efraim: Contudo, eu tenho-me enriquecido, tenho adquirido para mim grandes bens; em todo o meu trabalho, não
acharão em mim iniqüidade alguma que seja pecado.
9 Mas eu sou o SENHOR, teu Deus, desde a terra do Egito; eu ainda te farei habitar em tendas, como nos dias da reunião solene. 10 E falarei aos profetas e multiplicarei a visão; e, pelo ministério dos profetas, proporei símiles.


(ARC)