Editorial

UMA NOVA REVOLUÇÃO CULTURAL

Rev. Eronides DaSilva Brasil

Brasileiro, Pastor Fundador do SWM, da IPB e do STB, Presidente Região Sudeste – CONFRADEB, na Flórida, EUA.

Uma nação perde a sua cultura de orígem, se a porcentagem de reprodução familiar chegar a escala mínima de 0.75 por ano. Esta nova perspectiva demográfica, trouxe ao povo Mulçumano o incentivo da imigração em massa dos seus correligionários para o Ocidente, a fim de que nos próximos dez anos, a cultura dominante nesses países hospedeiros seja Islâmica! O suicídio ou o genocídio ficaram fora de moda para essa nova geração Islâmica farta e intelectual! O Jornal Globo abordou o porque deste fenômeno político-espiritual dos Islâmicos: Como em todas as religiões, também no islamismo aquele que morre em defesa de sua fé é considerado um santo, tem lugar na eternidade, como os primeiros mártires cristãos, por exemplo. É a isso que o Alcorão se refere: "E não creiais que aqueles que sucumbiram pela causa de Deus estejam mortos; ao contrário, vivem, agraciados, ao lado do seu Senhor. Estão jubilosos por tudo quanto Deus lhes concedeu da Sua graça" (surata terceira, versículos 169 e 170). O que os terroristas fazem é isso: em vez de chamar o suicida pelo que são, chamam-no de mártir e dizem que ele morreu em defesa da religião, o que não é fato. Pronto, o Paraíso está garantido, a face de Deus será vista e haverá 72 virgens a servir o mártir. Foram os xiitas que reintroduziram a prática do ataque suicida, adormecida desde o século XIII, com o fim da seita dos Hashshashin (no século XVIII, houve surtos em Sumatra e Filipinas). O primeiro ataque contemporâneo aconteceu em 1983, no Líbano, quando o xiita Hezbollah atacou a Embaixada dos EUA. Na época, o líder xiita do Líbano, xeque Muhammad Husein Fadlallah, manifestou reservas contra essa prática, o que levou o grupo a tentar, com êxito, respaldo no Irã. Após a vitória sobre Israel, o Hezbollah diminuiu o número de atentados, mas, em 1993, os sunitas ultra-radicais Hamas e Jihad Islâmica começaram os ataques a Israel. A al-Qaeda foi o último grupo a entrar na arena, em 1998, contra os EUA. A legitimá-los, os sauditas. Em 1989, o xeque Abd al-Aziz Bin Baz, já falecido, mas então a mais alta autoridade islâmica da Arábia Saudita, classificou como uma guerra santa à luta dos palestinos contra Israel, o que abria caminho para que os suicidas fossem considerados mártires combatentes. A comunhão de idéias entre esses grupos, mostra como os interesses políticos tornam os homens mais pragmáticos: os homens-bomba eram jovens, entre 18 e 27 anos, solteiros, desempregados, de famílias pobres, com o secundário completo e que frequentavam escolas religiosas financiadas pelo Hamas. Hoje, enquanto o homicídio e o genocídio não estão descartados de suas metas à destruição de Israel, uma nova ambição, entretanto, preenche o último vazio dos corações malfasejos dessa nova e poderosa elite: a conquista mundial! Sem bombas e cobaias, mas com o pincel e o cinzel da mórbida política de bastidores Ocidental, multiplicam seus correligionários em terras distantes, no berço dos infieis, fazendo-os perder a sua cultura de origem, e aceitar o novo mundo dos rebentos Islâmicos! Entre sete a dez anos, sem contar com os países já sem identidade cultural, colonizados pela velha Europa, a Inglaterra, a França, a Alemanha, Portugal, a Espanha, a Itália, a Austrália e os Estados Unidos da América perderão permanentemente a suas indentidades de origem culturais! A Democracia remanescente e emergente servirá, convenientemente, de plataforma para essa nova ordem mundial teocrática Islâmica, a qual, e felizmente, será fragmentada pela "pedra cortada sem mãos" (Daniel 2.34,35).

Glossário

E G I T O

Vania DaSilva Estados Unidos

Brasileira, Missionária, Professora do SWM e Secretária da BPC, na Flórida - Estados Unidos.

País localizado ao norte da África, centro das mais antigas civilizações do mundo. O Egito estava confinado ao vale do rio Nilo e cercado de deserto. Segundo a Bíblia, Mizraim, de onde advém o nome Egito, era filho de Cão e irmão de Canaã, Pute e Cuse (Gn 10.6). O país estava dividido em duas distintas áreas: O Alto Egito (ao sul), onde Tebes era seu centro principal e o Baixo Egito (ao norte), junto ao delta do Nilo. Segundo o relato bíblico, nesta região do delta estava Gosén, onde o povo israelita se estabeleceu ao peregrinar no Egito por causa da fome (Gn 46-50). Durante 3.000 anos, o Egito foi governado por 31 dinastias, e cada uma com diversas gerações de reis. Estes soberanos egípcios recebiam a designação de faraós. O governo dos faraós terminou oficialmente em 31 a.C., quando o Egito caiu sob o domínio do Império Romano, após a derrota da rainha Cleópatra VII. As dinastias egípcias podem ser agrupadas em três períodos: a do antigo império, do médio e do novo. Durante o período do antigo império (2700-2200 a.C.), o Egito usufruiu de prosperidade; e foi nesta época que as grandes pirâmides foram construídas, para uso como túmulos reais e templos mortuários. Durante o médio império (2116-1638 a.C.) é quando vemos a história de Abraão e posteriormente de José interlaçando a história deste país. O novo império iniciou com a 18º dinastia (1540-1070 a.C), e foi neste período que o Egito atingiu o maior grau de prosperidade, conquista e perfeição nas artes, nas ciências e nas letras. O Egito desenvolveu a escrita em forma de hieróglifos, a fabricação de manuscritos em papiro, a arte de mumificação, a fabricação de vidro, construções de embarcações, o desenvolvimento do calendário, de diferentes sistemas de irrigação, canais e barragens, o desenvolvimento do milímetro, do sistema decimal e o cultivo de linhaça usado para produzir roupa (linho) e cordas, entre tantos outros. Cidades de tesouro foram construídas por Remesses II, o possível Faraó opressor do povo israelita (Ex 1.11). Toda essa gama de ciência, conhecimento, tecnologia e desenvolvimento fizeram parte da educação e preparação de Moisés, o libertador de Israel. A grande fertilidade do Egito devia-se ao rio Nilo, que corre de sul para norte, desaguando no Mar Mediterrâneo, com uma extensão de aproximadamente 6.740 km. Tal era sua importância, que os egípcios o adoravam como deus, assim como Ra (deus sol), Osíris (deus dos mortos) e o próprio Faraó. Os egípcios antigos eram politeístas e seus deuses representavam diversos elementos da natureza. Quando Deus enviou as pragas sobre o Egito, ele não somente mostrou sua grandeza, mas também seu poder acima de todos os deuses. Era costume neste antigo império o uso da magia para evocar os espíritos, lançar sortes ou maldições, e sondar o futuro. Tais mágicos e sacerdotes tinham privilégios na corte, assessorando os governantes em suas decisões e buscando a destruição dos inimigos (Ex 7.10-12,22; 8.7). Ao ser chamado por Deus a voltar ao Egito e dirigir-se a Faraó, Moisés sabia o desafio que lhe esperava. Entretanto, a mão de Deus foi com Moisés, e quando os magos viram que o poder de Deus, excedia ao dos deuses egípcios, só restaram dizer: Isto é o dedo de Deus (Ex 8.19).

Esboço

AS PRAGAS DIVINAS E AS PROPOSTAS ARDILOSAS DE FARAÓ

Vania DaSilva Estados Unidos

Brasileira, Missionária, Professora do SWM e Secretária da BPC, na Flórida - Estados Unidos.



Texto de Memorização
"Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo" (Efésios 6.11).
Texto da Lição

Êxodo 3.19,20; 7.4,5; 8.8,25; 10.8,11,24 (ARC)
3.19 - Eu sei, porém, que o rei do Egito não vos deixará ir, nem ainda por uma mão forte. 20 -Porque eu estenderei a minha mão, e ferirei ao Egito com todas as minhas maravilhas que farei no meio dele; depois vos deixará ir. 7.4 - Faraó, pois, não vos ouvirá; e eu porei minha mão sobre o Egito, e tirarei meus exércitos, meu povo, os filhos de Israel, da terra do Egito, com grandes juízos. 5 - Então os egípcios saberão que eu sou o Senhor, quando estender a minha mão sobre o Egito, e tirar os filhos de Israel do meio deles. 8.8 - E Faraó chamou a Moisés e a Arão, e disse: Rogai ao Senhor que tire as rãs de mim e do meu povo; depois deixarei ir o povo, para que sacrifiquem ao Senhor. 25 - Então chamou Faraó a Moisés e a Arão, e disse: Ide, e sacrificai ao vosso Deus nesta terra. 10.8 - Então Moisés e Arão foram levados outra vez a Faraó, e ele disse-lhes: Ide, servi ao Senhor vosso Deus. Quais são os que hão de ir? 11 - Não será assim; agora ide vós, homens, e servi ao Senhor; pois isso é o que pedistes. E os expulsaram da presença de Faraó. 24 - Então Faraó chamou a Moisés, e disse: Ide, servi ao Senhor; somente fiquem vossas ovelhas e vossas vacas; vão também convosco as vossas crianças.
    1. O CORAÇÃO ENDURECIDO DE FARAÓ
  1. Sua soberba destruiu a nação: Ex 5.2; 10.15; Dn 5.20-23; 2 Cr 32.14,21
  2. Sua mentira destruiu o povo: Ex 8.18,19; 10.7; 12.29; Jo 8.44; At 5.3,4
  3. Sua obstinação destruiu o exército: Ex 14.5-7,17,18; Sl 136.13-15
    2. AS PRAGAS ENVIADAS AO EGITO
  1. Julgando uma nação: Ex 3.7,9; 7.5; 11.9; Gn 19.13,24
  2. Confrontando os falsos deuses: Ex 7.11,12,19,20; 1 Rs 18.21; At 13.9-12
  3. Demonstrando o poder de Deus: Ex 3.20; 11.5,6; 14.30,31
    3. AS PROPOSTAS INIMIGAS AO POVO DE DEUS
  1. A religiosidade em lugar da experiência: Jo 10.26,27; 1 Ts 1.9; Mt 23.27
  2. A tolerância em lugar da santidade: Ex 8.25; Lv 20.26; Hb 12.14; Ef 5.11
  3. A busca do ter em lugar do ser: 1 Tm 6.9,10,17; Fp 3.17-19