Fort Lauderdale, Florida, 23 de Dezembro de 2001 Ano IX  Nº 52


 

Osama Bin Laden não está só!

Rev. Eronides DaSilva U.S.A.

Brasileiro, pastor, professor, conferencista  e escritor.

Osama bin Laden, árabe, milionário e herói da fé muçulmana, infelizmente não está só como imaginou a Casa Branca. Na América Latina e do Norte, na Europa, na Oceania, na Ásia e no Oriente Médio, há um coro, uma milícia que está pronta para alinhar-se numa guerra insana, global  e atroz a que ele se propôs: destruir a Israel, a igreja e aos Estados Unidos. Dos milhares Talibãs acossados nas cavernas de Tora-Bora, no Afeganistão, aos 40 mil Latinos-Mulçumanos nos Estados Unidos, a John Walker Lindh, um discidente Taliban-Americano aprisionado em Kandahá, aos milhares dos seguidores de Alá na terra do Tio Sam e os assediados brasileiros da novela O Clone da TV Globo, todos são unânimes em dizer que Osama bin Laden não está —  ele é a incarnação renascentista de  Maomé, o chefe supremo do Jihad, um porta-voz infernal! Mas o Ocidente, nomeadamente a diplomacia Americana, insiste em afirmar que a guerra não é contra o Islamismo e sim contra o terrorismo — não é contra a casa e sim contra o dono da casa! Paradoxal, não é? Pois não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas sim contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes da trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais”  (Efésios 6:12)! Hoje, o Presidente George Walker Bush dotado de muito carisma e tato diplomático, tem celebrado o Ramadã para alegria dos mulçumanos e tranquilidade dos advogados de John Walker Lindh, o traidor da pátria Americana. Entretanto, voltando nossa memória aos anos de 1964, temos ainda fresco em nossas memórias as decisões do boxista, gozador e racista Cassius Clay, em confrontar a Lei e os legados Americanos, evadindo-se do serviço militar por sua patética adesão ao Islamismo.  À guisa da sua eufêmica nova fé islâmica, ele troca seu nome para Muhammad Ali — o campeão! Pela primeira vez na história americana, a fé islâmica é infundida nas mentes, atraindo assim, a admiração dos jovens à coragem, rebeldia e orgulho racial do ativista campeão. A indústria cinematográfica de Hollywood, patrocinadora dos engenhos assediadores da juventude ocidental, endeusa seu nome na película O Campeão, que, ironicamente, estreia neste Dezembro em solo Americano. Não chega a ser patético? O devastador dos valores tradicionais dos anglo-saxissônicos no Novo Mundo, acende no coração dos afro-americanos um tom hostil e rebelde. E, para que a plateia ficasse ainda mais corada, Ali já sofrendo do mal de Parkinson, torna-se um herói, quando convidado pelas autoridades para acender a tocha das Olimpíadas de Atlanta, em 1996 — o córrego que tornar-se-ia mais tarde num caudaloso e turvo rio!  Mais tarde, e para nossa derivada sorte, o atual Secretário de Estado Americano, Colin Powell, afirma em Louisville, não ser Cassius Clay um foragido do serviço militar, mas que ele tinha sua opinião pessoal e sabia o que queria. E acrescenta Powell, “admiro isso em um homem”! Mas a Divindade é radical quando aconselha que deve-se apanhar as pequenas raposas porque elas fazem mal as vinhas. E porque não cortamos o mal pela raiz, é que uma dúzia de fanáticos utilizando nossa tecnologia, hospedando-se no paraíso tropical da Flórida e à bordo das nossas aeronaves, insanemente destruíram seis edifícios em Nova Iorque, e mais de três mil vítimas inocentes civis perderam suas vidas em menos de três horas! Sim, Osama bin Laden não está sozinho, e, apesar de sua cabeça está à prêmio por mais de 25 milhões de Dólares auspiciados com dinheiro dos impostos do povo americano, nenhum dos 1,2 bilhões de seguidores do Islamismo e de Alá ousa trair seu líder! Absolutamente, não! Ele não está sosinho nesta luta de classe hostil, como Adolfo Hitler, Benito Musolini, Hirohito, Karl Max e Mao Tsé-Tung nunca estiveram. Atrás deles, além das enfileiradas e pobres criaturas, sempre esteve e estará o comandante em chefe deste mundo o Príncipe das Trevas! Que o Deus El, pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o seu unigênito filho e único verdadeiro Salvador,  guarde a cada remido pelo sangue do Cordeiro, e apresse sua iminente vinda (João 14:1-3)!

arrebatamento

Mbaxi Cabral U.S.A.

Angolano, professor e músico.

Palavra proveniente do verbo arrebatar que significa arrancar, extasiar, levar de repente. No Novo Testamento o termo em questão aparece duas vezes no livro de Atos 10:10 e 11:5, o qual retracta o arrebatamento do apóstolo Pedro em seus sentidos, ou seja, aborda uma visão recebida pelo Apóstolo. Nesta visão Deus confirmava a importância de não fazermos acepção de pessoas quando pregamos o Evangelho. Cornélio que era um homem temente ao Senhor se converte ao Evangelho. Por conseguinte, João também foi arrebatado em Espírito (Ap 1:9,10). Os Livros da Velha e Nova Aliança, também abordam a transladação de Enoque (Gn 5:29; Hb 11:3) e de Elias em um carro de fogo (2 Rs 2:1-11). Desta mesma forma a Igreja (os santos preparados), também será tomada deste mundo, na vinda súbita de nosso Senhor Jesus Cristo, que virá num abrir e fechar de olhos para cumprir a sua promessa tão esperada por aqueles (os fiéis) cujas vestes foram lavadas pelo seu sangue. "Na casa do Pai há muitas moradas...virei outra vez e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver, estejais vós também." (Jo 14.2,3), esta é a esperança de todo crente nascido de novo! Há duas etapas ou fases da Segunda Vinda de Cristo: a primeira é a designada pelo grego como Epiphanéia, uma manifestação súbita e oculta, porém transcedental ou espiritualmente visível para os crentes. Esta vinda será  para os que creram pela fé em Cristo, desde Adão até os fiéis contemporâneos. A segunda é conhecida como Parousia, ou uma manifestação física a qual todo olho verá, e nesta então Jesus virá já com os seus santos (Igreja). Dar-se-á no final da Grande Tribulação, para os remanescentes de Israel que procederão de todos os povos, tribos e nações, e aceitarão a Cristo como o Messias. Os participantes do arrebatamento da primeira fase da Segunda Vinda, serão: os mortos em Cristo (1Co 15.51,52) e os crentes preparados. "Depois nós os que ficarmos vivos, seremos arrebatados" (1Ts 4.17); "nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados." (1Co 15.51). O arrebatamento da Igreja se dará de surpresa (Mt 24.41), quando os nossos corpos serão transformados (1Co 15.53,54), e trata-se de um acontecimento iminente (Ap 22.12). V

A Certeza da Vinda de Cristo

Milton GhigliottyU.S.A.

Americano, professor e membro da Diretoria.

Ouça a mensagem da semana no Púlpito!

Texto Áureo da Lição

 Aquele que testifica estas coisas diz: Certamente, cedo venho. Amém! Ora, vem, Senhor Jesus! (Apocalipse 22:20)


Hino sugerido para abertura da Escola Dominical: CRISTO VOLTARÁ — 123 da Harpa Cristã.

 
1. A certeza da vinda de Cristo
 
Quanto ao arrebatamento: 1Tes 4:17, 5:1; Mt 24:39-44; 2Pd 3:9.
Quanto às Bodas do Cordeiro: Ef 5:22,23; Ap 19:7,8;  21:9 .
Quanto ao Dia do Senhor: Is 13:10-13; Jl 2:1,2; 1Co 1:8; 2Co 2:14.
2. O porque dessa certeza
 
É promessa do próprio Jesus: Jo 14:1-3; Tg1:12; Lc 24:49; Ef 3:6.
Ele virá para os fiéis:  1Tes 4:13,14; Lc 19:17.
Sua palavra é verdadeira: Mt 24:35; Mc 13:31; Jo 10: 27,28; 1Co 1:9 .
 
3. A atitude de expectativa da Igreja
Atenta aos sinais do arrebatamento: Mt 24:5,6; 2Pe 3:3,4; Lc 21:36.
Envolvida no serviço do Mestre: Mt 24:45,46; 25:21-23; Mc 16:15.
Deve estar vigilante:  Mc 13:35; Mt 24:42; Lc 12:37; 1Ts 5:6.
 

Texto da Lição:

 

 

2Pedro 3:3,4,8-10

3 sabendo primeiro isto: que nos últimos dias virão escarnecedores, andando segundo as suas próprias concupiscências 4 e dizendo: Onde está a promessa da sua vinda? Porque desde que os pais dormiram todas as coisas permanecem como desde o princípio da criação. 8 Mas, amados, não ignoreis uma coisa: que um dia para o Senhor é como mil anos, e mil anos, como um dia. 9 O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia; mas é
longânimo para convosco, não querendo que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se.
10 Mas o Dia do Senhor virá como o ladrão de noite, no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se desfarão, e a terra e as obras que nela há se queimarão.
(ARC)